Nos dias 16 e 17 de Junho, estarei
participando do curso HISTORIA DO CINEMA BRASILEIRO, criado pelo CENA UM e ministrado pelo jornalista Franthiesco Ballerini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, falarei um pouco
desse universo verde amarelo do nosso cinema.
O BANDIDO DA LUZ VERMELHA
Sinopse: Jorge, um
assaltante de residências de São Paulo, apelidado pela imprensa de
"Bandido da Luz Vermelha", desconcerta a polícia ao utilizar técnicas
peculiares de ação. Sempre auxiliado por uma lanterna vermelha, ele possui as
vítimas, tem longos diálogos com elas e protagoniza fugas ousadas para depois
gastar o fruto do roubo de maneira extravagante.
Rogério Sganzerla, em
seu segundo trabalho como diretor (o primeiro foi o curta Documentário de 1966)
realiza um filme surpreendente, usando e abusando com o mito da crônica policial
paulistana dos anos 60. Seu filme é uma espécie de “faroeste do terceiro mundo”,
caótico e desconexo. Com sua linguagem
visual muito a frente do seu tempo, O Bandido da Luz Vermelha pode ser visto
como o ponto de transição entre a estética do Cinema Novo (influenciado pela nouvelle
vague do cinema francês) e a ruptura do Cinema Marginal. Um clássico inesquecível
e que foi relembrado novamente, graças à sua seqüência, intitulada Luz das Trevas.
Leia também: LUZ DAS TREVAS
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