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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cine Dicas: Em DVD e Blu-Ray (09/05/13)


Sacrifício 

Sinopse: Há gerações, o clã Zhan mantém posições de poder e influência. Agora, Zhao Dun é Primeiro Ministro e seu filho Zhao Shuo é um general do exército casado com ninguém menos que a filha mais velha do rei, Zhuang Ji. Porém, um dia, o inimigo mortal do clã, Tu’an Gu, massacre todo o clã – mais de 300 pessoas – sem deixar nenhum sobrevivente. Enquanto seu marido enfrenta a morte, Zhuang Ji está dando a luz ao único sobrevivente do clã. Zhuang Ji acaba morrendo, mas o medico que faz o parto, um plebeu chamado Cheng Ying, escapa com a criança.

Chen Kaige (Adeus minha Concubina) cria uma mirabolante e trágica historia sobre a troca de bebês, em meio a uma guerra palaciana, cheia de traições e interesses. Embora um tanto confuso no inicio, o filme começa a se desenvolver melhor, a partir do momento que o personagem Cheng Ying arquiteta a sua vingança através da criança que ele cria. Contar muito aqui seria estragar as inúmeras surpresas que a trama revela, pois o filme é mais do que uma mera historia de vingança na época feudal Chinesa, mas sim explora quais as conseqüências que ela cria e até onde a pessoa tem o direito de querer se vingar pelos crimes que os outros cometeram.
    
Elefante Branco 

Sinopse: Os padres Julián e Nicolas, junto com a assistente social Luciana lutam para solucionar os problemas sociais do bairro. Porém seus esforços entrarão em conflito com a igreja, governo, narcotráfico e polícia.

Na boa fase do cinema Argentino, Elefante Branco é mais uma prova que esse período irá durar por um bom tempo. Dirigido por  Pablo Trapero (Abutres), o cineasta novamente usa com elegância a sua câmera, em seqüências sem cortes, onde se explora minuciosamente aquele universo que o filme irá se encarregar de explorar em cada detalhe. Passando toda a trama numa grande favela, o filme se encarrega em explorar o dia a dia difícil daquela comunidade, em meio à pobreza e crimes a todo o momento. Neste cenário caótico, temos os dois padres protagonistas (Ricardo Darin e Jerémie Renier) que fazem de tudo para colocar a situação nos trilhos, mesmo quando as coisas não saem como esperado.
Embora seja esperado que Ricardo Darin cumpra o seu papel com louvor, desta vez quem rouba a cena é Jeremie Renier, como um padre bom samaritano, mas que possui certas camadas de sua pessoa que irão surpreender o publico. Com momentos em que a verossimilhança e tensão se juntam para criar momentos imprevisíveis, Elefante Branco passa a mensagem de jamais perder a esperança, mesmo quando aquele universo que os personagens vivem, despeja situações que os façam querer desencorajar.  


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