Após duas semanas me dedicando
a François Truffaut, que antecede a minha participação para o curso sábado e
domingo, encerro abaixo com uma matéria que eu escrevi no final das postagens que
eu criei na época sobre Nouvelle Valle. Espero que aquele que tenha acompanhado
as minhas postagens tenha gostado bastante e se for possível, esteja comigo na
atividade amanhã. Até lá.
PORQUE SÓ
DEU ESSES DOIS?
Por fim, como o curso
sobre Nouvelle Vague, que eu irei participar começa amanhã, encerro hoje esse
especial, relembrando esse movimento que mudou a cara, não só do cinema
Francês, como também fortaleceu o termo “cinema de autor”. Porém, gostaria de
dar algumas explicações sobre o do porque de eu ter focado tanto os filmes de
François Truffaut e Jean-Luc Godard, enquanto outros filmes importantes como os
de Robert Bresson, Claude Chabrol, Alain Resnais, Chabrol, e de tantos outros
ficaram de fora.
Para começar, quando
conheci esse movimento, que começou na virada dos anos 50 e 60, foi através de
um simpático livro intitulado Cinema: De Lumière a Tarantino (de Luis Carlos
Merten), que focava os principais acontecimentos do cinema, durante o século
20.
Ao chegar ao Nouvelle Vague,
o escritor começou a falar sobre as origens da "Nova Onda", e os principais
diretores que ele citava, era sempre Truffaut e Godard e isso se reprisou,
quando ele relançou o livro com novos extras alguns anos depois. Fora isso, em
2009 eu havia comprado um especial da revista Bravo, falando sobre os 100
melhores filmes de todos os temos e
dentre eles, lá estavam Acossado e Uma Mulher para Dois, onde cada texto falava
mais e mais sobre a carreira, tanto de Truffaut como de Godard. Devido a isso,
imediatamente comecei a ficar viciado em pegar todos os filmes de ambos, para
poder assistir e conhecer mais sobre esse movimento. Porém, a filmografia do
resto da turma de críticos da revista intitulada L’Express, ficou meio que de
lado, e somente comecei a assistir mais sobre os seus filmes agora,
principalmente de Robert Bresson, que gostei bastante a partir do filme O
Abatedor de Carteiras. Mas sejamos honestos com nos mesmos: se pegarmos uma
lista dos melhores filmes da Nouvelle Vague, imediatamente iremos perceber que,
boa parte dos filmes ali são dessa dupla de diretores carismática, que na
tristeza e na doença, juntos fizeram um punhado de filmes mais deliciosos que o
outro. Mesmo assim, peso desculpas, para aqueles que esperavam mais filmes dos
outros diretores, mas quem sabe né, eu me vicie por um deles e faça um especial
de cada um, ou melhor, faça um curso sobre um deles e faça os especiais. Ai
ficara maneiro né. Até o próximo especial.
Leia também: Nouvelle Vague e Jean-LucGodard.
4 comentários:
Muito interessante!
Gostei!
Bussola
Atividade começou hoje e está bem bom.
da nouvelle vague, o meu favorito....cumprimentos cinéfilos.
O Falcão Maltês
Cumprimentos Antonio
Postar um comentário