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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Malévola: Dona do Mal' - Uma Continuação Que Faz o Original Se Tornar Ainda Melhor

Sinopse: Malévola e sua afilhada Aurora começam a questionar os complexos laços familiares que as prendem à medida que são puxadas em direções diferentes por casamentos, aliados inesperados e novas forças sombrias em jogo. 

"Malévola" (2014) foi uma grata surpresa para os fãs do famoso conto de fadas. Ao invés de cair no óbvio, o filme explorou um lado até então desconhecido do conto e Angelina Jolie nos brindou em uma atuação que nasceu para ela como um todo. Infelizmente, "Malévola: Dona do Mal" fica aquém do esperado, mesmo com um visual incrivelmente belo.
Dirigido agora por Joachim Rønning, do filme "Piratas do Caribe - A Vingança de Salazar" (2017), o filme se passa cinco anos após os eventos do filme original e Aurora é a agora rainha dos Moors e é pedida em casamento pelo príncipe Phillip (Harris Dickinson). Ela aceita o pedido e, com isso, parte rumo ao reino de Ulstead ao lado de Malévola (Angelina Jolie), no intuito de conhecer seus futuros sogros, John (Robert Lindsay) e Ingrith (Michelle Pfeiffer). Porém, a reunião familiar desencadeia situações que irão se tornar irreversíveis.
Basicamente essa continuação é uma repetição do filme original, onde vemos malévola transitar novamente entre o bem e o mal. Porém, os roteiristas exploram mais uma vez a sua real origem e dosando elementos até mesmo mitológicos e familiares para aqueles que curtem o gênero fantástico. Particularmente eu acho isso um tanto forçado, pois a mitologia de malévola estava mais do que estabelecida e ao tentar explorar algo novo com relação as  suas raízes nada mais é do que uma desculpa para haver essa sequência.
Visualmente o filme é arrebatador em termos de fotografia e edição de arte. O que faltava no filme original aqui é explorado em até o seu último grau e transformado aquele universo mágico em algo maior e visualmente arrebatador. É preciso reconhecer também o belíssimo cenário onde moram os seres que possuem o mesmo sangue da protagonista e que desejam lutar contra a raça humana.
Fora isso, não há mais nada vindo do filme que possa nos surpreender e tão pouco nos pegar desprevenidos.  Já no primeiro ato da trama fica bastante óbvio, por exemplo, que a Rainha Ingrith é a vilã da história e que sua personagem só não se torna mais previsível ainda graças atuação competente da veterana Michelle Pleifffer mesmo em um papel tão limitado como esse. E se por um lado o Príncipe Phillip (Harris Dickinson) poderia ter sido facilmente interpretado por outro ator, em contrapartida, a relação de mãe filha entre Malévola e Aurora é o que ainda nos encanta, mesmo quando isso fica de uma forma bem secundária na trama.
O ato final reserva até bons momentos de pura ação, mesmo quando algumas situações parecem até algo copiado do que nós já havíamos testemunhado na trilogia "O Senhor Dos Anéis". Quando os minutos finais chegam, nos damos conta que tudo ficou no mais do mesmo e tornando a existência dessa continuação unicamente para ganhar dinheiro. "Malévola: Dona do Mal" veio apenas para tornar o filme original em algo muito mais prazeroso de ser assistido.  


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2 comentários:

Tatiana disse...

Acredito que a beleza justique a curiosidade!!As coisas estavam como deviam estar!

Marcelo Castro Moraes disse...

Bom dia Tatiana. Sim, mas tem que ser visto em um bom cinema