Durante o terceiro dia de atividades do curso Zé do Caixão:
50 anos de terror, Carlos Primati passou um pequeno documentário lançado em
1978: O Universo de José Mojica Marins, que dentre outras coisas, possui alguns
depoimentos marcantes do próprio cineasta. Num deles (caracterizado como o
personagem Zé do Caixão), ele fala a seguinte frase: “que na vida se deve
aparecer e não desaparecer, pois se não aparece, desaparece para sempre”. Ou
seja: que nos devemos fazer algo de significativo em nossas vidas, para que
quando a gente se for, sejamos lembrados, seja numa imagem, num lugar ou no que
escreveu.
Ele vai mais longe, dizendo que uma vez que você entra de
cabeça na cultura e acima de tudo, ter opinião própria, a pessoa jamais será um
“morto vivo”. Com isso, é preciso ser diferente de outras pessoas, que sempre
se preocupam o que os outros vão pensar e preferem jamais dar opinião sobre o
que pensa e o que quer realmente no seu
dia a dia. É um momento que me pegou, pois eu penso o mesmo. Sendo que ao longo
desses anos sempre me dediquei a escrever e divulgar as minhas matérias sobre
os filmes que eu assisto, numa persistência que até eu me espanto comigo mesmo.
As atividades que eu participo pelo CENA UM, são outro exemplo da minha busca
de conhecimento e reconhecimento na área do cinema, pois não quero ser um anônimo,
mas sim que todos saibam do que eu sei, do que eu faço e o que eu quero passar
para as pessoas quando vão assistir um filme.
Abaixo, assistam o documentário que está postado no youtube.
Leia também: Zé do Caixão: 50 anos de terror
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