Sinopse: 1974, uma
pequena cidade no interior do Texas. Uma garota escapou de um massacre que
matou cinco pessoas e é criada sem saber a verdade sobre seu passado. Já
adulta, Heather Mills (Alexandra Daddario) é surpreendida ao ser informada que
é a beneficiária da herança de uma avó que nem sabia existir. Ao lado dos
amigos Nikki (Tania Raymonde), Ryan (Trey Songz) e Kenny (Kerum
Milicki-Sanchez), Heather viaja ao Texas para conhecer a mansão que herdou.
Entretanto, ela tem duas regras a seguir: não pode vender a mansão e precisa
seguir à risca as instruções deixadas pela avó em uma carta. O problema é que,
antes mesmo de abrir esta carta, Heather é surpreendida por outro parente que
também sobreviveu ao massacre de décadas atrás.
Quando se acha que
uma franquia já deu o que tinha que dar, eis que surge mais um capitulo, seja
refilmagem, reeboot ou prequel. No caso de O Massacre da Serra Elétrica 3D - A
Lenda Continua, é na realidade uma continuação direta do clássico dos anos 70,
ignorando suas seqüência e refilmagens e injetando algo de novo. Para começar, John
Luessenhop (Ladrões) foi engenhoso em começar o filme com cenas clássicas da
obra original, fazendo o espectador desavisado se situar na trama e reconstituindo
o que aconteceu realmente após aqueles trágicos eventos.
Após uma mirabolante
desculpa (coisas de família), o roteiro entrega algo já bem familiar para os
fãs do gênero: grupo de adolescentes com os hormônios em ebulição, fazem uma
viagem para se hospedarem num determinado lugar, para então cada um deles servirem
de vitimas para Leatherface. Claro que é preciso ter uma heroína linda (talvez virgem) e a bola da vez é Heather, personagem vivida por Alexandra Daddario,
que descobre ter fortes ligações de sangue com a família do assassino. Com os peões
prontos no tabuleiro, ocorrem as típicas cenas de perseguição, que a gente já
sabe muito bem quem vive e quem morre e com altas doses mutilação e sangue,
algo que não foi visto no clássico de Tobe Hopper.
Mas para tentar
surpreender o publico, o ato final entra num território arriscado, onde faz com
que a gente se esforce em ter simpatia com o vilão, fazendo dele uma espécie de anti-herói
e vitima das circunstâncias, enquanto as autoridades locais, que acreditam que
são a lei e a ordem, acabam se tornando os verdadeiros vilões da trama. Não sei
se é correto mexer no que já funcionou e o que deixa o futuro do gênero indefinido,
fazendo a gente temer que sempre surja uma justificativa para que não temamos tanto
esses monstros tão conhecidos nossos.
Seria a onda do
politicamente correto aterrissando até mesmo nos filmes hiper violentos? Espero
que não! Me Sigam no Facebook e Twitter:
2 comentários:
Bem colocada essa observação da tentativa de simpatia pelo vilão, dando uma explicação plausível para seu comportamento sádico e abominável...que, sinceramente, não me convenceu.
Na hora que ela diz: "Do your thing, cousin", ficou tão antinatural que não consegui engolir o desfecho ou sentir qualquer compaixão pelo maluco.
Pois é, eu até gostei do filme, mas o ato final achei forçado demais.
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