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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 7 de maio de 2013

Cine Especial: François Truffaut : O Homem que Amava o Cinema: Parte 2


Nos dias 18 e 19 de maio, eu estarei participando do curso François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pela coordenadora e curadora da Sala da Redenção da UFRGS, Tânia Cardoso de Cardoso. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco sobre os principais filmes desse diretor, que foi um dos pilares que sustentou o surgimento do movimento Nouvelle Vague.


Jules e Jim - Uma Mulher para Dois

Sinopse: Na Paris do início do século 20, os amigos Jules e Jim se apaixonam pela mesma mulher, Catherine. Ela, porém, ama Jules, com quem se casa. Depois da Primeira Guerra Mundial, quando o trio se reencontra na Alemanha, Catherine se apaixona por Jim. O filme mostra como esse triângulo de amor e amizade evolui ao longo dos anos.

Se muitos na época consideravam Jean Luc Goldard como o cineasta mais inovador, François Truffaut foi o mais querido. Dono de uma personalidade que transmitia simpatia, ele nos brindou com obras humanas, que fala de sentimentos, relacionamentos, alegria nas pequenas coisas, e que talvez com esses elementos, tenha ajudado a ganhar o carinho do publico. Com essas formulas, Truffaut criou aqui uma obra curiosa sobre relacionamentos humanos, que foi baseada na obra autobiográfica de Henri-Pierre Roché, que Truffaut comprou num sebo anos antes: foi amor à primeira vista quando leu a historia, que chamava de “perfeito hino ao amor e, talvez á vida.  
 Ao lado de Os Incompreendidos, esse talvez seja a maior obra prima de François Truffaut. Aqui ele cria um triangulo amoroso inusitado (a frente da sua época), que criara situações de proporções arrasadoras, em meio a uma fotografia primorosa e cenas inesquecíveis (a cena do trio correndo juntos é inesquecível).  Henri Serre, Oskar Werner e Jeanne Moreau fazem seus papeis como se fossem os últimos de suas vidas e Moreau é a que mais se sobressai, numa interpretação completa e intensa.  Uma das musicas temas do filme foi cantada pela própria atriz, numa determinada cena e se tornou clássica.

Jules e Jim é uma comemoração sobre o amor, sinceridade vinda de humanos verdadeiros e que faz um contraste dos nossos tempos atuais em que certos valores parecem instintos. Se muitos quiserem embarcar no cinema francês comece por esse então, pois anos mais tarde, o filme serviu até mesmo de base para a criação de outros filmes posteriormente, como o filme Três Formas de Amar, dos anos 90 e até mesmo inspirou outras mídias, como a HQ Estranhos no Paraíso. 

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