Sacrifício
Sinopse:
Há gerações, o clã Zhan mantém posições de poder e influência. Agora, Zhao Dun
é Primeiro Ministro e seu filho Zhao Shuo é um general do exército casado com
ninguém menos que a filha mais velha do rei, Zhuang Ji. Porém, um dia, o
inimigo mortal do clã, Tu’an Gu, massacre todo o clã – mais de 300 pessoas –
sem deixar nenhum sobrevivente. Enquanto seu marido enfrenta a morte, Zhuang Ji
está dando a luz ao único sobrevivente do clã. Zhuang Ji acaba morrendo, mas o
medico que faz o parto, um plebeu chamado Cheng Ying, escapa com a criança.
Chen
Kaige (Adeus minha Concubina) cria uma mirabolante e trágica historia sobre a
troca de bebês, em meio a uma guerra palaciana, cheia de traições e interesses.
Embora um tanto confuso no inicio, o filme começa a se desenvolver melhor, a
partir do momento que o personagem Cheng Ying arquiteta a sua vingança através da
criança que ele cria. Contar muito aqui seria estragar as inúmeras surpresas
que a trama revela, pois o filme é mais do que uma mera historia de vingança na época feudal Chinesa,
mas sim explora quais as conseqüências que ela cria e até onde a pessoa tem o
direito de querer se vingar pelos crimes que os outros cometeram.
Elefante
Branco
Sinopse: Os padres Julián e
Nicolas, junto com a assistente social Luciana lutam para solucionar os
problemas sociais do bairro. Porém seus esforços entrarão em conflito com a
igreja, governo, narcotráfico e polícia.
Na boa fase do cinema Argentino,
Elefante Branco é mais uma prova que esse período irá durar por um bom tempo. Dirigido
por Pablo Trapero (Abutres), o cineasta
novamente usa com elegância a sua câmera, em seqüências sem cortes, onde se explora
minuciosamente aquele universo que o filme irá se encarregar de explorar em
cada detalhe. Passando toda a trama numa grande favela, o filme se encarrega em
explorar o dia a dia difícil daquela comunidade, em meio à pobreza e crimes a
todo o momento. Neste cenário caótico, temos os dois padres protagonistas
(Ricardo Darin e Jerémie Renier) que fazem de tudo para colocar a situação nos
trilhos, mesmo quando as coisas não saem como esperado.
Embora seja esperado que
Ricardo Darin cumpra o seu papel com louvor, desta vez quem rouba a cena é
Jeremie Renier, como um padre bom samaritano, mas que possui certas camadas de
sua pessoa que irão surpreender o publico. Com momentos em que a verossimilhança
e tensão se juntam para criar momentos imprevisíveis, Elefante Branco passa a
mensagem de jamais perder a esperança, mesmo quando aquele universo que os personagens
vivem, despeja situações que os façam querer desencorajar.
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