Sinopse: Documentário que retrata as relações entre índios Yanomami e agentes de saúde, mostra as particularidades de uma convivência que transcende língua e costumes.
Foi devido a uma viagem até as regiões da Terra Yanomami, na Serra de Surucucu, Roraima, que o diretor Otavio Cury veio em sua mente a ideia de realizar o documentário Como fotografei os Yanomam’. Durante a viagem, o que lhe mais chamou atenção, foi as diferenças entre as culturas dos índios e dos agentes da saúde. Aqueles que levavam os remédios para eles não sabiam palavra alguma da linguagem dos Yanomami e não conseguiam se comunicar com eles facilmente.
Não deixa de ser engraçado, por exemplo, as reações de alguns agentes da saúde com relação ao comportamento dos índios com relação ao sexo. Se para as pessoas vindas da civilização que, são moldadas por décadas por um conservadorismo hipócrita com relação ao sexo, por outro lado, os índios tratam disso como a uma coisa mais corriqueira do mundo. Pelos relatos do grupo de saúde, já imaginamos a situação incomoda que eles se sentiram ao testemunharem o dia a dia da tribo agindo de acordo com as suas raízes ditam.
As cenas oferecem uma visão e voz a uma agente de saúde Yanomami e apresenta a visão de mundo do xamã Davi Kopenawa, a partir de passagens do livro A queda do céu, memórias de um xamã yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert. Pela narrativa documental, Cury apresenta um relato minucioso e chama ainda atenção para o futuro da floresta e dos Yanomami.
Cury é diretor de fotografia e de documentários. Em sua filmografia estão Cosmópolis (2005), Constantino (2012) e História de Abraim (2015). Em Constantino, sua obra de maior destaque, ele retoma a trajetória do bisavô, o dramaturgo sírio Daud Constantino Al-Khoury (1860-1939), por meio de uma viagem à Síria. Constantino foi filmado antes do início da revolução síria. Já o curta-metragem História de Abraim (2015) retrata a vida de uma liderança da etnia Macuxi na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, também em Roraima. Vale a pena conhecer os seus trabalhos.
Para a tribo, estar doente é estar com a sua imagem ferida. Para reave-la, os xamâs fazem os seus rituais sagrados de cura. Porém, pelo olhar concreto dos enfermeiros que chegavam ao local, os males e curas são muito diferentes.
A obra traz um curioso ponto de vista dos enfermeiros que passam muito mais tempo nas entranhas da floresta do que com as suas famílias. Uma vez eles se encontrando por lá, todos se questionam: como eles veem realmente aquela tribo e como eles se transformam de acordo com o tempo que vai passando? Como lidar com as diferenças culturais e como ambos os lados duelam com as doenças que chegam? Não deixa de ser engraçado, por exemplo, as reações de alguns agentes da saúde com relação ao comportamento dos índios com relação ao sexo. Se para as pessoas vindas da civilização que, são moldadas por décadas por um conservadorismo hipócrita com relação ao sexo, por outro lado, os índios tratam disso como a uma coisa mais corriqueira do mundo. Pelos relatos do grupo de saúde, já imaginamos a situação incomoda que eles se sentiram ao testemunharem o dia a dia da tribo agindo de acordo com as suas raízes ditam.
As cenas oferecem uma visão e voz a uma agente de saúde Yanomami e apresenta a visão de mundo do xamã Davi Kopenawa, a partir de passagens do livro A queda do céu, memórias de um xamã yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert. Pela narrativa documental, Cury apresenta um relato minucioso e chama ainda atenção para o futuro da floresta e dos Yanomami.
Cury é diretor de fotografia e de documentários. Em sua filmografia estão Cosmópolis (2005), Constantino (2012) e História de Abraim (2015). Em Constantino, sua obra de maior destaque, ele retoma a trajetória do bisavô, o dramaturgo sírio Daud Constantino Al-Khoury (1860-1939), por meio de uma viagem à Síria. Constantino foi filmado antes do início da revolução síria. Já o curta-metragem História de Abraim (2015) retrata a vida de uma liderança da etnia Macuxi na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, também em Roraima. Vale a pena conhecer os seus trabalhos.
Onde assistir: Cinebancários: Rua General Câmara, Nº 424, centro histórico de Porto Alegre. Horário: 19h.
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