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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 2 de março de 2020

Cine Dica: Em Cartaz: 'Sonic' - A nova pepita de ouro hollywoodiana?

Sinopse: Sonic, o porco-espinho azul mais famoso do mundo, se junta com os seus amigos para derrotar o terrível Doutor Eggman, um cientista louco que planeja dominar o mundo, e o Doutor Robotnik, responsável por aprisionar animais inocentes em robôs. 
  

Se houve um tempo que era difícil fazer adaptações de HQ para o cinema, por outro lado, fazer uma boa adaptação de um game para as telonas era uma missão quase impossível. O problema são diversos, desde em criar uma boa história baseada em um contesto limitado de um jogo, como também criar uma adaptação de um jogo recente que, por vezes, já é um grande filme como um todo. Porém, "Sonic" vem para nos dizer que é sim possível se criar uma boa trama baseada em sua fonte, mesmo quando ela soa limitada algumas vezes.
Dirigido pelo estreante Jeff Fowler, Sonic é um porco-espinho azul alienígena vindo de outro mundo. Refugiado na terra, ele faz amizade com Tom, interpretado pelo ator James Marsden da primeira trilogia dos "X-Men", e ambos acabam aprendendo certos valores sobre amizade e lealdade juntos. Porém, o Doutor Robotnik, interpretado por Jim Carrey, é convocado pelo próprio governo para investigar e caçar o pequeno velocista.
Para os saudosistas os primeiros minutos iniciais prestam uma bela homenagem para aqueles que cresceram e jogaram o jogo do personagem através da toda poderosa Sega. Por um momento, por exemplo, parecia que eu estava voltando aos tempos em que eu tentava sempre passar por uma nova fase, mas essa sensação é de poucos minutos. Isso se deve ao fato que os roteiristas decidirem trocar o cenário habitual do personagem visto no jogo e envia-lo para o mundo real e fazendo disso o primeiro ponto positivo do filme.
Uma vez entre os humanos, Sonic adentra a cultura pop norte americana e fazendo com que em muitos momentos as pessoas se identifiquem com as referências vistas na tela. Claro que é uma fórmula manjada e vista em outros filmes, mas que aqui funciona graças ao lado carismático do personagem que dá certo na tela quase o tempo todo. Aliás, é preciso reconhecer que a figura e a personalidade do protagonista em si já valem o filme como um todo, mesmo quando em alguns momentos soe um tanto que bobinho.
Em termos de elenco humano não há muito a ser dito, principalmente se colocarmos na parede o desempenho de James Marsden, que aqui ele nada mais é do que uma representação do nosso olhar com relação a existência de Sonic. Se por um lado o seu desempenho soa limitado, ao menos, a sua interação com o protagonista diverte e não soa nenhum pouco chato. Ao menos Jim Carrey, novamente, dá um show de atuação e humor para um personagem que nas mãos de outro ator seria ridículo, mas não para Jim Carrey que criou a carreira interpretando personagens, por vezes, quase unidimensionais como no caso clássico filme "O Mascara" (1994).
É claro que o ato final deixa um grande gancho para uma eventual continuação. Curiosamente, vários elementos vistos no primeiro ato foram deixados de lado para serem explorados em uma eventual nova aventura para o cinema. Resta saber se hollywood vai finalmente conseguir acertar a mão nesse subgênero que pode se tornar muito lucrativo, desde que façam com bom conteúdo.
"Sonic" é uma prova que uma história limitada em sua essência pode ao menos nos divertir em sua proposta básica de entreter do começo ao fim. 


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