A história dos mortos-vivos, infectados e cadáveres ressuscitados nos filmes
Apresentação
Os Zumbis rastejam, se arrastam (e às vezes correm!) pelas telas de cinema há exatos 90 anos: tudo começou com o clássico Zumbi, A Legião dos Mortos (White Zombie, 1932), de Victor Halperin), estrelado por Bela Lugosi no papel de um mestre vodu que comanda uma horda de zumbis escravizados. Os mortos-vivos foram se transformando com o passar dos anos, mas quase sempre representados como cadáveres que voltam à vida sob comando telepático ou hipnótico de um “mestre” do mal.
O tema teria uma radical guinada em 1968, quando George A. Romero realizou A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead), dando início a uma visão completamente nova – urbana, atual e crítica – do papel do “morto-vivo” no cinema e na sociedade. A partir daí o cinema passou a investir em narrativas sobre mortos que saem dos túmulos para perseguir e atacar os vivos, com muito sangue e tripas.
O próprio Romero deu prosseguimento à sua saga com vários outros exemplares e os italianos se apropriaram do tema para criar seus próprios zumbis. O auge dos mortos-vivos nas telas foi na década de oitenta, impulsionado pelo videoclipe musical Thriller (1983), de Michael Jackson, uma obra-prima desse formato com direção de John Landis e efeitos de maquiagem de Rick Baker. A comédia de terror A Volta dos Mortos-Vivos (Return of the Living Dead, 1985), de Dan O’Bannon, acrescentou mais uma camada aos zumbis, tornando-os tão engraçados quanto assustadores e repugnantes.
Diversos outros cineastas vinculados ao horror deram sua própria visão dos zumbis – incluindo Peter Jackson, Michele Soavi e Zack Snyder – e o subgênero teve uma sobrevida com o estrondoso sucesso da série de televisão The Walking Dead. No Brasil, o capixaba Rodrigo Aragão se tornou um fenômeno do cinema independente com os longas Mangue Negro (2008) e Mar Negro (2013).
Objetivos
O Curso online Apocalipse Zumbi – 90 Anos de Mortos-Vivos no Cinema, ministrado por Carlos Primati, apresentará um panorama completo da trajetória dos mortos-vivos, infectados e cadáveres ressuscitados presentes nas mais diversas filmografias em todo o mundo. Uma retrospectiva de nove décadas de produção no gênero, incluindo os principais títulos para os participantes conhecerem o que de melhor – e pior também – foi feito no cinema dos mortos-vivos.
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Ministrante: CARLOS PRIMATI
Crítico membro da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), curador e pesquisador especializado em cinema fantástico. Colabora com diversas publicações sobre cinema escrevendo sobre horror e ficção científica, para editoras como Clepsidra, Wish, Ex-Machina, DarkSide Books e Diário Macabro, além de ensaios para encartes de lançamentos em home video para distribuidoras como Versátil, Obras-Primas do Cinema e Dark Flix. Ministra oficinas, cursos e palestras sobre cinema fantástico em vários festivais e eventos sobre o gênero. Já ministrou para a Cine UM os cursos História do Cinema de Horror; Zé do Caixão: 50 Anos de Terror; Expressionismo Alemão: Uma Sinfonia de Luzes e Sombras; Ficção Científica dos Anos 50, Horror no Cinema Brasileiro e Horror Britânico: Uma Orgia de Sangue e Pavor e Alfred Hitchcock: A Arte de um Mestre.
Curso online
APOCALIPSE ZUMBI: 90 ANOS DE MORTOS-VIVOS NO CINEMA
de Carlos Primati
Datas
03 e 04 / Dezembro (sábado e domingo)
Horário
14h às 16h30
Plataforma
Zoom (ao Vivo)
INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES
https://cinemacineum.blogspot.com/2022/11/apocalipse-zumbi.html
Realização
Cine UM Produtora Cultural
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