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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Cine Dicas: Estreias do final de semana (31/01/19)

Vice

Sinopse: A trajetória de ascensão do político Dick Cheney, que veio a se tornar o homem mais poderoso da política mundial. 

Climax

Sinopse: Um grupo de dançarinos urbanos se reúne em um internato isolado, localizado no coração de uma floresta, para um importante ensaio. Ao fazerem uma última festa de comemoração, notam a atmosfera mudando e percebem que foram drogados quando uma estranha loucura toma conta deles.

Estação do Diabo

Sinopse: Lorena, uma jovem e destemida médica, abre uma clínica para os pobres em uma aldeia remota nas Filipinas, mas desaparece sem deixar pistas logo depois.

Ultraje

Sinopse: A banda Ultraje a Rigor invadiu os rádios e TVs na década de 1980. No fim da Ditadura Militar, o grupo estava por toda parte no dia a dia dos brasileiros. 

O Menino que queria ser rei

Sinopse: Alex pensa ser um Zé Ninguém, até que se depara com a mítica espada Excalibur.

Uma Nova Chance

Sinopse: Maya é uma funcionária de supermercado insatisfeita com sua vida profissional. Porém, tudo muda com uma pequena alteração em seu currículo e suas redes sociais. 


Cine Dica: Em Cartaz: A Sereia: Lago dos Mortos - O Déjà vu de um Subgênero

Sinopse: Um espirito maligno se apaixona por Roman, noivo de Marina, e tenta mantê-lo longe da amada em seu reino submerso.  

Filmes como O "chamado" (2002) e "O Grito" (2004), sucessos de público e de crítica nos primeiros anos do século 21, foram suficientes para alavancar a onda dos vultos fantasmagóricos, com os seus cabelos negros, compridos e molhados. O problema é que espremeram tanta essa laranja de sucesso que chegamos ao ápice da mediocridade com filmes dispensáveis desse subgênero de horror e que facilmente cai no esquecimento. "A Sereia: Lago dos Mortos" é o típico filme dispensável, onde não se esforçam em nos apresentar algo criativo, realmente assustador e nos brindado com um verdadeiro Déjà vu a todo momento.
O título, aliás, é uma verdadeira enganação, já que de sereia fantasmagórica o filme não tem nada, mas sim somente o lago onde acontece os principais eventos da trama. Quando o filme começa  já nos primeiros minutos fisgamos sobre o que está acontecendo, pois quando se revela a real natureza da entidade não há surpresa alguma, mas somente aquela sensação frustrante de ter perdido uma hora de sua vida. Para piorar, a distribuidora comete a gafe de trazer o filme dublado em inglês, sendo que o filme é de origem russa e fazendo com que a sincronia labial se torne uma piada.
Para piorar, os mocinhos da trama são tão sem sal que fica até mesmo difícil de torcemos para alguns deles. Somente a mocinha, que sofre que nem numa novela mexicana por não saber nadar, é que consegue a proeza de despertar um pouco de nossa simpatia, já que ela terá que enfrentar os seus próprios medos para não perder o amado que corre o sério risco de ser levado pela fantasminha sedutora. Falando nela, a figura parece um derivado dos filmes citados no início desse texto e cometendo os velhos erros de outros filmes como, por exemplo, do recente "A Freira"(2018).
Com um roteiro criado a toque de caixa, "A Sereia: Lago dos Mortos" é uma piada pronta, da qual não nos faz rir e tão pouco nos amedrontar.  



Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: Praça Pública - Indiscreto Charme da Burguesia


nota: filme exibido para associados no último sabado (26/01/19)
Sinopse: Cantor veterano costumava ser um apresentador de TV de sucesso, mas sua fama fica no passado. Quando sua produtora, Nathalie, se muda para o interior, ele vai à festa de abertura da casa e encontra sua ex-mulher, além de outros excêntricos convidados.

Não importa qual país, pois atualmente existe um conflito de classes perceptível, principalmente nos tempos de internet em que as pessoas destilam as mais diversas opiniões sobre os outros como se fosse terra de ninguém. Em “Praça Pública”, diferentes classes e pensamentos de sociedade se colidem, não de forma avassaladora, mas através de uma comédia refinada em que se revela costumes de pessoas de diversas classes e expondo suas fraquezas e opiniões errôneas.
Com experiência vasta na direção, atuação e roteiro, Agnès Jaoui coloca na mesa essas funções em um único projeto. Na trama, são investigadas de maneira sutil as diferenças entre burgueses e a classe trabalhadora, pais, filhos, a moral, interior, cidade, juventude, velhice, astros e desconhecidos. Essa, aliás, não é a primeira vez que Jaoui explora uma história como essa. “O Gosto dos Outros” (2000), por exemplo, estreia da artista como realizadora, trouxe tramas similares e que serviu de laboratório para esse filme. 
A história se concentra na presença de Castro (Jean-Pierre Bacri), um apresentador de TV que participa do open house de sua produtora, Nathalie (Léa Drucker), que se mudou para uma casa de campo "a 35 minutos de Paris" apenas, como repete a anfitriã. Enquanto tenta manter a garçonete Samantha (Sarah Suco) trabalhando e não deslumbrada com os astros que são vistos na festa, Nathalie também recebe sua irmã, Hélène (Jaoui), que é a ex esposa de Castro e deseja levar conteúdos politicamente para o programa de seu ex. A lista de convidados conta ainda com a filha de Castro e Hélène, Nina (Nina Meurisse), que acabou de lancar um livro com personagens inspirados em sua vida pessoal, os atuais cônjuges do ex-casal (Héléna Noguerra e Eric Viellard), o esposo imigrante e levemente xenófobo de Nathalie (Miglen Mirtchev) e o narcisista jovem youtuber Biggistar (Yvick Letexier).
Em mais uma parceria de roteiro entre Jaoui e Bacri, que também foram casados na vida real, algo que adiciona uma camada deveras irônica aos seus papéis na trama. O filme traz um elenco que parece curtir bastante e encenando todos aqueles desencontros e desavenças que vão acontecendo. A narrativa, entretanto, é um pouco confusa e alguns personagens apresentados tem pouco espaço de tempo para serem melhores desenvolvidos.
Ainda assim, o lado natural e cínico vindo dos diálogos se torna ideal ao mostrar a festa um sintoma de conflitos mais amplos presentes na sociedade de hoje, principalmente em um momento que pensamentos do passado que deveriam ser esquecidos voltam à tona. De uma tarde fresca na França para a noite de chuva e confusão, "Praça Pública" cobre é um bom recorte que ajuda a inserir o cinéfilo naquelas situações. Por mais que invista em alguns comentários previsíveis, como a batida noção de futilidade associada ao uso de redes sociais, há bastante virtude nas palavras elaboradas pelo roteiro de Jaoui e Bacri. Nem todas as cicatrizes desaparecem, nem sempre é possível haver paz em ambas partes, mas rir das próprias tragédias para ser o primeiro passo para refletir sobre elas. 

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: Temporada

Sinopse: Juliana (Grace Passô) está saindo de Itaúna, no interior de Minas Gerais, para morar em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Seu novo emprego, em que ela combate endemias da região, cria situações pouco usuais e apresenta para ela pessoas novas, que começam a mudar sua vida.  

André Novais Oliveira é pertencente a essa nova geração de cineastas brasileiros do cinema independente e que nos dá verdadeiras aulas de como se faz um bom cinema. Em seu primeiro longa-metragem, “Ela Volta na Quinta” (2015), o cineasta elabora uma criativa história, da qual transita entre a ficção e o documentário e cujo os protagonistas são os seus próprios pais. Em “Temporada” (2018), o cineasta se eleva a um novo patamar, mas mantendo o lado humano e verdadeiro em toda a sua obra.  
O filme conta a história de Juliana (a ótima Grace Passô de “Praça Paris” de 2017), que decide morar em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Lá ela consegue um novo emprego no combate a endemias da região e, ao mesmo tempo, consegue obter novos amigos durante o trabalho. Ao mesmo tempo, ela espera a chegada do seu marido que ficou em outra cidade, mas as coisas não ocorrem da maneira como ela previa.  
Embora seja uma ficção, André Novais Oliveira mantem o que havia nos apresentado em “Ela Volta na Quinta”, ao focar o lado real de uma periferia e fazendo com que os seus respectivos personagens nos transmitam o seu lado verossímil do dia a dia. Juliana, por exemplo, além de ser a protagonista, ela serve também como a nossa guia, ao adentrar numa realidade em que muitos de nós fecham os olhos, mas que está muito mais próximo do que nós imaginávamos Não deixa de ser encantador, por exemplo, quando ela ouve o depoimento de um morador que mora já um bom tempo naquele lugar, onde ele conta um pouco da história da região e se casando de forma sublime com as imagens elaboradas pelo próprio cineasta Novais.  
Além disso, é um filme que facilmente nos identificamos com os seus respectivos personagens, pois eles são gente como a gente e que poderíamos nos cruzar com alguns deles em nosso dia a dia. Dentre os personagens secundários, destaco Russão (Russo Apr) que, além de se tornar o melhor amigo de Juliana, é uma presença que transita entre a comédia e os dilemas do dia a dia, mas que jamais larga de mão o seu bom humor. Aliás, são os personagens secundários que revelam a Juliana uma nova perspectiva com relação a sua própria realidade em que ela vivia no seu dia a dia.  
Grace Passô é sem sombra de dúvida uma das melhores revelações nestes últimos anos do nosso cinema brasileiro. Se em “Praça Paris” a sua personagem era um ser de inúmeras camadas a serem reveladas para nós, em “Temporada” a sua personagem transita entre a ingenuidade e de uma pessoa que não esconde o peso do mundo em suas costas, mas que do qual é preciso descarrega-lo para então se renovar aos novos desafios. Numa das melhores cenas do filme, por exemplo, André Novais Oliveira foca ao máximo atuação de sua atriz, quando a sua personagem faz uma revelação surpreendente a sua prima e revelando uma dor interna a ser combatida.  
Com um final cheio de perseverança, “Temporada” é um dos mais belos filmes desse início de ano do nosso cinema brasileiro.     



Cine Dica: CineBancários retoma a programação dia 31 com o documentário FEVEREIROS

 "FEVEREIROS", DOCUMENTÁRIO DE MARCIO DEBELLIAN, reabre a programação do CineBancários em 2019

Longa que acompanhou Maria Bethânia do Rio de Janeiro, com o vitorioso desfile da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro, sua cidade natal, estreia dia 31 de janeiro no CineBancários, nas sessões das 15h, 17h e 19h.

"Fevereiros", documentário dirigido por Marcio Debellian, o longa, que acompanhou Maria Bethânia do Rio de Janeiro, com o vitorioso desfile da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro, sua cidade natal, já rodou 29 festivais de cinema pelo mundo, passando por países como Canadá, França, Rússia, Suíça, Espanha, Itália, Chile, Uruguai, Congo e Senegal. O longa recebeu o prêmio de Melhor Filme no 10º IN-Edit Brasil e a Menção Honrosa do Júri na competitiva Ibero-americana do 36º Festival Internacional do Uruguai. Com produção da Debê Produções, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil, o filme tem distribuição da ArtHouse e estreia marcada para dia 31 de janeiro de 2019. 
O longa acompanhou a construção do carnaval da Mangueira em 2016 – desde os desenhos das primeiras alegorias aos desfiles na avenida. "O que me interessou desde o início, independente do resultado que o carnaval viria a ter, foi o recorte que a Mangueira escolheu para o enredo. Entre as inúmeras possibilidades de se homenagear Maria Bethânia, a escola escolheu tratar da sua devoção religiosa, do seu sincretismo pessoal que junta o candomblé, devoção católica e sabedorias herdadas dos índios", lembra o diretor Marcio Debellian. 
O filme viajou com Maria Bethânia para o Recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar, religioso e das festas da sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação, conhecendo o universo que inspirou o enredo. Neste trânsito entre o Rio de Janeiro e a Bahia, "Fevereiros" depara-se com questões históricas como o surgimento do samba, tolerância religiosa e racismo.
"O Recôncavo baiano, região onde Bethânia nasceu, tem a particularidade de ter sido o lugar no Brasil que mais recebeu negros escravizados trazidos da África. A Bahia soube misturar as tradições africanas, indígenas e portuguesas e transformá-las em expressões originais brasileiras em relação à música, religião e festas populares. Esses aspectos vão sendo apresentados no filme conforme nos aproximamos de Santo Amaro e acompanhamos a construção do carnaval da Mangueira", explica Debellian. 
O filme conta com depoimentos de Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, do carnavalesco da Mangueira Leandro Vieira, do historiador Luiz Antonio Simas, da poeta Mabel Velloso, irmã de Bethânia, e do porta-bandeira da Mangueira Squel Jorgea.

SINOPSE:
A partir do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, o filme percorre uma viagem entre Rio e Bahia, acompanhando a cantora no universo familiar, festivo e religioso que inspirou o enredo.

FICHA TÉCNICA:
Duração: 73 min.
Direção: Marcio Debellian
Montagem: Diana Vasconcellos, ABC
Produção: Daniel Nogueira e Marcio Debellian
Direção de Fotografia: Miguel Vassy e Pedro von Krüger
Roteiro: Diana Vasconcellos e Marcio Debellian
Colaboração de Direção e Roteiro: Clara Cavour e Daniel Nogueira
Pesquisa de imagens: Antonio Venancio
Com as participações de: Maria Bethânia, Caetano Veloso, Mabel Velloso, Leandro Vieira, Pai Pote, Squel Jorgea, Luiz Antonio Simas, Chico Buarque, Pai Gilson, Julia Basbaum, Nina Basbaum
Patrocínio: Icatu Seguros, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Globo Filmes e GloboNews
Coprodução: Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil
Realização: Debê Produções
Distribuição: ArtHouse
Classificação: LIVRE
Duração: 73 min.

ENTREVISTADOS:
Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, Leandro Vieira, Luiz Antonio Simas, Mabel Velloso e Squel Jorgea

DIRETOR | MARCIO DEBELLIAN
Marcio Debellian é diretor do documentário Fevereiros, que  parte do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, e percorre uma viagem entre Rio e Bahia, acompanhando a cantora no universo familiar, festivo e religioso que inspirou o enredo. É diretor do documentário (o vento lá fora) (2014) que cria um retrato de Fernando Pessoa a partir da leitura de poemas por Cleonice Berardinelli e Maria Bethânia, e autor do argumento, roteiro e coprodutor do filme Palavra (En)cantada, sobre a relação entre poesia e música. É diretor do projeto Palavras Cruzadas, que promove espetáculos criados a partir de encontros entre músicos, poetas e artistas visuais – www.palavrascruzadas.art.br. Foi curador artístico das exposições Reverta – Arte e Sustentabilidade, em cartaz entre maio e julho de 2015 na Oca em São Paulo, com a participação de 20 artistas plásticos com criações inéditas relacionadas a consumo consciente e descarte de resíduos; e da Mostra Permanências, em ficou em cartaz entre 2013 e 2014 no Imperator, Rio de Janeiro, retratando grandes nomes da música brasileira, como Marina Lima, Beth Carvalho, Martinho da Vila e Elizeth Cardoso. Para o lançamento da mostra sobre Elizeth Cardoso, criou e dirigiu o espetáculo A Divina, com Teresa Cristina e Áurea Martins. Dirigiu o show Maneira de Ser, da cantora Marina Lima, que estreou em 2013 e teve temporadas no Rio e em São Paulo. Organizou os seguintes livros: Maneira de Ser, de Marina Lima, organizado em parceria com a artista (Mauad, 2013); Revista Souza Cruz, uma antologia 1916-1935 (ILHA, 2013); Nova edição de “Maria Bethânia Guerreira Guerrilha” (2011), de Reynaldo Jardim, lançado originalmente m 1968, 15 dias antes do AI-5, mas confiscado pelo regime militarÉ graduado em Economia pela PUC-RJ e possui formação em teatro pela CAL. Fundou a Debê em 2004. Reúne seus trabalhos em www.marciodebellian.com

PRODUÇÃO | DEBÊ PRODUÇÕES:
Produtora fundada em 2004 por Marcio Debellian, sediada no Rio de Janeiro. Atua nas áreas de cultura e comunicação. Pesquisa, cria e produz filmes, vídeos, espetáculos, livros e exposições. Desenvolve conteúdo para comunicação corporativa, com especialização em textos e vídeos institucionais. No âmbito audiovisual, destaca-se pelo documentário "Fevereiros" (2017), dirigido e produzido por Marcio Debellian que estreou no Festival do Rio de 2017; "Reverta – Arte e Sustentabilidade (2015)" videoinstalação para a exposição "Reverta", patrocinada pela AMBEV, na OCA (SP); "Resisto" (2015) - videoinstalação para a exposição "Martins Penna em 5 atos", no SESC Rio; "(O Vento Lá Fora)" (2014) documentário dirigido e produzido por Marcio Debellian que traça um retrato do poeta Fernando Pessoa a partir da leitura de poemas realizada por Cleonice Berardinelli e Maria Bethânia; "Book Trailers" (2011-2013) produção para a Editora Record para autores como Tatiana Levy, Cristovão Tezza, Nélida Piñon, Marina Colasanti e Lya Luft; "Saraiva Conteúdo" (2011-2013) - criação e geração de conteúdo para o site. "Palavra (En)cantada" (2008): documentário sobre a relação entre poesia e música com a participação de Chico Buarque, Maria Bethânia, Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, Martinho da Vila, Tom Zé e Zélia Duncan.
A produtora também foi responsável pela curadoria e produção do circuito artístico do "Reverta - Arte e Sustentabilidade" (2015), exposição que ocupou a OCA (SP); além da curadoria (Marcio Debellian e Miguel Jost), pesquisa e produção das exposições "Permanências" (2013-14) sobre Marina Lima, Martinho da Vila, Elizeth Cardoso e Beth Carvalho, no Imperator.
Produziu 12 espetáculos inéditos criados em processo colaborativo que reuniu artistas da palavra, da música e da imagem, o "Palavras Cruzadas" (2012 a 2015). Marcio Debellian assinou a direção do espetáculo "Marina Lima, Maneira De Ser" (2013-2014) da cantora, criado para o lançamento do seu livro homônimo, e de"Teresa Cristina Canta Elizeth Cardoso" (2014), criado para o lançamento da exposição em homenagem a Elizeth Cardoso.
No âmbito editorial, a produtora foi responsável pela organização e produção da antologia que reúne 21 contos sobre liberdade "Liberdade Até Agora" (2011). Além da organização e relançamento do livro-poema de Reynaldo Jardim, de 1968, apreendido pelo regime militar "Maria Bethânia Guerreira Guerrilha" (2011) e produção de recitais “Bethânia e as Palavras”, e organização do livro "Revista Souza Cruz (1916-1935) - Uma antologia".
A Debê cria vídeos institucionais e de comunicação interna para clientes como Souza Cruz, Livraria Saraiva, Editora Record, Companhia das Letras e SESC, desenvolvimento de conteúdo para relatórios anuais e de sustentabilidade para empresas como Petrobras, Vale, Profarma, Camargo Correia, Redecard, Light, Odontoprev, Lojas Americanas e B2W, estando inúmeras vezes entre os primeiros colocados do Prêmio Abrasca de melhor relatório anual.


HORÁRIOS DE 31 DE JANEIRO A 06 DE FEVEREIRO:
(não abrimos nas segundas-feiras)

Dia 31 de janeiro:
15h – Fevereiros
17h – Fevereiros
19h – Fevereiros

Dia 01 de fevereiro:
15h – Fevereiros
17h – Fevereiros
19h – Fevereiros

Dia 02 de fevereiro:
15h – Fevereiros
17h – Fevereiros
19h – Fevereiros

Dia 03 de fevereiro:
15h – Fevereiros
17h – Fevereiros
19h – Fevereiros

Dia 05 de fevereiro:
15h – Fevereiros
17h – Fevereiros
19h – Fevereiros

Dia 06 de fevereiro:
15h – Fevereiros
17h – Fevereiros
19h – Fevereiros

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados,portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.


C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331204 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Cine Dica: Lav Diaz, Guto Parente e Projeto Raros grego (31 de janeiro a 6 de fevereiro)

PRÉ-ESTREIA DE ÓPERA ROCK FILIPINA
GUTO PARENTE EM RETROSPECTIVA
FILME DE CULTO GREGO NO PROJETO RAROS
O Clube dos Canibais de Guto Parente

A nova programação da Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a pré-estreia de Estação do Diabo, a ópera rock política do renomado diretor filipino Lav Diaz e as primeiras sessões especiais da mostra A Vingança dosFilmes B – Parte VIII, incluindo a sessão de abertura com a sessão comentada de O Clube dos Canibais com a presença de Guto Parente e uma edição especial do Projeto Raros com um dos filmes mais extremos da história do cinema: Singapore Sling, de Nikos Nikolaidis.  

A programação da primeira semana da mostra A Vingança dos Filmes B ainda apresenta uma sessão da meia-noite com o espanhol O Dia da Besta, de Álex de la Iglesia, e a exibição de um dos filmes mais transgressores docinema gaúchoAdyos, General, de Omar “Matico” Barros.
  
PRÉ-ESTREIA DE ESTAÇÃO DO DIABO DE LAV DIAZ

Nos dias 31 de janeiro e 05 e 06 de fevereiro, a Cinemateca Capitólio Petrobras promove três sessões de pré-estreia de Estação do Diabo, a ópera rock política do renomado diretor filipino Lav Diaz. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

Estação do Diabo
(Ang Panahon ng Halimaw)
um filme de Lav Diaz
234 min., 2018, Filipinas, DCP

sinopse No final dos anos 70, uma gangue de policiais controlada por militares aterroriza uma remota aldeia nas Filipinas. O terror infligido aos cidadãos não é apenas corporal, mas também altamente psicológico. As pessoas são constantemente alimentadas com histórias apócrifas sobre o líder da aldeia. Algumas almas lutam, recusando-se a desistir. O poeta, professor e ativista Hugo Haniway procura desesperadamente descobrir a verdade sobre o desaparecimento de sua esposa. Neste novo filme de Lav Diaz, narrativa e os personagens são uma combinação entre eventos reais e pessoas daquela época. Uma história de amor passada no período mais sombrio da história das Filipinas: a ditadura de Ferdinando Marcos. Uma ópera rock filipina com música e letras de Lav Diaz.

O ESTRANHO CINEMA DE GUTO PARENTE
  
O grande homenageado da oitava edição da mostra A Vingança dos Filmes B é o diretor Guto Parente, que ganha retrospectiva durante o evento com a exibição de cinco filmes. A sessão de abertura da mostra, em 31 de janeiro, às 20h, apresenta O Clube dos Canibais (2018). Retratando o lado mais grotesco das elites brasileiras, o filme estreou mundialmente no Festival de Rotterdam de 2018 e ganha uma das primeiras exibições brasileiras na Cinemateca Capitólio Petrobras. O valor do ingresso é R$ 10,00, mas todos pagam meia entrada na programação da mostra.

Com 35 anos e 8 longas em sua filmografia, Guto Parente segue uma aventura cinematográfica sem par no cenário contemporâneo brasileiro desde o final da última década, quando fundou, ao lado de Pedro Diógenes, Luiz e Ricardo Pretti, o coletivo Alumbramento. A partir do delirante kitsch psicodélico Doce Amianto, em 2013, realizado ao lado do músico e poeta Uirá dos Reis, Guto começou a aventurar novas parcerias. Em A Misteriosa Morte de Pérola (2015), filme que resgata com muita originalidade a tradição do terror dos filmes de casas mal-assombradas,a direção e o protagonismo são divididos com Ticiana Augusto Lima. No recente melodrama Inferninho (2018), Guto retoma a parceria com o primo Pedro Diógenes e cria uma das mais transbordantes histórias de amor dos últimos anos. Todas as obras da retrospectiva, que inclui também a ficção-científica absurdista O Estranho Caso de Ezequiel (2016), refletem a busca constante pela experimentação da linguagem e o modo fascinante como o diretor trabalha as possibilidades da fabulação em diversos gêneros cinematográficos.

A grande de programação completa com as sinopses de todos os filmes está disponível em:http://www.capitolio.org.br/novidades/2473/a-vinganca-dos-filmes-b-parte-viii-o-estranho-cinema-de-guto-parente/

PROJETO RAROS APRESENTA FILME DE CULTO GREGO

Na sexta-feira, 01 de fevereiro, às 20h, uma edição especial do Projeto Raros dentro da mostra A Vingança dosFilmes B – Parte VIII apresenta Singapore Sling (O anthropos pou agapise ena ptoma, 1990, 110), de Nikos Nikolaidis, um marco grego do cinema extremo. Após a sessão, há um debate com Luciana Tubello Caldas, Mestraem Educação pela UFRGS, integrante do Cineclube Academia das Musas e idealizadora do projeto Cinema Popular. A sessão tem entrada franca.

Singapore Sling
(O anthropos pou agapise ena ptoma)
Grécia, 1990, 110, HD
De Nikos Nikolaidis
Com: Meredyth Herold, Panos Thanassoulis, Michele Valley Legendas em português

Um detetive alcoólatra procura por seu amor desaparecido, supostamente morto, e acaba aprisionado por duas mulheres psicóticas, que o submetem a inúmeras torturas e depravações. Controversa homenagem ao cinema noir através de uma releitura radical de suas tramas e estética, amparado especialmente em “Laura”, de Otto Preminger. Em “Singapore Sling”, sexo, loucura e morte servem de combustível para uma intensa experiência de cinema extremo.


GRADE DE PROGRAMAÇÃO
31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2019

31 de janeiro (quinta-feira)
14h – Rasga Coração
16h - Estação do Diabo (pré-estreia)
20h – Sessão de Abertura: Clube dos Canibais (81') + debate com Guto Parente

1º de fevereiro (sexta-feira)
14h – Rasga Coração
17h – O Estranho Cinema de Guto Parente: Doce Amianto (70')
18h30 – Lucio Fulci, Poeta da Crueldade: A Casa do Cemitério (86’)
20h – Projeto Raros: Singapore Sling (110')

02 de fevereiro (sábado)
15h – O Estranho Cinema de Guto Parente: Inferninho (82')
16h30 – Sessão Shoot or Die I: Inside (SP / 2’), de Joel Caetano; Gorete (RS /15’), de Nícolas Mabilia; Hoax  (ES /18’), de Thiago Amaral; A Janela da Outra (10’), de Larissa Anzoategui; Diagnose (10’), Diego Camelo; Âmago (20’), de Leo Miguel; A Mesa no Deserto (15’ ), de Diego Scarparo; Scratchs (2’), de Joel Caetano. Total: 82’
18h30 – Lucio Fulci, Poeta da Crueldade: Pavor na Cidade dos Zumbis (93’)
20h30 – Adeus aos Mestres I: Nicolas Roeg – Inverno de Sangue em Veneza (110')
23h59 – Maldita Meia Noite: O Dia da Besta (103')

03 de fevereiro (domingo)
15h – O Estranho Cinema de Guto Parente: A Misteriosa Morte de Pérola (62')
16h30 – Especial Memórias da Boca do Lixo: Amigos Filmam Amigos (75')
18h- A Vingança do FECEA: Fingerman (5’), Guts and Glory (3’), Surprise (6’), Chica Camina Sola En El Estacionamento (3’50”), She’s Wating (7’), Chateau Sauvignon: terroir (13’), The Screen Behind the Mirror (8’26”), La Chambre Noire(20’). Total: 67’
20h - Lucio Fulci, Poeta da Crueldade: Zumbi 2- A Volta dos Mortos (91') – 40 Anos

05 de fevereiro (terça-feira)
14h - Estação do Diabo (pré-estreia)
18h – Lucio Fulci, Poeta da Crueldade: Os Quatro do Apocalipse (104’)
20h – Lucio Fulci, Poeta da Crueldade: Premonição (95')

06 de fevereiro (quarta-feira)
14h - Estação do Diabo (pré-estreia)
18h – Por Ordem da Cosa Nostra (95')
20h – Adyos, General  (55’) + debate