Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: A Moça do Calendário

Sinopse: Inácio, quarenta anos, é casado, mas não tem emprego fixo. Ex-gari, ele trabalha como dublê de dançarino e mecânico da oficina Barato da Pesada, onde sonha com a Moça do Calendário.

Helena Ignez (O Bandido da Luz Vermelha) é uma das grandes representantes da era de ouro do nosso cinema da resistência, onde a sua atuação transitou entre os períodos do "cinema novo" e "marginal" e se consagrando como um dos grandes nomes do cinema brasileiro. Saudosista daqueles tempos, Ignez se arriscou na direção e surpreendendo com o ótimo Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha. A Garota do Calendário comprova o seu talento por trás das câmeras, onde ela consegue usar uma linguagem cinematográfica do passado, para falar dos altos e baixos dos nossos tempos contemporâneos.
O filme acompanha vida de Inácio (André Guerreiro Lopes), ex-gari, mecânico e dublê de dançarino desmotivado que trabalha numa oficina mecânica e sonha com uma Moça do Calendário (Djin Sganzerla), musa dos seus desejos e fantasias. Inácio, então, começa a transitar entre a realidade e sonhos, onde os seus delírios revelam inúmeras facetas de sua personalidade e da própria realidade em que vive. Caberá ele próprio encontrar um equilíbrio em sua vida, nem que para isso corra o risco de ficar sem ela. 
Helena Ignez já começa o filme com uma estética que remete os tempos em que o cinema brasileiro transitava do "cinema novo" para o "marginal", numa época em que a cultura audiovisual era massacrada pela censura, mas que sobrevivia pela persistência. Essa linguagem cinematográfica da velha guarda, aliás, funciona muito bem nos dias atuais, principalmente pelo fato da trama se situar justamente em tempos pós golpe 2016. Portanto, não se surpreenda em ter a sensação de estar assistindo a novamente uma continuação de O Bandido da Luz Vermelha, pois a intenção é exatamente essa.
Vale destacar a curiosa transição entre a ficção e documentário, já que a trama principal, por vezes, abre o seu espaço para vermos depoimentos das minorias que sofrem o preconceito ontem e hoje no Brasil e que tanto os poderosos tentam negar. Curiosamente, há um paralelo até mesmo com relação ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do qual até hoje, infelizmente, continua não solucionado. Há também um forte discurso político que, curiosamente, ressoa forte nesses tempos de eleição cheia de conflitos. 
As questões direita e esquerda, capitalismo e socialismo, tudo isso e muito mais, é transportado no colo do protagonista Inácio, do qual se apresenta como um trabalhador de esquerda, mas que vive oscilando pelo consumo que tanto almeja. Esse consumo, aliás, é representado pela presença de Djin Sganzerla, cuja sua presença é uma representação dos desejos de Inácio, mas sendo um sonho que se encontra somente numa superfície plástica  e fazendo com que arealidade fale mais alto. Realidade, aliás, elaborada de uma forma criativa no cenário da mecânica onde Inácio trabalha, cuja a presença do seu patrão capitalista, além de uma fotografia em preto e branco propositadamente fria, se torna uma  síntese do que a elite tanto almeja.
A Moça do Calendário é sobre a inquietação e a vida indefinida do brasileiro atual, do qual se encontra com a porta batendo a sua cara e cabe ele saber novamente como reabri-la.   
Onde assistir: Cinebancários: Rua General Câmara, nº 424, centro de Porto Alegre. Horário: 19h.   

Cine Especial: Sonho Cinema & Psicanálise: Parte 2

Nos dias 06 e 07 de Outubro eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre participando do curso Sonho Cinema e Piscanálise, criado pelo Cine Um e ministrado pelo piscanalista Leonardo Della Pasqua. Enquanto os dias da atividade não chegam por aqui eu irei falar um pouco sobre os seis filmes que serão analisados na atividade. 

Mulholland Drive - Cidade dos Sonhos (2001)

Sinopse: Um acidente automobilístico na estrada Mulholland Drive, em Los Angeles, dá início a uma complexa trama que envolve diversos personagens. Rita (Laura Harring) escapa da colisão, mas perde a memória e sai do local rastejando para se esconder em um edifício residencial que é administrado por Coco (Ann Miller). É nesse mesmo prédio que vai morar Betty (Naomi Watts), uma aspirante a atriz recém-chegada à cidade que conhece Rita e tenta ajudar a nova amiga a descobrir sua identidade. Em outra parte da cidade o cineasta Adam Kesher (Justin Theroux), após ser espancado pelo amante da esposa, é roubado pelos sinistros irmãos Castigliane.

Foi a partir desse filme, que conheci finalmente o universo bizarro de David Lynh. Mais precisamente, foi numa edição, da saudosa revista SET (com o ET na capa), em que além da crítica sobre o filme, tinha matéria especial falando um pouco de cada filme que ele criou. Isso foi o suficiente para eu ir à caça, para assistir a essa obra, mas nem imaginava que ela me pegaria de jeito, muito menos ter imaginado se tornando o meu segundo filme preferido da minha vida (perdendo apenas para Blade Runner).

MUITO ALÉM DAS CORTINAS VERMELHAS

Para David Lynch, os filmes não precisam fazer sentido, pois a própria vida não faz. Com essa opinião (e dentre muitas), é o que serve de impulso para ele criar filmes, um tanto que inusitados e diferentes de tudo que se vê por ai e o público há de gostar ou odiar. Quando Mulholland Drive estreou no início dessa primeira década do século 21, acabou não só gerando debates, como inúmeras teorias levantadas em diversas mídias, como a internet por exemplo. Nem mesmo Matrix, com todas as suas engrenagens filosóficas, superou em termos de debates, discutições e teorias levantadas ao longo do tempo. 
Se muitos ficaram admirados com número de buscas na rede para entender os mistérios da série Lost, pode-se dizer que foi Lynch que começou com essa mania. Isso graças ao fato de, não somente esse filme, como também outros de sua filmografia, deixar mais perguntas do que respostas nas mentes das pessoas. Para se ter uma ideia da dimensão do cenário da  época que estreou Mulholland Drive houve muitas salas de cinema, que pediam as pessoas (após terem assistido o filme), para que não contasse os mistérios e revelações da trama para aquelas pessoas que iriam pegar a sessão seguinte. Contudo, Mulholland Drive sendo visto por uma segunda ou terceira vez, consegue matar a charada, o que não quer dizer que tenhamos uma resposta para tudo que é mostrado em cena. Digamos que, do primeiro até o final do segundo ato, estejamos (aparentemente) assistindo uma história com começo, meio e fim. Mas ao surgir o enigmático (e melhor cena) momento do Clube Silêncio de uma forma inesperada, tudo que assistimos até ali é revertido e o cineasta nos joga em uma realidade, da qual num primeiro momento, ficamos sem saber o que esta acontecendo realmente.
Mas o diretor nos deixa a ficar vendo navios? Não exatamente, pois com um belo jogo de câmera, Lynch nos proporciona um passeio por inúmeras pistas que surgem na tela. Mas não espere ele explicando as cenas, pois é a pessoa que irá assistir que terá que fazer um verdadeiro quebra cabeça mental com as cenas que são jogadas para ele, desde personagens chaves que surgem em cena, como determinados objetos simbólicos que aparecem, como uma chave azul e um piano miniatura como exemplo. Além disso, no decorrer da trama, mesmo com poucos recursos, Lynch gosta de brincar com nossa perspectiva, deixando a gente boiando em alguns momentos, fazendo a gente acreditar, que o que estamos vendo é uma coisa, quando na verdade é outra. Bom exemplo disso é quando surge uma cena de uma atriz cantando, no que aparentemente parece ser um palco, mas a câmera afasta e revela ser um estúdio, que por sua vez revela não estar num prédio, mas sim num deserto do entardecer, mas que por fim, quando a câmera finalmente para de se afastar, é revelado que tudo aquilo está num grande estúdio de cinema.
Na época, o filme acabou consagrando, até então a desconhecida atriz Naomi Watts, num papel que exigiu trabalho em dobro e para aqueles que já viram o filme, sabem do que estou falando. O seu desempenho foi tão elogiado, que muitos lamentaram ela não ter sido indicada ao Oscar, o que não quer dizer que não choveram inúmeros convites para filmes, que somente levantariam mais o seu status de ótima atriz, como Senhores do Crime, 21 Gramas, King Kong e dentre outros.  Vale lembrar, que originalmente Mulholland Drive foi realizado para a TV, como filme piloto que daria origem a uma série, mas, como a rede ABC rejeitou o projeto por achá-lo pesado demais, David Lynch decidiu levá-lo ao cinema. A idéia do filme surgiu quando ele visualizou a placa Mulholand Drive, a mítica estrada de Los Angeles, que atravessa as colinas de Santa Mônica, passando por Hollywood até a praia de Malibu, na Costa Oeste. Durante o último Festival de Cannes, Lynch disse que se inspirou na visão da placa sendo iluminada pelos faróis dos carros que passam pela estrada à noite, permeada pela inocência perdida de seus fantasmas que queriam conquistar Hollywood. "Que as pessoas entrem, então, nesta viagem por Mulholand Drive e sintam algo que não se explica", disse o cineasta à rede ABC de televisão.
Mulholland Drive rendeu-lhe indicação ao Oscar de Melhor Direção em 2002 e a conquista da Palma de Ouro na mesma categoria no Festival de Cannes 2001, cujo júri foi presidido pelo próprio Lynch. O filme também foi indicado a quatro Globos de Ouro (Filme-Drama, Direção, Roteiro e Trilha Sonora) e venceu na categoria Melhor Fotografia o Independent Spirit Award, além de ter sido eleito o Melhor Filme de 2001 pelas Associações de Críticos de Cinema de Nova York, Boston e Chicago. Com tudo isso, ao longo do tempo, Mulholland Drive veio a se tornar um dos mais importantes filmes da primeira década do século 21. Um filme que mexe com os sentidos do espectador, o faz pensar e adentrar ainda mais no universo de Lynch. Seja por esse filme, ou por outros de sua (quase) impecável filmografia cheia de mistérios.   

Saiba mais sobre o curso clicando aqui. 

Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

Cine Dica: Em Cartaz: Uma Noite de 12 Anos

Sinopse: 1973, Uruguai. José Mujica (Antonio de la Torre), Mauricio Rosencof (Chino Darín) e Eleuterio Fernández Huidobro (Alfonso Tort) são militantes dos Tupamaros, grupo que luta contra a ditadura militar local. Eles são presos em ações distintas e encarcerados junto a outros nove companheiros, de forma que não possam sequer falar um com o outro. Ao longo dos anos, o trio busca meios de sobreviver não só à tortura, mas também ao encarceramento que fez com que ficassem completamente alheios à sociedade, sem a menor ideia se um dia seriam soltos.

No clássico O dia que Dorival encarou a guarda (1986) de Jorge Furtado, vemos um homem preso numa delegacia militar, implorando para tomar banho, mas que tem os seus pedidos negados. Furioso, ele começa a xingar cada um dos que trabalham no local e escancarando toda a hipocrisia e burocracia que impregna aquele ambiente. Se aquele cenário ainda representava resquícios da nossa ditadura, Uma Noite de 12 Anos nos adentramos no auge do golpe contra o Uruguai, mas do qual a força de vontade de três homens se sobressai contra qualquer fascismo imposto contra eles.
Dirigido por Alvaro Brechner, o filme acompanha a história de três prisioneiros políticos, que sofrem nas mãos de militares. Pertencentes ao grupo Tupamaros, José Mujica (Antonio de la Torre), Mauricio Rosencof (Chino Darín) e Eleuterio Fernández Huidobro (Alfonso Tort) usam todos os métodos para tentar sobreviver a inúmeras torturas psicológicas e solidão ao extremo que vão contra eles. Conforme o tempo passa, eles precisam enfrentar as suas próprias insanidades e se agarrarem no que fazem deles serem homens de verdade.
Alvaro Brechner não tem pressa ao apresentar os seus principais protagonistas, mas sim nos colocando dentro do cenário tenebroso em que eles terão que enfrentar nos próximos doze anos de encarceramento. Aliás, Brechner faz um giro de 360ªgraus naquele ambiente de pouquíssimo espaço, fazendo com que tenhamos uma sensação de claustrofobia e dando um exemplo  do que será o filme nas próximas duas horas. Aliás, o cenário do filme não deve em nada a um filme de terror, pois o horror vindo do próprio ser humano pode ser muito mais implacável do que qualquer vulto demoníaco.
O filme é dividido em inúmeras fases, onde cada um delas vai mudando, conforme os militares vão levando os protagonistas nos mais diversos tipos de prisão e das quais elevam um grau cada vez maior de isolamento. Na medida que a situação vai ficando cada vez pior, os três começam a usar inúmeros métodos de comunicação e para assim não perderem a razão. Não deixa de ser emocionante, por exemplo, as sequências em que vemos os três se comunicando com batidas na parede, ao ponto de chegarem a jogarem xadrez mentalmente através desse método.
Antônio de la Torre, Chino Darín e Alfonso Tort se saem bem em seus respectivos personagens, principalmente o primeiro, pois Torre não fica preso na imagem de José Mujica, mas sim conseguindo elaborar uma interpretação que fala por si e escapando da ala de grandes interpretes mas que não conseguem criar grandes performances quando interpretam personagens históricos. O filme por si só escapa também do óbvio, pois embora saibamos que há uma ditadura esmagando o Uruguai naquele tempo, os eventos do mundo de fora surgem somente como pano de fundo e dando mais destaque ao horror psicológico do qual os personagens vão passando. Porém, Alvaro Brechner  não esconde aquele período por muito tempo e quando ele surge vem de forma implacável, principalmente ao ser representado pelo talento assombroso que é de César Troncoso (O Banheiro do Papa).
Nos derradeiros momentos finais da obra, percebemos que o estado ditatorial pode nos tirar tudo, mas que nunca poderá nos tirar a nossa força e tão pouco a nossa fé. Com uma edição frenética, testemunhamos três pessoas enfrentando as suas próprias mentes, mas se agarrando no que era mais precioso para eles que é o conhecimento. Ao vermos uma planta brotar num lugar mais improvável do filme, nos damos conta que a opressão não mata, mas sim só faz germinar galhos mais fortes contra ela.
Uma Noite de 12 Anos mostra a força de vontade de poucos, mas que pode no futuro mudar a vida de muitos.  

Onde assistir: Cinebancários: Rua General Câmara, nº 424, centro de Porto Alegre. Horário: 15h.  

Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Cine Dicas: Estreias do final de semana (27/09/18)

10 Segundos Para Vencer

Sinopse: Conhecido como Galinho de Ouro por ter sido eleito o maior peso galo da história do boxe, Eder Jofre é considerado um dos maiores boxeadores brasileiros de todos os tempos. Nem a infância difícil no bairro do Peruche, em São Paulo, conseguiu detêm-lo, que se consagrou campeão mundial em 1961, nos Estados Unidos.


A  Fábrica de Nada 

Sinopse: Uma noite, os trabalhadores de uma fábrica de elevadores em Portugal veem as máquinas serem colocadas em furgões e levadas. Sem conseguirem impedir a ação, questionam os patrões e descobrem que os equipamentos estão sendo transportados para fábricas mais baratas. A intenção é fechar o local, deixando dezenas de trabalhadores desempregados. Começa a luta do grupo para manter seus empregos, sua dignidade e questionar o sistema que permite que essa situação aconteça.


A Primeira Noite de Crime

Sinopse: Para tentar reduzir a criminalidade a menos de 1% ao longo dos outros 364 dias do ano, uma organização decide testar uma teoria sociológica em um bairro de Nova Iorque e se, em um só dia, todas as cobaias cometerem os crimes que desejarem, o impulso de violência será contido pelo resto do ano. Mas quando a violência dos opressores atinge a fúria dos marginalizados, o contágio explodirá pelas fronteiras da província e se espalhará por todo o país.

Coração de Cowboy

Sinopse: Lucca é um cantor sertanejo conhecido por músicas "chicletes" compostas a partir das demandas de sua empresária, e não por sentimentos e gostos musicais. Depois de um desentendimento na gravação do novo disco, ele decide regressar ao interior, onde procura inspirações para voltar a compor canções mais autênticas e, assim, se reconectar com o pai. Nesse movimento, também encontra uma antiga parceira de composições e amor de infância com quem vai reatar laços.

Crimes em Happytime 

Sinopse: Phil Phillips é um fantoche ex-policial que agora trabalha como detetive particular. Após seu irmão ser assassinado, ele descobre que o responsável é um serial killer que pretende eliminar todos os integrantes do “The Happytime Gang”, série de TV de grande sucesso nos anos 1980. Juntamente com sua parceira, a detetive Edwards, ele precisa capturá-lo antes que faça uma nova vítima.

Marcha Cega 

Sinopse: Durante as manifestações que ocorreram em São Paulo nos últimos anos, a Polícia Militar foi responsável por agredir violentamente, ferir e prender uma série de manifestantes. Através do uso excessivo de gás lacrimogêneo e outras técnicas duvidosas, a cidade transformou-se em um verdadeiro campo de batalha e as marchas, inicialmente pacíficas, foram consumidas pela violência derivada das forças policiais.

O Homem Perfeito 

Sinopse: Diana, aos 42 anos, é uma mulher bem-sucedida, com uma carreira estruturada, culta e que mantém um casamento feliz com seu marido. Ao menos, é o que ela acha – até que descobre que o esposo está lhe traindo com uma jovem aspirante a bailarina de apenas 23 anos.

O que a Verdade Importa 

Sinopse: Alec Bailey é um engenheiro frustrado que vive em Londres. Ele trabalha consertando eletrodomésticos, mas o dinheiro que ganha não é suficiente para pagar as suas contas. Tudo muda quando um tio distante aparece em sua vida com uma proposta irrecusável: pagar todas as dívidas de Alec desde que ele se mude para Nova Escócia, no Canadá, por um ano. Sem muitas alternativas, o jovem aceita o acordo e inicia uma nova fase em sua vida, agora em um novo país e prestes a conhecer mais sobre sua família e a si mesmo.

Pé Pequeno 

Sinopse: Um yeti, criatura conhecida como o Abominável Homem das Neves, ou Pé Grande, está discordando do que todos os seus semelhantes acreditam. Ele tem certeza que os ‘seres humanos’, criaturas míticas que para eles, até então, não passavam de um conto para crianças, realmente existem. Mesmo que todos da sua espécie neguem, ele não irá desistir tão fácil para provar sua teoria.

Sansão

Sinopse: Sansão é um homem com uma força sobrenatural que recebeu um chamado divino para libertar seu povo da escravidão. Quando perde seu amor para um cruel príncipe filisteu, o jovem hebreu parte em uma jornada para defender seu povo, sacrificando o que for preciso para vingar seu amor, seu povo e seu Deus.

Um Pequeno Favor

Sinopse: Quando a “nova amiga” de Stephanie pede para ela pegar seu filho na escola e depois some misteriosamente, a jovem precisa descobrir a verdade por trás do súbito desaparecimento. Stephanie é acompanhada pelo marido de Emily, Sean, que a ajudará nessa busca cheia de segredos e revelações.


Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

Cine Dica: Nico 1988, Yonlu e Ira Sachs em cartaz (27 de setembro a 3 de outubro)

FILME SOBRE OS ÚLTIMOS ANOS DA COMPOSITORA NICO ENTRA EM CARTAZ NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
 
A partir de quinta-feira, 27 de setembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras exibe o filme Nico, 1988, dirigido pela italianaSusanna Nicchiarelli, dedicado aos últimos anos de vida da compositora, cantora e atriz alemã NicoYonlu, de Hique Montanari, segue em cartaz até o dia 3 de outubro.

O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

FILME

NICO, 1988
Itália/Bélgica, 2017, 93 minutos
DCP
Direção: Susanna Nicchiarelli
Distribuição: Supo Mungam Films

Christa Päffgen, mais conhecida pelo seu nome artístico Nico, fez muito sucesso no final da década de 1960 ao lado da banda Velvet Underground. Vinte anos depois, a cantora tenta desenvolver sua carreira solo ao mesmo tempo em que precisa lidar com os fantasmas do passado: o vício em drogas, a relação problemática com o filho e a depressão que a acompanhou durante toda a vida.

GRADE DE HORÁRIOS
27 de setembro a 3 de outubro de 2018

27 de setembro (quinta)
14h – Yonlu
16h – Melhores Amigos
18h – Nico 1988
20h – A Cruz dos Anos

28 de setembro (sexta)
14h – Yonlu
16h – O Amor é Estranho
18h – Nico 1988
20h – Projeto Raros (A Bigger Splash, de Jack Hazan)

29 de setembro (sábado)
14h – Yonlu
16h – Bom Dia
18h – Nico 1988
20h – Melhores Amigos

30 de setembro (domingo)
14h – Yonlu
16h – A Cruz dos Anos
18h – Nico 1988
20h – O Amor é Estranho

2 de outubro (terça)
14h – Yonlu
16h – O Amor é Estranho
18h – Nico 1988
19h40 – Deixe a Luz Acesa + debate com Filipe Matzembacher e Márcio Reolon

3 de outubro (quarta)
14h – Yonlu
16h – Melhores Amigos
18h – Nico 1988
20h – O Amor é Estranho

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Cine Dica:Último filme de Helena Ignez estreia dia 27 de setembro no CineBancários



FILME DIRIGIDO POR HELENA IGNEZ, ‘A MOÇA DO CALENDÁRIO’ ESTREIA DIA 27 DE SETEMBRO NO CINEBANCÁRIOS ÁS 19H

Consagrada atriz e diretora do cinema nacional, Helena Ignez volta ás telas brasileiras com seu mais recente filme, A MOÇA DO CALENDÁRIO” que estreia no CineBancários no dia 27 de
setembro com distribuição da Pandora Filmes. Quinto longa dirigido por Helena, o filme é baseado em um roteiro escrito por seu marido, Rogério Sganzerla, antes de sua morte, em 2004. O
 texto foi adaptado por Helena e fala sobre as contradições do país, a luta de classes, as questões de gênero e o sonho como agente libertador.

O filme acompanha Inácio (André Guerreiro Lopes), ex-gari, mecânico e dublê de dançarino desmotivado que trabalha numa oficina mecânica e sonha com uma Moça do
 Calendário (Djin Sganzerla), musa dos seus desejos e fantasias. Para Helena, “A MOÇA DO CALENDÁRIO” se trata de um “filme utópico”, que busca a
 “descolonização do pensamento”. Por “utópico”, a diretora defende a criação de uma sociedade anticapitalista, na qual não existam desigualdades sociais. Através da
 “descolonização”, imagina uma estrutura alheia aos filmes convencionais, adotando questões políticas, sociais e estéticas tipicamente brasileiras. “A MOÇA DO
 CALENDÁRIO” busca resgatar o espírito anárquico, do tropicalismo e demais vanguardas do cinema brasileiro.


NO DIA 04 DE OUTUBRO, A ATRIZ DJIN SGANZERLA, ESTARÁ NO CINEBANCÁRIOS, ÁS 20H, PARA SESSÃO ESPECIAL DE DEBATE
 DO FILME COM O PÚBLICO, EM COMEMORAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DE DEZ ANOS DO CINEBANCÁRIOS!

SINOPSE

Inácio, quarenta anos, é casado, mas não tem emprego fixo. Ex-gari, ele trabalha como dublê de dançarino e mecânico da oficina Barato da Pesada, onde sonha com a Moça do Calendário.
 No filme o real e o sonho se entrelaçam.

Ficha Técnica:

Direção: Helena Ignez
Roteiro Original: Rogério Sganzerla
Roteiro Adaptado: Helena Ignez
Elenco: Djin Sganzerla, André Guerreiro Lopes, Mário Bortolotto, Zuzu Leiva, Claudinei Brandão, Eduardo Chagas, Naruna Costa e Barbara Vida
Diretora Assistente: Michele Matalon
Distribuição: Pandora Filmes
Classifiçação: 16 anos
Duração: 86 minutos
País: Brasil
Ano: 2017

Prêmios e festivais:

  • 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Hors Concour, 2017
  • 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, 2017
  • X Janela Internacional de Cinema de Recife, 2017
  • XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema, Bahia, 2017
  • 25º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, São Paulo, 2017
  • 9º Semana Festival de Cinema, Rio de Janeiro (Semana dos Realizadores), 2017
  • 14ª Edição do Festival de Cinema do Vale do Ivinhema, Mato Grosso do Sul, 2017
  • 14ª Edição do Festival de Cinema do Vale do Ivinhema, Mato Grosso do Sul, 2017
  • 12ª edição Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino, 2017 – Grande Prêmio Femina Competição Nacional
  • Mostra Retrospectiva Expectativa, Cinema do Dragão de Fortaleza, 2018
  • 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes, Filme de Encerramento, 2018
  • 2ª Mostra Lugar de Mulher é no Cinema, Salvador, 2018
  • 17ª Mostra do Filme Livre, 2018
  • 21º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, Portugal, 2018 Prêmio do Público e Prêmio Melhor Ator André Guerreiro Lopes
  • Tropical Underground – Lecture & Film in Frankfurt no Deutsches Filmmuseum, Alemanha 2018;
  • Mostra Imagem dos Povos, Belo Horizonte, 2018;
  • Mostra Cinema e Reflexão, no Instituto CPFL, 2018;
  • 41º Festival Guarnicê de Cinema, 2018 - Prêmios: Melhor Filme Longa Nacional, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator;
  • FIM - Festival Internacional de Mulheres no Cinema, 2018;
  • Queer Lisboa - Festival Internacional de Cinema Queer, 2018. 

Exibido em mais de 15 festivais em 2017, entre eles a Mostra de São Paulo e o Festival de Brasília, o filme foi premiado no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria, como
 Melhor Filme – Voto Popular, Melhor filme do Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino, Prêmios de Melhor Filme Longa Nacional, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor 
Direção de Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator no 41º Festival Guarnicê de Cinema, além de ser elogiado pela crítica especializada. “A Moça do
 Calendário pode ser visto como sátira ou drama social. O certo é que Helena retorna aqui, de forma bem pessoal, ao espírito (popular) dos primeiros filmes com Sganzerla. O cinema
 como exercício de liberdade”, elogiou Inácio Araújo, da Folha de S. Paulo, que deu cotação máxima, de cinco estrelas ao filme. “Há filmes que falam da liberdade, sem exercê-la.
 Outros, muitíssimo difíceis de ser encontrados, são libertários em sua essência. ‘A Moça do Calendário’ é dessa segunda família”, elogiou Luiz Fernando Zanin, de O Estado de S.
 Paulo.


SOBRE A DIRETORA

Helena Ignez estreou como atriz em 1959 sob a direção de Glauber Rocha, no curta metragem “Pátio”. A partir de então, atuou em um grande número de filmes do Cinema Novo, como “A
 Grande Feira”, “O Grito da Terra”, “Assalto ao Trem Pagador” e “O Padre e a Moça”. Em 1968 começou sua parceria criativa com o diretor Rogério Sganzerla e atuou em quase todos os seus
 filmes.

Com mais de 50 anos de produção nos vários campos das artes cênicas e cinematográficas, ela Já foi homenageada na Ásia e também na Europa, a exemplo do 20º Fribourg International Film
 Festival, na Suíça, cuja Mostra "La Femme du Bandit" apresentou 25 de seus filmes; e do 17º Festival of Kerala, na Índia, que exibiu seis dos filmes em que ela trabalhou como atriz ou
 diretora. Em 2017 foi a homenageada do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Ainda na Suíça, como artista plástica, ela estreou a cine-instalação “Electric Sganzerland”, no Centre D’Art Contemporain – Fri-Art.

Após a realização do curta-metragem “A Miss e o Dinossauro”, de 2005, seu primeiro longa como diretora, “Canção de Baal”, ganhou o Prêmio de Melhor Filme da Crítica no Festival de
 Gramado, em 2009, e o Prêmio Anno Unno no Festival Il Mille Occhi, em Trieste, Itália, um reconhecimento pela sua contribuição à linguagem cinematográfica. Com este filme a diretora foi
 homenageada no 12º Festival de Cinema Luso Brasileiro em Portugal e no 4º CinePort.  Em 2008, o filme também foi selecionado para o Festival do Rio (Midnight Movies); para 32º Mostra
 Internacional de Cinema de São Paulo; além do Festival Internacional de Goa, na Índia, e do Festival Internacional de Cine Independente de Buenos Aires – BAFICI-Argentina.

Seu segundo longa, “Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha” (2010), realizado a partir do roteiro original de Rogério Sganzerla, teve sua premiere em 2010, no 63º Festival de
 Cinema de Locarno, na Suíça, em Competição Oficial, onde recebeu da crítica o Prêmio Boccalino d’Oro de Melhor Filme.

Em 2016 foi lançado nos cinemas o seu longa-metragem intitulado Ralé, o filme também foi exibido no 34º Filmfest Munchen, na Alemanha. Helena recebeu o Prêmio de Melhor Direção no 23º
 Festival Mix Brasil em 2015 e no 39º Festival Guarnicê de Cinema em 2016, onde o filme também recebeu o Prêmio Melhor Trilha Sonora. Também em 2016 Zé Celso recebeu Menção
 Honrosa no Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema por sua atuação em Ralé.



GRADE DE HORÁRIOS (NÃO ABRIMOS NAS SEGUNDAS-FEIRAS):


Grade de Horários:
Não abrimos nas segundas-feiras

De 27 de setembro a 03 de outubro:

Dia 27 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 28 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 29 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 30 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 02 de outubro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 03 de outubro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam
 R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

Contato:
Bia Barcellos
51-981498558
CineBancários : 34331204
Rua General Câmara, 424 - Centro