Star Wars
Nos dias 28 e 29 de
Julho eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, participando do curso
Storytelling: Os Fundamentos da Narrativa, criado pelo Cine Um e ministrado
pelo roteirista Cris Derois. Enquanto os dias da atividade não chegam destaco
aqui os principais filmes que serão analisados durante a atividade e sobre o
que eles tem em comum um com o outro.
Star Wars:
Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977)
Sinopse:HÁ MUITO
TEMPO, NUMA GALÁXIA MUITO, MUITO DISTANTE...Os Cavaleiros Jedi foram
exterminados e o Império comanda a galáxia com punho de ferro. Um pequeno grupo
de Rebeldes ousou desafiar a potência roubando os planos secretos da mais
poderosa arma do Império, a Estrela da Morte. O servo de maior confiança do
Imperador, Darth Vader, precisa encontrar os planos e localizar o esconderijo
dos Rebeldes. Aprisionada, a líder dos Rebeldes, Princesa Leia, envia um pedido
de socorro que é interceptado por um simples fazendeiro, Luke Skywalker.
Seguindo seu destino, Luke aceita o desafio de resgatar a princesa e ajudar a
Rebelião a enfrentar o Império, contando com alguns aliados inesquecíveis como
o sábio Obi-Wan Kenobi, o presunçoso Han Solo, o fiel Chewbacca e os dróides
R2-D2 e C-3PO.
E lá se vão mais de
quarenta anos desde que no dia 25 de maio de 1977 que Star Wars (ou Guerra nas Estrelas para os mais íntimos) estreou nas nossas terras e depois disso o mundo
do entretenimento jamais foi o mesmo. E pensar que, infelizmente, não tive o
privilégio de ver esses filmes no cinema, pois eu era muito pequeno e o último
da trilogia original que estreou no cinema foi em 83 (Retorno De jedi), tinha
apenas três anos. Fui assistir somente na telinha, e cada vez que o filme era
exibido era sempre com enorme empolgação de assistir.
Usando a ideia
simples, das antigas aventuras matinês de ficção científica, George Lucas criou
um universo tão rico de personagens e detalhes que não coube somente em seis
filmes que formam as duas trilogias. A saga da família Skywalker e companhia
viraram séries, desenhos, livros, gibis, jogos e por ai foi e por consequência
acabou por influenciar os outros estúdios a
fazer outros filmes de ficção como foi no caso do retorno de Star Trek
nos cinemas em 79.
Mesmo com as novas
trilogias não cheguem a perfeição da
original, Star Wars jamais perdeu o brilho e tão cedo jamais deixara de ser
lembrada como o pai das super produções atuais que sempre chegam no verão
americano.
O Sexto
Sentido (1999)
Sinopse: O psicólogo
infantil Malcolm Crowe (Bruce Willis) abraça com dedicação o caso de Cole Sear
(Haley Joel Osment). O garoto, de 8 anos, tem dificuldades de entrosamento no
colégio e vive paralisado de medo. Malcolm, por sua vez, busca se recuperar de
um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua
frente.
A maior obra prima do
diretor, sucesso absoluto de 1999 e sempre está entre os melhores filmes
realizados nos últimos anos, mas não é pra menos. O diretor aqui, no seu melhor momento, conduz
o espectador numa trama de suspense sem efeitos especiais ou jatos de sangue,
mas sim num suspense psicológico onde se explora um mundo além desse através
dos olhos de uma pequena criança (Haley Joel Osment extraordinário) que busca
ajuda de um psicólogo (Bruce Willis em um bom desempenho).
Difícil dizer qual é a melhor cena do filme,
pois são muitas que acabaram virando clássicas, graças, não somente ao bom
empenho do diretor na direção, mas pelo ótimo elenco que se entregaram aos seus
personagens como se fossem os últimos. Destaco a atriz Tony Collette que
interpreta a mãe de Osment e que gera um estupendo desempenho no penúltimo ato
da trama onde ela transmite toda a emoção ao ouvir as palavras do seu filho
sobre uma fantástica revelação e sem dúvida, devido a essa cena, merecia ter
levado o Oscar na época. E por falar em revelações, O Sexto Sentido se tornou
inesquecível para muitos devido também seu final inesperado que pegou boa parte
dos espectadores desprevenidos, mas M. Night Shyamalan havia deixado ao longo
da proteção pistas que levariam a grande revelação mas para muitos que
assistiram a primeira vez nem se deram conta, mas assistindo a segunda vez dai
se nota as dicas que o diretor havia deixado o que foi uma prova do seu
brilhantismo na direção. Um belo começo para um grande diretor.
O Senhor
dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001)
Sinopse: Numa terra
fantástica e única, chamada Terra-Média, um hobbit (seres de estatura entre 80
cm e 1,20 m, com pés peludos e bochechas um pouco avermelhadas) recebe de
presente de seu tio o Um Anel, um anel mágico e maligno que precisa ser
destruído antes que caia nas mãos do mal. Para isso o hobbit Frodo (Elijah
Woods) terá um caminho árduo pela frente, onde encontrará perigo, medo e
personagens bizarros. Ao seu lado para o cumprimento desta jornada aos poucos
ele poderá contar com outros hobbits, um elfo, um anão, dois humanos e um mago,
totalizando 9 pessoas que formarão a Sociedade do Anel.
Não tive a
experiência mágica de ver pela primeira vez o lançamento de Star Wars no
cinema, já que faltavam três anos para eu nascer, mas ao assistir a primeira
parte da trilogia O Senhor dos Anéis, talvez tenha tido uma experiência similar
daqueles que assistiram pela primeira vez a saga espacial de George Lucas.
Comparações a parte, A Sociedade do Anel foi o início de uma experiência
incrível que eu tive no cinema e que se estenderia até final de 2003 com O
Retorno do Rei, numa forma de nos desligar completamente do mundo real e
embarcamos num tempo em que a nossa terra ainda era fresca e desconhecida.
A saga do jovem
Hobbit Frodo (Elijah Wood) na sua cruzada em tentar destruir “o anel” ao lado
da sociedade que prometeu que o protegeria, é cheia de inúmeros perigos e cenas
espetaculares que até hoje muitos se perguntam como elas foram feitas, sendo
que a batalha de Moira é um belo exemplo para ser citado. Surpreendentemente,
mesmo que a trama se passe num mundo mágico, é incrível como o diretor Peter
Jackson nos faz acreditar que aquele mundo realmente existiu. Talvez isso se
deva que nada que é mostrado é de forma gratuita, sendo que os efeitos
especiais não estão ali para nos distrair, mas sim para tornar tudo mais real,
o que até então era algo raro de se ver se comparado aos anos anteriores que o
cinema nos apresentava.
Jackson por fim criou o que
parecia, para muito impossível, de nos fazermos acreditar que a Terra Média
existe, sendo que o país da Nova Zelândia, que serviu de cenário para trama,
acabou se tornando para os fãs a própria terra longínqua imaginada pelo escritor
Tolkien. E embora o primeiro filme tenha terminado de uma forma melancólica, os
fãs de carteirinha sabiam que aquilo seria somente o principio e que
retornaríamos para a terra média nos anos seguintes para mais novas aventuras
ao lado de Frodo, Gandaf e companhia.
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