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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Cine Dica: 'Torre Das Donzelas' e 'Os Jovens Baumann' Chegam No Cinebancários

Dia 19 de setembro, às 19h30m, estreia no CineBancários o premiado e emocionante documentário TORRE DAS DONZELAS, de Susanna Lira.

Com passagens em diversos festivais e mostras de cinema pelo mundo, o filme recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Brasilia, Prêmio de Melhor direção de documentário; Melhor direção e Júri popular de Melhor Documentário no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, Prêmio de Melhor Filme pelo Júri no Festival de Cinema do Uruguay e Prêmio Melhor documentário do Júri Popular na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Sinopse: Há desejos que nem a prisão e nem a tortura inibem: liberdade e justiça. Há razões que nos mantêm íntegros mesmo em situações extremas de dor e humilhação: a amizade e a solidariedade. O filme traz relatos inéditos da ex-presidente Dilma Rousseff e de suas ex-companheiras de cela do Presídio Tiradentes em São Paulo. TORRE DAS DONZELAS é um exercício coletivo de memória feito por mulheres que acreditam que resistir ainda é um único modo de se manter livre. 

SOBRE O FILME
Há desejos que nem a prisão e nem a tortura inibem: liberdade e justiça. Há razões que nos mantêm íntegros mesmo em situações extremas de dor e humilhação: a amizade e a solidariedade. Muito já se ouviu sobre as história daditadura no Brasil. Os grandes protagonistas da luta armada contra o sistema são conhecidos e documentados pelo cinema. Mas o que dizer das mulheres que pegaram em armas, foram presas e também construíram suas histórias a partir de sua atitude contrária ao governo ditatorial? TORRE DAS DONZELAS conta a história da luta das presas políticas no Brasil a partir da vida de mulheres militantes de esquerda e ex-companheiras de cela de Dilma Rousseff na ditadura militar. Elas estiveram presas juntas na década de 70 na Torre das Donzelas, como era chamado o conjunto de celas femininas no alto do Presídio.
Estima-se que centenas de mulheres passaram pela Torre, onde descobriram um novo sentido para as suas lutas e desejaram um país mais justo e democrático. Recontar esta história passa por dar voz a estas mulheres, mas através de uma proposta fílmica que foge ao documentário clássico.
Torre das Donzelas é um filme que se aventura pelo campo experimental do documentário de reinvenção, tomando como referência algumas ferramentas do psicodrama, articuladas num jogo de reconstrução cênica com o apoio de uma instalação de arte semelhante ao ambiente da prisão. A partir de desenhos feitos por cada uma das ex-presas , o filme cria um campo de subjetividade ao erguer um espaço cinematográfico em que silêncios, pausas e reticências são tão importantes quanto as palavras. Filmado em um grande estúdio, onde a prisão cenográfica se reergueu, as personagens e um elenco de jovens atrizes se misturam, formando um mosaico de corpos, vozes, sombras, silhuetas e sons.
Provocadas por esse ambiente, reconstituem os momentos mais densos e delicados vividos pelo grupo no ambiente da prisão. As presas, como agentes narrativos, e o elenco de atrizes como corpos dinâmicos trazem de volta as impressões do passado. A realização é da produtora MODO OPERANTE PRODUÇÕES que há 15 anos está no mercado audiovisual se destacando com documentários que abordam fortes questões sociais.

BIOFILMOGRAFIA
Susanna Lira é cineasta e pós-graduada em Direito Internacional e Direitos Humanos. Desde 2004 é sócia da Modo Operante Produções onde onde atua como diretora de filmes. Em 2018, fez a direção e criação da série "Rotas do ódio" para a Universal/ NBC. Entre seus filmes de maior destaque estão: CLARA ESTRELA (2017); INTOLERÂNCIA.DOC (2016); MATARAM NOSSOS FILHOS (2016);  LEVANTE! (2015); DAMAS DO SAMBA (2015); PORQUE TEMOS ESPERANÇA (2014); UMA VISITA PARA ELIZABETH TEIXEIRA (2011); POSITIVAS (2010); CONTRACENA (2009); CÂMERA, CLOSE! (2005).Em 2016, foi homenageada no Festival Internacional de Cinema independente de Mar del Plata, com uma mostra onde foram exibidos seus principais filmes.

Os Jovens Baumann, de Bruna Carvalho Almeida, estreia dia 19 de setembro, na sessão das 15h, no CineBancários.

Filme, com várias cenas gravadas em VHS, conta a história de oito primos desaparecidos misteriosamente durante o verão de 1992 em um caso não solucionado até hoje
A Sessão Vitrine e o CineBancários  lançam a partir de 19 de setembro, “Os Jovens Baumann”, longa de estreia de Bruna Carvalho de Almeida. O filme mistura a linguagem de arquivos familiares em VHS com imagens documentais em HD. Ambientada em 1992, a trama narra a história de oito primos que passavam as férias de verão na fazenda da família, em Santa Rita d’Oeste, no sul de Minas Gerais, quando, da noite para o dia, uma grande tragédia acontece: todos eles desapareceram.
Sem solução, o caso foi arquivado, deixando como únicas possíveis pistas, algumas fitas VHS encontradas em 2017, com imagens feitas por Isadora Baumann, a mais nova entre os primos e quem filma tudo. As gravações mostram momentos descontraídos entre a mais jovem geração desta que já foi uma das famílias cafeeiras mais importantes do estado. Como se não estivessem preocupados com nada além de estarem ali, Jota, Ana Paula, Caio, Fred, Tito, Bia, Debby e Isadora apenas se divertem como quaisquer outros adolescentes.
O longa, gravado em estilo found footage (falso documentário), tem uma ruptura de tempo. Vinte e cinco anos após o ocorrido, as fitas produzidas durante as férias dos primos são resgatadas pela filha de um antigo funcionário da fazenda, cuja infância foi marcada pelo desaparecimento dos jovens Baumann, e que depois de tanto tempo, procura nessas imagens caseiras uma explicação para o acontecido. De volta aquele verão, os jovens agora parecem melancólicos, sombrios. A medida que a narradora rememora o passado, os primos parecem imitar o cotidiano daqueles que viveram ali quase um século antes deles. Passado e presente se misturam, e os jovens agora se despedem de sua juventude e da linhagem Baumann.
Sobre o genêro do filme, a diretora explica, “Eu tenho muita dificuldade com os termos mockumentary, ou falso documentário de arquivo, justamente por não gostar da palavra 'falso' para esse projeto. Enquanto eu fazia o filme, eu sempre tinha em mente que as narrativas se utilizam de determinados artifícios de linguagem para se contar. Nesse sentido, eu acredito que o VHS e o registro amador não servem para enganar o espectador quanto à sua veracidade, mas para fortalecer e potencializar essa história”.
“Os Jovens Baumann” é um longa nacional, com produção assinada pela SANCHO&PUNTA, que já levou aos cinemas filmes como, “Avanti Popolo”, “Invisível” e “Los Territorios”. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes, por meio do projeto Sessão Vitrine, que tem ingressos mais baratos nos cinemas parceiros e estreia simultânea em plataformas digitais, como: Apple TV, Google Play/YouTube Premium, Now e Vivo Play.

Sinopse: 1992. Os Jovens Baumann, últimos herdeiros de uma prestigiosa família de Santa Rita d’Oeste, sul de Minas Gerais, desapareceram sem deixar vestígios. 2017. Uma caixa com fitas VHS é encontrada, contendo registros caseiros de seus últimos momentos, durante suas férias na fazenda da família. Através da compilação desses arquivos familiares, o filme reorganiza os fragmentos de um mistério até hoje sem solução.

SOBRE A DIRETORA
Bruna Carvalho Almeida é de São Paulo, Brasil, e graduou-se em Audiovisual pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 2012. Durante sua graduação, trabalhou com curadoria e produção no Cinusp Paulo Emílio, organizou diversas mostras de cunho autoral, entre elas a mostra “Fragmentos da História – o cinema de compilação”, com participação do cineasta Eduardo Coutinho. Começou trabalhando no teatro em 2011 e estudou dramaturgia durante sua graduação em cinema. Escreveu o espetáculo 'A Peste Invade Atenas', do grupo 'Teatro da Peste', com direção da Júlia Burnier, sendo a mesma encenada em 2014 em diversos espaços como o Centro Cultural São Paulo, o Festival Isnard Azevedo, Florianópolis, SC, entre outros. Realizou diversos trabalhos como montadora, entre eles o longa-metragem ‘Fabiana’, da diretora Brunna Laboissière, vencedor do prêmio do público no 9º Olhar de Cinema – Curitiba Int’ Festival (2018), e o curta metragem ‘Mesmo com Tanta Agonia”, da diretora Alice Andrade Drummond, selecionado para Mostra Competitiva do 51º Festival de Brasília (2018). Realizou como diretora o curta metragem “Correspondências do Front”, exibido no 26º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo 2015, no 9º CineBH, no Jakarta International Documentary and Experimental Film Festival 2016, e no 14º International Festival Signes De Nuit- Bangkok 2016. “Os Jovens Baumann” é seu primeiro longa-metragem como diretora.

SOBRE A SANCHO&PUNTA
A empresa se estabelece em São Paulo em 2016, através da parceria entre as produtoras Sancho Filmes e Punta Colorada de Cinema, com o objetivo de compartilhar uma plataforma de produção destinada à realização de projetos independentes de diretores brasileiros e internacionais. A Sancho Filmes foi criada em 2009 pelos cineastas Michael Wahrmann, Bruno Risas e Diogo Hayashi, com o intuito de desenvolver e produzir seus filmes autorais. A Punta Colorada de Cinema foi criada em 2014 pela produtora Julia Alves e a empresária Silvia Cruz, com o objetivo de desenvolver projetos brasileiros autorais e coproduções internacionais junto a realizadores promissores.
Ao aliar a experiência das duas empresas na criação, produção e distribuição de filmes independentes e à presença no mercado internacional, a SANCHO & PUNTA expande a diversidade de seus projetos e abre espaço para novos encontros cinematográficos.

SOBRE A SESSÃO VITRINE
Projeto de distribuição coletiva que lança um filme por mês, com sessões diárias e ingressos de valor reduzido, promovendo debates e maior acessibilidade aos filmes. Realizado pela Vitrine Filmes, destaca-se por sua preocupação em fomentar a formação de público e por uma curadoria que zela pelo fortalecimento de um audiovisual descentralizado. São lançados pelo projeto, simultaneamente nos cinemas e nas plataformas digitais, filmes realizados em diferentes estados, de diversos gêneros narrativos, que apresentam temáticas plurais e afirmativas. Dessa maneira, vem se consolidando como um projeto que atua na construção de um cinema diversificado.

SOBRE A VITRINE FILMES
Em nove anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 140 filmes. Entre seus maiores sucessos estão "Aquarius" e "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho e "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro. Mais recentemente a distribuidora lançou "Divinas Divas", dirigido por Leandra Leal, o documentário mais visto de 2017 e "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Entre os lançamentos de 2019 estão “Divino Amor”, dirigido por Gabriel Mascaro, e "Bacurau”, novo filme do diretor Kleber Mendonça Filho em parceria com Juliano Dornelles. Além disso a Vitrine Filmes segue pelo terceiro ano consecutivo com o projeto de distribuição coletiva de filmes Sessão Vitrine, que durante o ano todo irá lançar longas nacionais em diversas cidades do Brasil.

Assessoria de imprensa
Mariana Ribeiro – mariana@vitrinefilmes.com.br
Tel: (11) 3081.0968 (11) 99328.1101

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331205

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