Branco sai, Preto fica
A realidade poética de Aloysio Raulino
No mês de Julho, a Sala Redenção
– Cinema Universitário apresenta a obra como diretor de Aloysio Raulino. Serão
exibidos 10 curtas-metragem, três médias-metragens, um longa-metragem e uma
série feita para (mas nunca exibida na) televisão.
Aloysio Raulino foi, desde o início de sua
graduação, na ECA/USP, extremamente prolífico: em sua vida, trabalhou em mais
de 200 filmes, tendo o grosso de seu trabalho sendo sob o título de diretor de
fotografia. Ajudou a fundar e presidiu a Associação Brasileira de
Documentaristas e Curta-Metragistas (ABD) e a Associação Paulista de Cineastas (Apaci)
e foi professor na mesma faculdade que estudou, dando aulas de fotografia.
Em sua carreira como diretor, utilizou
a linguagem do documentário para realizar um belíssimo mosaico da vida no
Brasil, com toda a sua disparidade e sem nenhuma demagogia nem populismo. Suas
temáticas como diretor foram majoritariamente focadas nas condições de vida dos
trabalhadores, dos imigrantes, dos excluidos sociais, construindo fortes
imagens de um cinema, segundo as suas próprias palavras, "no sentido que
nenhuma arte, nenhuma ciência, poderia substituí-lo em seu ofício".
Aliado a este viés político, sempre
esteve presente uma preocupação com o visual, utilizando da câmera como um
olhar poético seja para com os pequenos vilarejos interioranos de Noites
Paraguayas (1982) ou a região portuária do Porto de Santos (1978), dentre
outras inúmeras imagens do urbano e do rural do Brasil e de seus entornos.
Destaco, aqui, também, a passagem da câmera para o sujeito filmado, Deutrudes
Carlos da Rocha, em Jardim Nova Bahia (1971), que nos empresta por alguns
minutos a sua visão de mundo nas estações de Brás e de Santos.
Para esta mostra iremos dividir os
filmes exibidos em cinco blocos, organizados cronologicamente.
No primeiro e segundo, exibiremos os
curta-metragens realizados por ele do final da década de 1960, no momento de
seu ingresso no curso de cinema da ECA/USP, até o fim da década de 1970. O
terceiro bloco mostra a sua obra na década de 1980, marcada pela sua
aproximação com o longa-metragem ficcional, dirigindo seu único filme de longa
duração e destacando-se como diretor de fotografia de importantes filmes do
cinema nacional da época. Um quarto bloco trata de dois média-metragens e um
curta realizado por ele ao longo da década de 1990 e, por fim, exibiremos o seu
documentário para a TV, Puberdade (1995/97), sobre a vivência e os anseios de
uma classe social, reveladas sob o ponto de vista de seus pré-adolescentes.
MOSTRA
DE CURTAS 1 (62 min)
03 de julho | Terça-feira | 16h
09 de julho |
Segunda-feira | 16h
Retorna, Vencedor
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1968 | 11 min
Um jovem retorna para
o seu país e encontra surpresas.
Ensino Vocacional
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1969 | 12 min
A experiência de
ensino vocacional realizada no Colégio Oswaldo Aranha, em São Paulo.
Lacrimosa
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1970 | 12 min
Os arredores da
recém-inaugurada Marginal Tietê e seus habitantes.
Arrasta a Bandeira Colorida
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1970 | 12 min
Mostra, utilizando
fotografias, o ambiente dos carnavais de rua de São Paulo.
Jardim Nova Bahia
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1971 | 15 min
Narra a história
de Deutrudes, lavador de carros, através de seu depoimento e sua visão de
mundo.
MOSTRA DE CURTAS 2 (59
min)
06 de julho | Sexta-feira | 19h
10 de julho | Terça-feira | 16h
30 de julho |
Segunda-feira | 16h
Teremos Infância
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1974 | 12 min
Um ex-menor abandonado
relata as mazelas de sua infância como morador de rua.
Tarumã
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1975 | 14 min
Depoimento sobre
educação e condições de trabalho no campo.
O Tigre e a Gazela
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1977 | 14 min
As fisionomias, gestos
e falas de excluídos sociais das ruas de São Paulo.
O Porto de Santos
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1978 | 19 min
Paisagens e população
do Porto de Santos, o maior da América Latina, misturam-se na visão poética do
trabalho nas docas e da boemia nas noites no cais.
NOITES PARAGUAYAS + INVENTÁRIO DA
RAPINA
04 de julho | Quarta-feira | 16h
10 de julho | Terça-feira | 19h
11 de julho | Quarta-feira | 16h
30 de julho | Segunda-feira | 19h
Noites Paraguayas
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1982 | 93 min
Narra a jornada de
Rosendo, um camponês paraguaio que emigra para São Paulo a fim de conseguir
trabalho.
Inventário da Rapina
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1985 | 26 min
Utilizando texto,
relato e música do poeta Cláudio Willer, o filme registra impressões do momento
no Brasil.
COMO DANÇA SÃO PAULO +
GRAFFITI: NOS MUROS RECORTADOS + SÃO PAULO, CINEMACIDADE
04 de julho | Quarta-feira | 19h
05 de julho | Quinta-feira | 16h
12 de julho | Quinta-feira | 16h
31 de julho | Terça-feira | 19h
Como Dança São Paulo
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1991 | 46 min
Documentário realizado
em 14 salões de dança,demonstra a variedade de gêneros, estilos e mesmo grupos
sociais na cidade de São Paulo.
Graffitti: Nos Muros
Recortados
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1994 | 15 min
Um ensaio sobre a arte
de rua na São Paulo dos anos 90.
+
São Paulo,
Cinemacidade
Dir. Aloysio Raulino |
Brasil | 1994 | 30 min
A cidade em 5
atributos: transformação, anonimato, multidão, precariedade e dimensão.
SÉRIE PUBERDADE (145
min)
06 de julho | Sexta-feira | 16h
09 de julho | Segunda-feira | 19h
13 de julho | Sexta-feira | 16h
31 de julho | Terça-feira | 16h
Puberdade I + Puberdade II +
Puberdade III
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1995,
1997 | 145
min
Uma série documental sobre os anseios
dos pré-adolescentes da época.
Mostra Hayao Miyazaki
Dos dias 16 a 20 de
Julho, a Sala Redenção – Cinema Universitário, em parceria com o Sesc/RS, irá
apresentar três filmes do diretor japonês Hayao Miyazaki. Um dos fundadores do
Studio Ghibli, ele foi importantíssimo para o desenvolvimento do gênero da
animação, buscando, através desta linguagem, trazer obras de grande beleza e
profundidade.
Recorrentes em sua obra estão as
relações interpessoais, a fuga do maniqueísmo tradicional do cinema, buscando
mostrar os motivos e a humanidade por trás das tramas; e trazendo, em vários de
seus filmes, personagens femininas fortes, emblemáticas e multidimensionais.
Exibiremos O Castelo no Céu (1986),
que foi o primeiro título a levar o selo do Studio Ghibli, no ano seguinte à
fundação do estúdio, e utiliza a linguagem da ficção científica para contar a
história de duas crianças que se ajudam a fim de impedir um cristal mágico de
ser roubado por agentes militares.
Outro filme que mostraremos é O
Serviço de Entregas de Kiki (1989), sobre uma bruxa de treze anos que se
muda de cidade e usa de seus poderes para ganhar a vida. Utiliza desta história
para comentar sobre a transição para a adultez e a relação entre busca por
independência e a necessidade de cuidados marcada por esse momento da vida.
Por fim, projetaremos Porco Rosso (1992),
a trama de um piloto da década de 1930, que, amaldiçoado, começa a trabalhar
como caçador de recompensas em uma Itália progressivamente tendendo ao
fascismo. O diretor utiliza desta história para construir uma forte narrativa
antibélica.
CASTELO NO CÉU
Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1986 |
135 min
16 de julho | Segunda-feira | 16h
19 de julho | Quinta-feira | 16h
20 de julho | Sexta-feira | 19h
Duas crianças precisam escapar de
piratas e agentes estrangeiros a procura de um castelo flutuante.
O SERVIÇO DE
ENTREGAS DE KIKI
Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1989 |
103 min
16 de julho | Segunda-feira | 19h
17 de julho | Terça-feira | 16h
20 de julho | Sexta-feira | 16h
Uma jovem bruxa, muda-se para uma
nova cidade e utiliza seus poderes para ganhar a vida.
PORCO ROSSO
Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1992 | 94
min
17 de julho | Terça-feira | 19h
18 de julho | Quarta-feira | 16h
19 de julho | Quinta-feira | 19h
Na Itália dos anos 1930, um piloto,
após ser amaldiçoado e transformado em um porco antropomorfizado, decide
trabalhar como caçador de recompensas.
PARCEIROS SALA REDENÇÃO
SESSÃO CLUBE DE
CINEMA
O REI DA COMÉDIA
03 de julho |
terça-feira | 19h
Dir Martin Scorsese|
EUA | 1982| 110min
Jerry Langford
(Jerry Lewis) é um consagrado apresentador de TV. Um dia, ao se encaminhar para
o trabalho, ele é sequestrado pelo aspirante a comediante Rupert Pupkin (Robert
De Niro) e sua amiga Masha (Sandra Bernhard). Para escapar da situação, Jerry
concede a Rupert espaço em seu programa de TV, de forma que ele possa
apresentar seu número.
SINGULARIDADES
05/07 (quinta-feira) | 19h
A Sala Redenção exibe uma sessão da Mostra “Singularidades”,
em que será possível o debate com seus respectivos realizadores, pensando a
alteridade e a abertura para o outro, presente nos longas e curtas. A proposta
da mostra é falar de cinema brasileiro proporcionando escuta ao outro. Podendo
dialogar, sob diferentes perspectivas e olhares de diretores e profissionais,
sobre as singularidades dos sujeitos que são mostrados nos filmes, nos curtas e
média-metragens e de que forma o cinema as representa. Proporcionar também um
olhar atento ao cinema brasileiro. Debatendo sobre a sociedade e a cultura em
que estão expostos, usando as obras cinematográficas brasileiras como meio de
escuta e representação dos sujeitos.
O Brincar e
a Infância
A infância é o
delicado período no qual, com auxílio de adultos, a criança constrói a si mesma
e também a forma como concebe o mundo que a rodeia. Qual seria o papel de um
brincar livre, rotineiro, desapressado e espontâneo, no florescimento disso
tudo?
A partir de
diferentes perspectivas, essa mostra exibirá documentários que irão oportunizar
diálogos e importantes reflexões a respeito da maneira como nós adultos podemos
influenciar positivamente o universo infantil, quando oferecemos à criança
tempo e espaço para que seu espírito lúdico potencialize seu desenvolvimento.
A mostra, com
curadoria da Ludoteca Pulo do Gato, inicia no dia 12 de julho e contará com
debates no final das sessões.
Tarja Branca - A
revolução que faltava
12 de julho |
quinta-feira | 19h
Dir.: Cacau Rhoden |
Brasil | Documentário | 2014| 80min
A partir dos
depoimentos de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, o
documentário discorre sobre a pluralidade do ato de brincar, e como o homem
pode se relacionar com a criança que mora dentro dele.
Debatedora: Amanda
Senna. Formada em Artes Plásticas pela UFPE e integrante do Grupo Toque de
Comadre e da Cia Luzerim. Idealizadora do Projeto Gente Grande Também Brinca.
Mostra
Educação, Democracia e Justiça Social
A ESCOLA DE BABEL
23 de julho |
segunda-feira | 16h
Direção: Julie
Bertuccelli | Documentário | 2013 | 94min
Quando um grupo de
imigrantes chega à França buscando recomeçar, seus filhos precisam se adaptar à
nova vida. Eles não falam francês e por isso passam a estudar em uma classe
iniciante para aprender a língua. Nas aulas esses jovens com idades entre 11 e
15 anos conversam sobre a relações com suas famílias e sobre o futuro, além de
suas diferenças.
SECUNDAS
Direção: Cacá
Nazario | Documentário | 2017 | 16min
Filme sobre as
ocupações nas escolas do Rio Grande do Sul, em 2016. Vencedor do troféu
Assembleia Legislativa no Festival de Gramado 2017.
ÚLTIMAS CONVERSAS
Direção: Eduardo
Coutinho | Documentário | 2015 | 87min
Último filme
dirigido por Eduardo Coutinho. Nele, o cineasta entrevista diversos estudantes
do ensino médio público no RJ, perguntando sobre suas vidas, sentimentos e
expectativas para o futuro.
Debatedor: Cacá
Nazario
24 de julho |
terça-feira | 16h
BRANCO SAI, PRETO
FICA
Direção: Adirley
Queirós | Ficção | 2014 | 93min
Tiros em um baile de
black music em Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um
terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da
sociedade repressiva.
24 de julho |
terça-feira | 19h
FEIJOADA APIMENTADA
Direção: Júlia
Ozorio; Lucas Motzkus; Pâmela Guedes; Rafael Pereira | Ficção | 2017 | 19min
AVORADA Z
(CLUBE DAS 5)
Direção: Júlia Lima
e Eliel Franco | Ficção | 2016 | 80min
Durante uma epidemia
zumbi no município de Alvorada, um grupo de adolescentes se refugia em uma
escola. Lá dentro, eles precisarão resolver seus conflitos enquanto buscam uma
forma de escapar e sobreviver.
25 de julho |
quarta-feira | 16h
NOSTALGIA DA LUZ
Direção: Patricio Guzmán | Documentário
| 2010 | 90 min |
No deserto do
Atacama, viúvas procuram os restos mortais de seus maridos assassinados pelo
regime ditatorial de Pinochet.
25 de julho |
quarta-feira | 19h
DIÁRIO DE UMA BUSCA
Direção: Flavia
Castro | Documentário | 2010 | 108 min
Flávia Castro
reconstrói a história de vida e morte de seu pai, Celso Castro, um jornalista
de esquerda, encontrado morto no apartamento de um ex-oficial nazista.
Debatedora: Ignez
Maria Serpa, ex-presa política da ditadura civil militar ou Christiane Rondon,
advogada e integrante do comitê Carlos de Ré Memória e Justiça.
26 de julho |
quinta-feira | 16h
EU, DANIEL BLAKE
Direção: Ken Loach |
Ficção | 2016 | 97 min
Um homem luta para
manter seus benefícios financeiros enquanto começa a desenvolver um laço com
uma mãe solteira, que batalha para sustentar os dois filhos.
TRABALHAR CANSA
26 de julho |
quinta-feira | 19h
Direção: Juliana
Rojas, Marcos Dutra | Ficção | 2011 | 99min
Acontecimentos inexplicáveis
assustam uma mulher (Helena Albergaria) e seu marido (Marat Descartes) no
supermercado que acabaram de comprar.
Debatedor: Leonardo
Bomfim, crítico de cinema e programador da Cinemateca Capitólio. Ele gosta
bastante desse filme, tenho certeza que ele aceitará comentar.
O SONHO DE WADJA
27 de julho |
sexta-feira | 16h
Direção: Haifaa
Al-Mansour | Ficção | 2012 | 98min
Embora Wadjda viva
em uma cultura conservadora, é uma garota cheia de vida que deseja comprar uma
bicicleta para disputar uma corrida com seu melhor amigo.
“N” DE VANESSA
27 de julho |
sexta-feira | 19h
Direção: Maria
Carmencita | Documentário | 2015 | 14 min
O curta mostra os
rituais da ex garota de programa, Nicole, de 19 anos, numa linguagem orgânica e
naturalizada do seu ambiente de trabalho. Inaugurando um outro ponto de vista
da prostituição, através da entrevista realizada no quarto onde ela guarda suas
memórias afetivas.
O CÉU SOBRE OS
OMBROS
Direção: Sérgio
Borges | Documentário | 2011 | 72 min
Numa mistura de documentário
e ficção, três personagens exóticos são as figuras centrais. O desafio de cada
um deles é retratar seu mundo íntimo e encenar situações reais das próprias
vidas.
Debatedora: Maria
Carmencita
CONEXÕES
AUDIOVISUAIS
18/07 (quarta-feira)
| 19h
Produzido de forma
inteiramente independente pela Primeiro Corte Produções, Conexões Audiovisuais
integra o projeto multidisciplinar Cirandas Audiovisuais. Realizado em parceria
com diversos entes locais, pretende promover pontos de encontro e discussão alternativos
e independentes para difundir o cinema, a televisão e outras mídias. Evento
alternativo de difusão, formação de plateia e aproximação do público com os
diferentes sujeitos que compõem a cadeia da criação, produção e distribuição
audiovisual, através de sessões comentadas de curtas-metragens e outros
formatos. O projeto visa, também, contribuir para a promoção e consolidação de
ambientes distintos e alternativos que promovam a interação entre cultura,
comunicação e educação, com uma programação adequada ao local de exibição e
respectivo perfil de público.
Programação especial: Dia Internacional de Nelson Mandela
Exibição de curtas
Cores e Botas
Dir: Juliana Vicente | Brasil | 2010
| 15 min
Joana tem um sonho comum a muitas
meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia. Porém,
Joana é negra, nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.
D.O.R.
Dir: Leandro Goddinho | Brasil | 2011
| 4 min
Atores da Cia de Teatro Os Crespos fazem um documentário performance sobre racismo.
Pode me Chamar de
Nadí
Dir: Déo Cardoso | Brasil | 2009 | 18
min
Nadí é uma menina negra de oito anos
que esconde seus cabelos crespos sob o boné, até que os colegas o tiram na
escola. Agora Nadí terá que enfrentar aos colegas e a si mesma.
Debatedores:
Nina Fola – Cientista Social,
cantora, mestranda da Sociologia/IFCH/UFRGS.
Gilberto Soares – representante do
Grupo de Ação Afirmativa Afrodescendente – GAAA
Fernanda Carvalho – jornalista na TV
Nação Preta e no Programa Nação (TVE/RS)
Vera Cardoso – jornalista, produtora
na TV Nação Preta.
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