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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Guardiões da Galáxia Vol. 3'

Sinopse: Peter Quill deve reunir sua equipe para defender o universo e proteger um dos seus. Se a missão não for totalmente bem-sucedida, isso pode levar ao fim dos Guardiões. 

James Gunn havia feito o seu dever de casa quando lançou o seu primeiro "Guardiões da Galáxia" (2014), sobre um grupo de anti-heróis espaciais e cuja aventura era embalada com uma boa trilha sonora e que remetia aos anos dourados da década de oitenta. Essa nostalgia se fortaleceu ainda mais no segundo filme, mas os rumos dos personagens ficaram em aberto após os eventos de "Vingadores - Ultimato" (2019). Mas eis que chega "Guardiões da Galáxia Vol.3" (2023), filme que encerra a jornada desses desajustados de forma digna e emocional na medida certa.

Na trama, o grupo busca se estabelecer em "Lugar Nenhum", mas não demora muito para que suas vidas sejam reviradas pelos ecos do passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper). Ainda se recuperando da perda de Gamora (Zoe Saldana), após os acontecimentos de "Vingadores: Ultimato", Peter Quill (Chris Pratt) reúne sua equipe para defender o universo e um companheiro de equipe. Mas esta missão pode significar o fim dos Guardiões como conhecemos, se ela não for bem-sucedida.

James Gunn sabe onde tocar profundamente em nós quando o assunto é criar um elo emocional que nos faz nos identificarmos facilmente com os personagens. Se na abertura do primeiro filme isso já havia dado certo aqui a situação não é diferente, pois em poucos minutos conhecemos a origem trágica de Rocket e para logo em seguida ser embalada com a música "Creep" da banda Radiohead. Todo esse momento não é somente para nos simpatizarmos com o personagem, como também nos darmos conta que a sua jornada estava sendo construída aos poucos no decorrer dos filmes e aqui sendo finalizada de uma forma tão bem amarrada que fará qualquer marmanjo deixar de escorrer uma lagrima.

O que mais impressiona é que estamos falando de um personagem criado digitalmente, mas que nos passa vida e emoção na medida certa. Aliás, é nas cenas entre Rocket, Lylla, Dentes (Asim Chaudhry) e Chão (Mikaela Hoover) que nós encontramos o verdadeiro coração pulsante do filme como um todo. São personagens expressivos, com alma e que nos faz até mesmo esquecer que foram feitos digitalmente.

Nada mal para um estúdio que até a pouco tempo estava sendo duramente criticado pelos seus trabalhos de efeitos visuais duvidosos, mas que aqui é tudo feito com o maior carinho. As cenas de ação, tanto do espaço como dentro das espaçonaves são um verdadeiro colírio para os nossos olhos, sendo que a cena em plano-sequência do corredor onde os protagonistas encaram diversos vilões é um dos grandes momentos do filme em termos de ação muito bem filmada. Vale destacar que o humor se faz novamente de corpo presente dentro do filme, mas jamais de forma boba e que surge na hora certa ao invés de involuntariamente.

Embora seja um filme que se apresente com algumas pontas soltas devido aos eventos de outros longas da Marvel, os realizadores se concentraram para tornar o filme único e olha que estamos falando de um capítulo de uma trilogia, mas cuja trama pode até mesmo ser compreendida mesmo para aqueles que não assistiram aos filmes anteriores. É uma aventura que muitas plateias irão se identificar, que vai desde a questão sobre o significado de ter uma família, como também com relação o quanto é importante preservar a vida. Neste último caso ela é ameaçada pelo "Alto Evolucionário", que é interpretado pelo ator Chukwudi Iwuji e que com certeza fará muitos desejarem ele ter um destino trágico, pois o personagem nos fascina e ao mesmo tempo sentimos total desprezo contra ele e de forma justa.

Ao final, cada personagem encontra a sua redenção e da qual talvez estivesse procurando desde o primeiro filme. Por conta disso há despedidas, discursos emocionantes e assuntos a serem resolvidos e que foram adiados por muito tempo. Não significa que esses queridos personagens estejam nos dando Adeus, mas simplesmente um até breve e fazendo com que a gente deseje revê-los de novo em uma nova fase. As últimas palavras de Groot dentro da trama sintetizam muito bem isso e fazendo que nos sintamos mais do que satisfeitos.

"Guardiões da Galáxia Vol.3" é um dos melhores filmes da Marvel desde "Vingadores Ultimato", onde James Gunn encerra a sua trilogia de forma emocional e que nos pega de jeito em nossos corações em todos os sentidos.  


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