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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 5 de junho de 2012

Cine Especial; Historia do Cinema Brasileiro: Parte 2



Nos dias 16 e 17 de Junho, estarei participando do curso HISTORIA DO CINEMA BRASILEIRO, criado pelo CENA UM  e ministrado pelo jornalista Franthiesco Ballerini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, falarei um pouco desse universo verde amarelo do nosso cinema.  

O BANDIDO DA LUZ VERMELHA

Sinopse: Jorge, um assaltante de residências de São Paulo, apelidado pela imprensa de "Bandido da Luz Vermelha", desconcerta a polícia ao utilizar técnicas peculiares de ação. Sempre auxiliado por uma lanterna vermelha, ele possui as vítimas, tem longos diálogos com elas e protagoniza fugas ousadas para depois gastar o fruto do roubo de maneira extravagante.

Rogério Sganzerla, em seu segundo trabalho como diretor (o primeiro foi o curta Documentário de 1966) realiza um filme surpreendente, usando e abusando com o mito da crônica policial paulistana dos anos 60. Seu filme é uma espécie de “faroeste do terceiro mundo”, caótico e desconexo.  Com sua linguagem visual muito a frente do seu tempo, O Bandido da Luz Vermelha pode ser visto como o ponto de transição entre a estética do Cinema Novo (influenciado pela nouvelle vague do cinema francês) e a ruptura do Cinema Marginal. Um clássico inesquecível e que foi relembrado novamente, graças à sua seqüência, intitulada  Luz das Trevas.

Leia também: LUZ DAS TREVAS


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