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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cine Especial: DUBLAGEM X LEGENDA


Esses dias eu estava lendo um desabafo do critico de cinema Pablo Villaça (leia aqui) sobre o numero cada vez maior de filmes com copias dubladas que estréiam nas salas brasileiras. O caso que o numero de copias de filmes legendados esta cada vez diminuindo mais e com isso somos obrigados a ver somente copias dubladas. Mas daí qual o problema? Não é a nossa língua que está sendo ouvida? Pode até ser e respeito à dublagem brasileira que está entre as melhores do mundo, contudo, quando se dubla um filme, o som original se perde completamente. Se tiver alguma duvida do que eu estou falando então pegue um filme seu em DVD e compare o áudio original com o áudio dublado, é uma diferença gritante.
Outro problema nisso tudo, é que normalmente ocorre com os filmes uma estréia mundial, (vide a cine serie Piratas do Caribe) e por conta disso, os responsáveis pela dublagem correm as pressas para terminar o trabalho ligeiro antes da estréia e com isso fazem um trabalho nas cochas com um resultado decepcionante, ou seja, a pressa é a inimiga da perfeição. O problema que sempre vai ter alguém dizendo “a mais filme dublado não precisa ler”, ou quando vem com aquela desculpa que não consegue acompanhar o filme direito lendo e assistindo ao mesmo tempo. Eu ouvi muito isso nestes anos todos do meu pai que não é nem um pouco cinéfilo e acredito que a maioria que reclama dessa forma, vai para o cinema somente para curtir a ocasião, mas nunca para se apreciar uma obra, seja boa ou ruim, não é então um cinéfilo que cresce assistindo a filmes legendados sem nenhum problema e se não consegue ler, deveria ter estudado mais e lido mais. E é ai que ocorre outro grande problema, o publico que já não tem nenhum interesse de ler, ira ter menos interesse ainda em ver um filme legendado se a situação se generalizar de vez. O caso que os donos das salas de cinema pensam em dinheiro, o que ocorre em todo tipo de negocio que se preze, pensa nas massas que vão lotar as salas de cinema e não se importam nem um pouco como ficara a qualidade do filme. Em um mundo justo, teríamos o filme nas duas versões (dubladas e legendadas) e nos mesmos horários, mas a realidade é outra, sendo que algumas salas de cinema colocam a versão legendada em horários noturnos, onde atrai menos pessoas.
Mas essa situação é totalmente generalizada? Nem tanto, pois atualmente isso acontece mais com os filmes de entretimento vide as grandes produções americanas com suas intermináveis sagas, enquanto os filmes mais artísticos e autorais escapam dessa, como no caso dos sucessos de publico e critica como Copia Fiel, Em Um Mundo Melhor e Arvore da Vida, que estrearam na capital gaucha somente com legendas e com o seu som original, limpo e cristalino.

NÃÃOOOOOO
Se quiser um bom exemplo desse problema que anda acontecendo em nossas salas, dou como, por exemplo, o que aconteceu comigo neste ultimo sábado. Fui assistir ao elogiado Planeta dos Macacos: A Origem, que por sinal gostei muito, mas fui impedido de ver em sua total plenitude, tudo devido à ambição dos donos do cinema que eu fui. Segundo o jornal, seria uma copia legendada que eu iria assisti, mas o dia que eu fui era o ultimo sábado do mês e normalmente nessa sala que eu vou, eles cobram somente cinco reais neste dia. Somando dois mais dois, eles não iriam deixar de escapar uma fatia gorda do publico e com isso (somente naquele dia que eu fui) eles colocaram somente uma copia dublada, ou seja, perdi o direito de ver a versão que eu queria.
Felizmente, tanto eu, como Pablo Villaça, outras pessoas e outros  meios de comunicação tem levantando esse assunto o que é bom, para então, as pessoas (cinéfilas ou não) darem a sua opinião. Talvez não mude muita coisa, mas serve como uma prova que a maioria dos cinéfilos que vão assistir a um filme no cinema, deseja ver ele com o maximo de qualidade possível e que tenha o direito de escolher de que forma quer ver e ouvir o seu filme. Afinal, vivemos numa democracia, ou eu estou errado?


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: A INFORMANTE

Sinopse: A Informante” acompanha Kathy Bolkovac (Rachel Weisz), uma policial que vê sua oportunidade de trabalhar como uma pacificadora na Bósnia para ONU, como a possibilidade de, futuramente, estar próxima da filha, que lhe foi tomada pelo pai. Quando desembarca, Bolkovac encontra o país em estado de reconstrução, após ser devastado pela guerra. Logo nos primeiros dias a policial entende que está pisando em um terreno com costumes e cultura machista. Mesmo assim, com alguma ajuda, Bolkovac consegue chamar a atenção de Madeleine Rees (Vanessa Redgrave) do “Escritório De Direitos Humanos” que afirma estar impressionada com seus resultados e lhe oferece a direção do escritório da IPTF (International Police Task Force), para casos do gênero. Logo que assume o cargo, Bolkovac descobre um sistema de tráfico e prostituição de jovens Sérvias que são levadas à Bósnia.
Acompanho a carreira de Rachel Weisz com gosto, pois afinal de contas, vi o crescimento profissional desta atriz apartir da cine serie A Múmia, e de lá para cá, vem colecionando elogios em papeis que a desafiam e que vai aflorando mais e mais diversas camadas de formas como ela interpreta determinada personagem, em filmes como O Jardineiro Fiel  (premiada com Oscar) e Constantine. Em A Informante, filme de estréia da diretora Laryza Kondracki, Weisz faz a típica personagem “mulher coragem” que usa todos os meios possíveis para desbaratar uma rede de trafico de mulheres na Bósnia, mas que ao mesmo tempo descobre o lado obscuro do próprio lugar aonde trabalha.
A típica historia de mulher forte que desafia o mundo opressor de homens sem escrúpulos nos já vimos em outros filmes como Terra Fria, mas aqui a abordagem é outra, principalmente se levarmos em conta que as ações da protagonista talvez sejam uma forma dela procurar redenção consigo mesma devido ao afastamento que tem de sua filha, e vendo jovens meninas em meio a um inferno é mais do que uma oportunidade para ela se perdoar com ela mesma. O filme em si possui alguns momentos de grande dramaticidade de Weisz e momentos de pura tensão e horror psicológico Um ótimo filme que passou em branco em nossas salas brasileiras, mas que vale a pena ser descoberto devido ao seu conteúdo de alerta sobre o mundo opressor contra as mulheres.


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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cine Clássico: FINAL FANTASY

UM FILME QUE BEM QUE TENTOU, MAS NÃO CONSEGUIU
Sinopse: O filme conta a história de uma Terra infestada de alienígenas no ano de 2065. Os humanos vivem em “cidades barreira”, todos numa tentativa de livrar o planeta dos Phantoms (que significa Fantasmas), uma misteriosa raça alienígena. A única esperança vem da cientista Aki Ross e de seu mentor, Dr. Sid, que tem um plano de destruir os Phantoms sem causar danos ao planeta, mas um general chamado Hein está determinado à usar o canhão espacial “Zeus” para destruir os Phantoms - mesmo que isso cause danos à Terra no processo.
Vendo Planeta dos Macacos: A Origem que é a ultima palavra na criação de efeitos visuais, me fez me lembrar desse pequeno classico da ficção que estreou a exatos dez anos, que bem que tentou, mas não conseguiu ser revolucionário. O filme é uma versão alterada do famoso jogo de video game que é um dos mais famosos e premiados do mundo, abdica de atores e é inteiramente protagonizado por personagens virtuais. Foi uma opção ousada de Sakaguchi, co-diretor do filme e criador da patente. O aspecto visual da produção era impressionante e agradava em cheio os fãs de ficção cientifica. Mas se a evolução tecnica na reconstituição de detalhes humanos como cabelo e textura de pele, são fatos consumados, é inevitavel verificar a frieza do “elenco”. Por mais fantasiosa que seja a trama, falta calor humano que promova identificação com oespectador. Sem muito interesse no que acontece na tela, o publico cai no enfado. É claro que isso tudo acontece justamente devido a falta de vida nos protagonistas e uma das principais causas disso é o fato dos olhos virtuais não passarem vida nenhuma para o espectador dando a nitida impressão de corpos sem vida andando na tela. Problemas como esse que se extendeu em outros filmes como O Expresso Polar, mesmo com atores servindo de modelo para que depois fosse incrementado o visual digital. Pelo visto, a Weta Digital conseguiu um equilibrio com relação a esse problema apartir de Avatar e agora Planeta dos Macacos.
Na versão original de Final Fantasy, as vocês são de astros conhecidos como Alec Baldwin, Donald Sutherland e James Woods.

Curiosidades: Quase 4 anos foram gastos na pesquisa, no desenvolvimento e na criação de Final Fantasy. O orçamento de Final Fantasy foi de US$ 137 milhões.


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Cine Curiosidade: The Simpsons - Dr. Zaius [Planet Of the Apes]

Ao longo dos anos, O Planeta dos Macacos já recebeu inúmeras homenagens e sátiras muito bem humoradas, mas acredito que dentre todas, o episódio dos Simpsons (Planet Of the Apes) está entre as melhores, confira:


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Em Um Mundo Melhor

(Leia minha critica já publicada clicando aqui)


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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM

TECNICA, INOVAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
 UNIDAS EM UM SÓ
Sinopse: A arrogância do Homem deflagra uma cadeia de acontecimentos que leva os símios a ter um outro tipo de inteligência e a desafiar nosso posto de espécie dominante no planeta. Caesar o primeiro símio inteligente é traído pelos humanos e se revolta passando a liderar a incrível corrida de sua espécie rumo à liberdade e ao inevitável confronto com o Homem.
Uma nova visão de uma obra prima do cinema. Um diretor praticamente estreante. Fãs do filme original na maioria contra a uma nova versão. Somando dois mais dois, muitos esperaram pelo pior nesta nova versão do clássico O Planeta dos Macacos, filme que marcou em 1968 e até hoje impressiona por não ter envelhecido e criar as mais diversas reflexões na mente das pessoas. Mas num ano que Fox provou que fez a lição de casa (vide X-Men: Primeira Classe) eles decidiram apresentar uma nova historia totalmente fresca, mas que ao mesmo tempo possui um forte vinculo com os filmes anteriores da cine série (principalmente a Conquista Do Planeta dos Macacos). Dirigido pelo praticamente estreante Rupert Wyatt, acompanhamos o cientista Will Rodman (Franco) que desenvolveu um vírus que poderá curar o mal de Alzheimer – doença que afeta seu pai, o músico Charles (Lithgow). Durante os testes com uma macaca, Olhos Brilhantes, porém, Will percebe que o tratamento aumenta a inteligência da cobaia, que passa esta característica ao filhote Cesar antes de ser morta no laboratório. A fim de evitar que o chimpanzé seja sacrificado, o cientista adota-o, percebendo, com o tempo, que suas habilidades cognitivas continuam a crescer de uma forma fantástica, até que um confronto com um vizinho tira o animal de suas mãos e leva Cesar a abandonar a docilidade habitual.
O inicio do filme retrata muito bem o conflito que o personagem James Franco passa ao tentar de todos os meios achar uma cura para o seu pai (o fantástico John Lithgow do limite da Realidade) mesmo que acabe não pensando nas conseqüências e uma delas é próprio Cesar que é magistralmente interpretado pelo ótimo Andy Serkis e com o seu visual de macaco fantasticamente criado pela Weta que dentre outras coisas criou os efeitos de Avatar. Talvez o grande trunfo na criação dos movimentos e expressão do personagem Cesar esteja pelo fato de que pela primeira vez assistimos o verdadeiro casamento de interpretação e técnica visual posta nas telas, porque já assistimos a muitos personagens digitais no cinema que visualmente parecem perfeitos, mas caiam na armadilha dos olhos sem vida, que sempre incomodou a maioria dos cinéfilos.
Desta vez sentimos vida a cada gesto e cada expressão que Cesar passa na tela de uma forma assombrosa que da a nítida impressão que realmente estamos vendo um macaco super inteligente na tela, mas aonde se separa a técnica (efeito capture) e a interpretação de Serkis? A meu ver um não vive sem o outro para se criar algo perfeito como foi visto nesta produção, mas desde o principio da historia da sétima arte, uma produção sempre irá funcionar desde que ela tenha uma ótima historia e um ótimo elenco que passe suas melhores interpretações e mesmo com todos os efeitos especiais do mundo a cargo de se criar uma historia, jamais ela irá substituir o calor humano, e Andy Serkis é uma prova disso, tanto, que não me surpreenderia se a academia do Oscar fosse dar uma indicação  para ele. Impossível? Nem tanto, porque é o ator que está ali e passando todos os sentimentos possíveis que o personagem sente então não custa imaginar os efeitos especiais que cobrem o ator como uma mera roupa (não custa tentar membros da academia).
Mas a gloria não fica somente para Serkis, sendo que a historia ajuda e é muito bem construída em focar gradualmente a transformação de Cesar, de um simples macaco para um líder dos símios. É simplesmente tocante em vermos a interação dele com os outros macacos normais, que se a principio o tratam com certa hostilidade, aos poucos eles o respeitam principalmente pelo fato que o próprio provocou isso graças ao seu intelecto superior em saber trapacear e criar uma revolta perante os humanos hostis (hostilidade muito bem representada pelo jovem ator Tom Felton da cine serie Harry Potter). E quando a coisa tende a melhorar, ela fica cada vez mais fantástica quando todos os macacos que desejam a liberdade, liderados pelo protagonista, decidem escapar e enfrentar os humanos, onde o conflito se estende até a ponte Golden Gate numa seqüência de eventos espetaculares e desde já uma das melhores cenas de ação do ano.
Por fim, Planeta dos Macacos: A Origem não possui a mesma carga e potencial de se criar inúmeras teorias e reflexões que nem o filme original criou, mas como eu disse no inicio do texto, é uma trama fresca, inteligente e que respeita acima de tudo os fãs da cine serie original, seja em pequenas referencias espalhadas em todo o filme, seja por possuir a mesma mensagem de alerta (embora atualizada) sobre o perigo que nos mesmos podemos criar contra nos tudo apartir das melhores das intenções. E a cena final durante os créditos (e que da uma deixa para uma eventual seqüência) é um belo exemplo disso. Mais atual impossível.


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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cine Dica: Em DVD: BIUTIFUL


Sinopse: Javier Bardem é Uxbal, um herói trágico, pai de dois filhos, e à beira da morte. Ele luta contra uma realidade distorcida e um destino que trabalha contra ele, o impedindo de perdoar e amar. Está frente a frente com um mundo desestruturado e numa espiral decadente de degradação, mas tenta a todo custo manter a dignidade. Paralelamente, a história mostra a complexa situação dos imigrantes na Espanha.
Novamente Javier Bardem brilha neste papel que lhe rendeu o premio de melhor ator em Cannes. Em sua estréia como diretor, o roteirista Guillermo Arriaça (21 Gramas e Babel) novamente explora elementos já explorados em filmes anteriores e ao mesmo tempo entra no terreno sobrenatural mas nada exagerado, levando mais para o lado pé no chão neste tipo de assunto. A historia vai mais para o lado das formas em que o protagonista tenta driblar as dificuldades em sustentar os seus filhos e ter que agüentar o lado instável de sua esposa (os melhores momentos do filme)
Assim como em filmes recentes como Rio Congelado, a trama aproveita também para explorar o lado obscuro dos imigrantes ilegais que acaba por se tornando um trafico humano. Assuntos como esse delicado, mas muito bem desenvolvidos, assim como também quando o personagem começa a sentir os sintomas do seu câncer terminal. Inúmeros assuntos em um único filme que poderia um tanto que atrapalhar no desenvolvimento, mas levando-se em conta por ser o primeiro filme dirigido Arriaça, ate que se saiu bem e que pode melhorar em uma próxima produção.


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Cine Dicas: Estréias no final de semana (27 08 11)

E ai macacada. Espero que todos tenham curtido os especiais da cine série Planeta dos Macacos como uma espécie de aperitivo para o que irá encontrar no cinema, sendo que essa nova versão do clássico de 1968 está se tornando um dos maiores sucessos de critica do ano. Também temos a reestréia ilustre de O Rei Leão agora em 3D. Se a moda pega, de pegar clássicos e serem convertidos para serem assistidos no cinema, quem dera se os estúdios começassem a pegar clássicos como Ben-Hur, O Vento Levou, Blade Runner e tanto outros para se assistir neste formato, seria um sonho, mas teriam que tomar cuidado na hora de converte-los.
Confiram as estréias:




Planeta dos Macacos: A origem
Sinopse: A arrogância do Homem deflagra uma cadeia de acontecimentos que leva os símios a ter um outro tipo de inteligência e a desafiar nosso posto de espécie dominante no planeta. Caesar o primeiro símio inteligente é traído pelos humanos e se revolta passando a liderar a incrível corrida de sua espécie rumo à liberdade e ao inevitável confronto com o Homem.




O Rei Leão 3D
Sinopse: O Rei das bilheterias está de volta aos cinemas pela primeira vez em 3D A história conta as aventuras de Simba um filhote de leão que está ansioso para se tornar rei. O REI LEÃO é um clássico Disney que encanta os olhos e desperta a curiosidade para os ciclos da vida aos quais todos nós fazemos parte.


Amor a Toda Prova
Sinopse: O careta Cal Weaver (Steve Carell) tem quarenta e poucos anos e uma vida perfeita um bom emprego uma casa legal filhos ideais e um casamento com sua namorada do colégio. Mas quando Cal descobre que sua esposa Emily (Julianne Moore) o está traindo e quer o divórcio sua vida perfeita desaba rapidamente. E para piorar faz décadas que Cal não tem um encontro amoroso e ele é justamente a definição de alguém sem charme.


Esses amores
Sinopse: Esses Amores conta a história de Ilva: nascida na primeira metade do século XX. Uma mulher moderna à frente de seu tempo que vive intensamente suas paixões sem deixar que as regras sociais ou as dificuldades a impeçam de sonhar. Ilva é uma romântica heroína que encarna toda coragem e as contradições de uma mulher livre.




Reino dos Felinos
Sinopse: A Disneynature dá vida ao Rei Leão em sua mais recente aventura da vida selvagem Reino dos Felinos que conta as fantásticas histórias de duas famílias: os reis da savana africana e os felinos mais velozes do mundo. O filme captura o amor o humor e a determinação dos verdadeiros e majestosos felinos.



A missão do Gerente de Recursos Humanos
Sinopse: No filme A Missão do Gerente de Recursos Humanos (The Human Resources Manager), o gerente de RH da maior padaria de Israel está enrascado. A publicação de um artigo pode difamar a empresa na qual trabalha e destruir a reputação da padaria. Ele, então, se propõe a trabalhar para impedir a publicação e não permitir que tudo se transforme em caos.


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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cine Especial: Dentro do Planeta dos Macacos (final)

Com a chegada de Planeta dos Macacos: A Origem, que foi sucesso de publico e critica nos EUA, aproveito aqui para relembrar os primeiros filmes dessa serie de ficção científica que conquistou inúmeras pessoas de todo o mundo desde o final dos anos 60.



A Batalha do Planeta dos Macacos
Sinopse: Quinto e último filme da série de ficção científica Planeta dos Macacos. Roddy McDowall está novamente na pele de Cesar, o macaco que liderou a rebelião de seus semelhantes contra os humanos opressores no filme anterior. Alguns anos no futuro, os humanos praticamente destruiram a Terra numa guerra nuclear e os sobreviventes são cidadãos marginais numa sociedade já dominada por macacos. Caesar é o líder e prega uma coexistência pacífica com os humanos, mas existem símios que pensam diferente e querem uma guerra. Ao mesmo tempo, os humanos que restaram se unem para tomar de volta a civilização, iniciando uma batalha entre humanos e algumas facções dos macacos.
Diferente do filme anterior, esse é o mais leve da série e que encerra de uma forma satisfatória toda a saga, mostrando os macacos e os humanos que restaram de uma guerra nuclear, unidos de uma forma pacifica. McDowall novamente interpreta o líder Cesar e encerrando um circulo que começou no primeiro filme ao interpretar o personagem Cornelios. Atualmente, muitos fãs da serie reconhecem que o grande segredo do sucesso dessa saga cinematográfica se deve a não somente ter tido boas historias, mas também por ter personagens carismáticos e interpretados com atores competentes (como Mcdowall) que atuaram como se fossem seus últimos papeis de suas carreiras.
Durante a produção desse filme, foi acertado que esse seria o ultimo da saga, mas a mania pelo mundo dos macacos falantes continuaria, numa serie de TV de 13 capítulos, numa serie de desenho animado. Isso fora uma serie de HQ e inúmeros brinquedos que foram lançados, após o grande sucesso de audiência que os filmes obtiveram quando foram exibidos para TV. Situação como essa que só se viria no final dos anos 70 com a chegada de Star Wars, mas como a historia conta, foram os macacos que chegaram primeiro.

Curiosidade: Roddy MacDowall e Natalie Trundy são os únicos atores a aparecerem em quatro dos cinco filmes da série. Roddy MacDowell apenas não esteve em De Volta ao Planeta dos Macacos (1970), enquanto que Natalie Trundy não integrou o elenco de O Planeta dos Macacos (1968);


Planeta dos Macacos (2001)
Sinopse: Após sofrer um acidente na espaçonave em que estava, Leo Davidson (Mark Wahlberg) chega em um planeta estranho e primitivo, onde os humanos migalham por sua subsistência, são caçados e escravizados por primatas tiranos, que formam o poder local. Sem concordar com a opressão imposta à raça humana, Leo logo se torna uma séria ameaça ao status quo local e dá início à uma revolução social no planeta.
Alguns amam e outros odeiam essa versão comandada pelo genial diretor Tin Burton, mas se fomos analisarmos bem, poderia ter sido muito pior. Não se tornou pior simplesmente pelo fato de Burton não ter tido a intenção de fazer uma refilmagem do clássico (que considerava uma missão impossível), mas sim fazer uma visão pessoal sobre á historia e com isso escapou de entrar numa fria. Ao criar sua visão própria, Burton também se afastou um pouco das questões que o filme original tanto destacava como religião e discriminação, mas elas estão todas lá, mas de uma forma mais amenizada, concentrando-se mais no conflito entre os humanos e macacos. É neste ponto que se tem o melhor e o pior desse filme. De melhor (do lado dos macacos) temos a interpretação extraordinária de Tim Roth (Cães de Aluguel), onde exala o mais puro ódio contra os humanos e com seus trejeitos de macaco impressionantes que fazem o ator simplesmente desaparecer, e não somente pela incrível maquiagem, mas por ter se entregado ao personagem de tal forma que até hoje não perdôo a academia por não ter dado uma indicação ao Oscar para ele. Por outro lado, temos o lado ruim da produção que é justamente o protagonista interpretado pelo sem expressão (pelo menos neste filme) Mark Wahlberg. Vindo de sucessos como Boogie Nights e Três Reis na época, Mark é bom ator quando quer, mas neste filme, quando deveria demonstrar certo empenho, ele entra e sai da trama sempre com a mesma expressão vazia e nada convincente. Nem mesmo quando ele encara pela primeira vez os macacos falantes, Mark não faz muito esforço perante algo até então impossível de existir.
Tirando esse deslize, assim como no original, Burton também reservou um final surpresa, que se por um lado não superou o final impressionante do filme de 68, pelo menos não faz feio e levantou inúmeras duvidas aos que assistiram e que acabou gerando debates que duraram por um bom tempo. Visto hoje, é um filme de Burton, com sua visão própria da historia, e se não foi um dos melhores de sua carreira, pelo menos serviu para impedir que outro diretor metido a esperto cometesse a heresia de fazer uma copia de cada cena do clássico. E por outro lado, serviu para o diretor conhecer sua cara metade que é Helena Bonham Carter.

Curiosidade: O ator Charlton Heston, que protagonizou O Planeta dos Macacos original, aparece neste filme fazendo uma pequena ponta, interpretando justamente um macaco velho e sábio;


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cine Clássico: DRÁCULA VERSÃO EM ESPANHOL

VERSÃO LATINA DO CLÁSSICO DE 1931 MERECE SER REDESCOBERTA
Sinopse Drácula (Carlos Villarias) é um conde vindo dos Cárpatos que aterroriza Londres por carregar uma maldição que o obriga a beber sangue humano para sobreviver. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o pai da próxima vítima se chama Van Helsing, um cientista holandês especialista em vampiros que pode acabar com seu reinado de terror.
Muitos desconhecem, mas houve uma segunda versão (com atores latinos) do clássico estrelado por Bela Lugosi e para muitos é superior a produção estrelada pelo astro. A versão de Drácula em espanhol foi feita para o público de língua Espanhola, em uma época em que a dublagem não era uma opção e muito menos legendas. Com isso, era filmado toda noite, após a equipe de Tod Browning terminar seu trabalho e como a equipe e o diretor George Melford assistiam as gravações do original eles tinham a oportunidade de melhorar e muito a sua produção que era filmada a noite e era usado exatamente o mesmo ambiente e equipamentos, mas ao mesmo tempo eles melhoraram bastante cenas chaves da produção americana como apresentação de Drácula para o personagem Renfield, onde a câmera deixa o foco das costas desse ultimo e vai em direção a Drácula numa cena cem cortes e muito bem trabalhada. Além de inúmeras cenas alongadas e muito bem aprimoradas onde é focado partes diferentes do cenário e algumas cenas que ficaram inexistentes na versão americana aparecem nesta versão como o destino da personagem Luci. Portanto a parte técnica desta versão em espanhol ficou muito melhor, mas o problema é que eles não tinham Bela Lugosi, e Carlos Villarias chega a ser meio que cômico com sua maneira de interpretar o vampiro, principalmente quando arregala os olhos tentando ser assustador ou tentando (negativamente) imitar Lugosi, mas não deixa de ser um clássico e um grande filme que merece ser descoberto pelos fãs de cinema de carteirinha.

Curiosidade: O filme estreou no México e em Nova Iorque em abril de 1931 e em maio em Los Angeles, sendo um grande sucesso, assim como sua versão em inglês. Mesmo assim, foi um dos últimos filmes de língua espanhola produzidos em Hollywood.


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Cine Especial: Dentro do Planeta dos Macacos: Parte 2

Com a chegada de Planeta dos Macacos: A Origem, que foi sucesso de publico e critica nos EUA, aproveito aqui para relembrar os primeiros filmes dessa serie de ficção científica que conquistou inúmeras pessoas de todo o mundo desde o final dos anos 60.


Fuga do Planeta dos Macacos
Sinopse: Dois cientistas símios, Cornelius (Roddy McDowell) e Zira (Kim Hnter) - na verdade havia mais um, Milo (Sal Mineo), que morreu acidentalmente - retornam no tempo e chegam no século XX, em Los Angeles. Quando eles revelam sua habilidade para falar primeiramente são tratados como curiosidade, mas depois como uma grande ameaça, quando o governo crê na história que a Terra .
Pode não ser o melhor, mas é o filme que mais tenho carinho por focar no casal Cornelius (Roddy McDowell) e Zira (Kim Hnter) que antes personagens secundários, (mas que roubavam a cena nos filmes anteriores), desta vez são os protagonistas no passado onde os humanos ainda dominavam a terra. Os momentos em que os personagens contracenam e são paparicados no mundo dos humanos são as melhores partes do filme, mas ao mesmo tempo, a trama não foge do lado mais serio dos filmes anteriores. O final é trágico e talvez o mais triste da serie, mas como sempre, deixa uma luz esperança futura e ao mesmo tempo uma desculpa para dar continuidade a série cinematográfica.


A Conquista do Planeta dos Macacos
Sinopse: Uma praga exterminou os cães e os gatos da face da Terra, o que fez com que os macacos se tornassem animais de estimação. Eles são tratados como escravos, o que revolta Caesar (Roddy McDowell), o filho de Cornelius e Zira, que perdeu os pais ainda cedo e foi criado pelo dono de um circo. Ele passa a liderar uma rebelião dos macacos contra os humanos.
O mais violento filme da serie, tanto que muitos consideraram violento demais para ser assistido por certos jovens, mas se a intenção era mostrar os macacos dominando a terra e derrotando uma humanidade sem escrúpulos, não havia como ser diferente. Principalmente que os filmes da serie Planeta dos Macacos caminhavam um pouco com a realidade do que estava acontecendo e quando essa quarta parte foi lançada (1973) havia um numero cada vez maior de atos de violência, rebeldia, protestos e a luta cada vez maior pelo direito de expressão do lado discriminado como no caso a comunidade negra. Visualmente o filme lembra por alguns momentos Fahrenheit 451 (de François Truffaut) que era a mais recente referencia em retratar um futuro opressor onde os governantes que comandavam com mão de ferro. Roddy McDowell, que antes havia feito Cornelius nos filmes anteriores, aqui era mais do que lógico interpretar o seu filho Cesar que se levanta contra os humanos e liderara os macacos para um futuro melhor para a sua raça, e aqui, consegue obter uma de suas melhores interpretações de toda a série.

Curiosidades: A Conquista do Planeta dos Macacos traz a primeira aparição de Natalie Trundy como macaca. Nos filmes anteriores ela foi vista como humana. A cena da batalha final sofreu cortes da 20th Century Fox, devido à violência. A intenção era obter uma censura mais branda para o filme.


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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Reencontrando a Felicidade

NICOLE KIDMAN RETORNA AOS TRILHOS

Sinopse: Becca (Nicole Kidman) e Howie Corbett (Aaron Eckhart) formavam uma família feliz, mas suas vidas viraram do avesso após a morte do filho, Danny (Phoenix List), num acidente de carro. Depois de largar a carreira de executiva para virar dona de casa, ela tenta redefinir sua vida se cercando dos familiares e pessoas bem intencionadas para ajudar a superar a dor da perda. Enquanto dá início a uma "estranha" amizade com o jovem Jason (Miles Teller), motorista do carro no fatídico acidente, seu marido mergulha no passado, buscando apoio em estranhos que poderiam oferecer algo que a esposa não consegue. Assim, perdidos em seu sofrimento, os Corbett fazem escolhas surpreendentes para seu futuro.
Desde que ganhou o Oscar pelo filme As Horas, Nicole Kidman sofreu com inúmeros filmes medíocres que foi atuando no decorrer dos anos, fortalecendo cada vez mais a maldição “pós Oscar”. Felizmente, a atriz voltou ao estrelato ao atuar neste filme decente e honesto, baseado numa peça da Broadway.O interessante nesta produção, dirigida por John Cameron Mitchell, esta na forma que é apresentado a trama. Vemos um casal em crise que vive participando num grupo ajuda, mas não temos no inicio uma exata idéia do porque eles estarem assim, e sim, ela vai se revelando gradualmente até todas as peças se encaixarem de uma forma simples e eficaz. Tanto Nicole Kidman como Aaron Eckhart estão ótimos em seus respectivos papeis como um casal a beira de uma crise e de um possível divorcio e sentimos uma bela química de ambos em cena. Eckhart alias se sobressai em vários momentos e não é a toa que muitos desejaram que ele voltasse na seqüência de Cavaleiro das Trevas. Destaco também o ótimo desempenho da veterana Dianne Wiest (Hannah e Suas Irmãs) como mãe da personagem principal.

Curiosidade: O diretor John Cameron Mitchell se sentiu atraído pelo projeto por questões pessoais. Aos 14 anos, ele perdeu um irmão de 10 por problemas no coração. O fato foi tão rápido e inesperado que, até hoje, ele e a família ainda estão sob efeito do acontecimento.


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Cine Especial: Dentro Do Planeta dos Macacos: Parte 1

Com a chegada de Planeta dos Macacos: A Origem, que foi sucesso de publico e critica nos EUA, aproveito aqui para relembrar os primeiros filmes dessa serie de ficção científica que conquistou inúmeras pessoas de todo o mundo desde o final dos anos 60.



O PLANETA DOS MACACOS
Sinopse: George Taylor (Charlton Heston), um astronauta americano, viaja por séculos em estado de hibernação. Ao acordar, ele e seus companheiros se vêem em um planeta dominado por macacos, no qual os humanos são tratados como escravos e nem mesmo tem o dom da fala.
Baseado no romance de Pierre Boulle (autor da Ponte do Rio Kwai) que julgava a historia infilmável. Um triunfo dos roteiristas Michael Wilson e Rod Serling (criador do seriado Além da Imaginação) e de Schaffner. Rendeu quatro continuações e duas series de TV, uma delas como desenho animado. Ganhou um Oscar especial de melhor maquiagem para John Chambers. Com personagens cativantes, o grande destaque fica para o casal de macacos Cornelius (Roddy McDowell) e Zira (Kim Hnter) que seriam peças importantes de toda a saga. O filme em si, era um retrato do medo daquela época perante as mudanças que poderiam surgir futuramente e ao mesmo tempo uma espécie de critica a hostilidade, crenças e a guerra um contra os outros. Tudo moldado num único filme e que se encerra com chave de ouro devido à inesperada cena final que entrou para historia do cinema.

Curiosidade: O Oscar especial dado a John Chambers aconteceu porque na época o Oscar não tinha entre suas categorias a de melhor maquiagem. Assim sendo, como forma de reconhecimento pelo trabalho feito em O Planeta dos Macacos nesta área, resolveu-se por dar a Chambers um Oscar honorário;


De Volta ao Planeta dos Macacos
Sinopse: Tentando resgatar Taylor (Charlton Heston), que desapareceu na missão anterior, Brent (James Franciscus), um outro astronauta, atravessa uma fenda do tempo e chega até 3955 D.C. Porém sua nave se espatifa no mesmo planeta em que Taylor desapareceu. Ao ir para a Zona Proibida, Brent gradativamente vê que aquilo são os escombros de Nova York. Paralelamente os símios resolvem atacar a Zona Proibida, que Brent ao explorar descobre uma raça de mutantes, que se comunicam telepaticamente e que adoram uma bomba atômica, que é capaz de destruir a Terra inteira.
Em termos de comparação, essa seqüência é inferior ao original, tanto em historia como tecnicamente em termos de produção. Tudo devido a um orçamento apertado que acabou em parte prejudicando o filme em alguns momentos (como alguns macacos figurantes usando somente mascara inanimada em vez da maquiagem especial do primeiro filme). Porém, o ato final reserva momentos emocionantes, com uma seqüência final, que se por um lado não superou a cena final marcante do filme anterior, por outro, demonstrou novamente ousadia em terminar a trama de uma forma pessimista e que faz pensar.

Curiosidade: É o único dos cinco filmes da série que não é estrelado por Roddy McDowell, que não pôde participar por já estar comprometido com outro filme;



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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cine Dica (especial) GRETCHEN FILME ESTRADA

Sinopse: Há 30 anos Gretchen rebola por muitos Brasis. Rebolou por oito copas do mundo, por quatro papados, com e sem inflação, antes e depois do divórcio, pré e pós utopias. Rebolou na ditadura, na morte de Tancredo Neves, na queda de Collor, no governo de Lula. Em 2008, Gretchen decidiu parar de rebolar. Candidatou-se à prefeitura da Ilha de Itamaracá (PE) pela coligação PPS-PV. Este documentário narra a última turnê e a primeira campanha política da rainha do rebolado.
Em determinado momento desse documentário, uma pessoa dispara que o tempo de campanha é que nem um show de circo. Não deixa de ser a mais pura verdade, porque entre campanha e outra, as coisas sempre continuam as mesmas e quatro anos depois começa tudo outra vez com o mesmo espetáculo de verdades e mentiras, doa o que doer. Gretchen Filme Estrada é um verdadeiro pequeno retrato desses dias exaustivos, seja para a pessoa que está se candidatando, seja para as pessoas que esperam por uma melhora significativa vinda disso tudo.
Mas diferente do que muitos imaginam o filme não se prende ao passado artístico de Gretchen, mas sim em sua jornada complicada dentro do mundo da campanha política daquela humilde cidade. Muito embora, tanto os bons e maus tempos do seu passado carregam consigo em cada momento que a cantora surge em cena, seja quando está se apresentando em circo (irônico) seja quando está fazendo sua campanha em meio ao povo. De uma forma bem crua, sem muitos recursos nem nada, o documentário dos cineastas Paschoal Samora e Eliane Brum mostram não só o lado de uma campanha que nos todos conhecemos como também os bastidores das engrenagens de como funciona esse circo.
É interessante ver Gretchen ensaiando um discurso, para depois falar as mesmas frases em um debate dos candidatos da cidade local, mas por mais que tenta se esforçar, não rende muitos frutos a ela, já que, por mais que tenha rebolado durante toda a sua vida, às vezes não é o suficiente para ganhar uma eleição. Além de claro haver brigas internas, há falta de dinheiro, exploração dos concorrentes pelo seu passado e certo desinteresse do público pela campanha, onde claramente podemos ver isso em uma apresentação sua no circo. 
A mesma câmera que havia filmado um público feliz pela sua apresentação no início, começa a mostrar sinais de cansaço, não somente pela imagem pálida que a cantora já foi um dia, mas também por se sentirem desgastados perante um circo sem fim de promessas e propagandas que inundam aqueles dias. No final das contas, é um filme que não mostra nem vitoriosos e nem derrotados, mas sim o que todo mundo já sabe, as coisas continuarão as mesmas, seja para a cidade de Itamaracá ou para qualquer cidade que passou ou passa pelas mesmas situações.
Gretchen não ganhou as eleições, mas pelo menos os seus dias de campanha por lá serviram para mostrar a nossa cara verdadeira perante a um circo de promessas e sonhos não cumpridos.
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