UM ESTRANHO NO NINHO
Sinopse: Randle
Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro, simula estar insano para não
trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais, onde estimula os
internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe
Ratched (Louise Fletcher). Mas ele não tem idéia do preço que irá pagar por
desafiar uma clínica "especializada".
Parábola ao mesmo
tempo divertida e apavorante sobre as engrenagens de poder e marginalização,
aliado a interpretações brilhantes de Jack Nicholson e Louise Flethcer nos
papeis principais e direção perfeita de Milos Ferman, que só retornaria a fazer
um feito parecido em Amadeus. O filme também marcaria o primeiro sucesso da
carreira de Michael Douglas (que na época era mais conhecido como filho do lendário
Kirk Douglas), sendo que aqui, estréia no cinema como produtor de produção.
Assistindo atualmente, é de se espantar como o filme não envelheceu nenhum
pouquinho, onde nem mesmo a estética e estilo dos anos 70 é muito sentida,
fazendo parecer com que o filme tivesse sido feito nos dias de hoje. Se por um
lado é dispensável dizer que Jack Nicholson está espetacular em seu papel, é
preciso indispensavelmente lembrar sobre a assustadora atuação de Louise
Flethcer, que muitos cinéfilos consideram a sua personagem (a enfermeira-chefe
Ratched) como uma das melhores vilãs da historia do cinema, mas que
infelizmente, a atriz jamais faria outro desempenho tão memorável como esse.
Estranho no Ninho também
pertence a pequena lista (completada com Aconteceu Naquela Noite e Os Silencio
dos Inocentes), de ter conseguido os cinco principais Oscars (melhor filme,
diretor, roteiro, ator e atriz).
Curiosidade: Existem
rumores de que Jack Nicholson sumiu dois meses antes do início das filmagens e
só foi encontrado quando o elenco chegou ao hospital psiquiátrico onde o filme
seria rodado. O ator se internou como se fosse um paciente com o intuito de se
preparar para o personagem.
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