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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 31 de julho de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Missão Impossível - Efeito Fallout

Sinopse: Obrigado a unir forças com o agente especial da CIA August Walker (Henry Cavill) para mais uma missão impossível, Ethan Hunt (Tom Cruise) se vê novamente cara a cara com Solomon Lane (Sean Harris) e preso numa teia que envolve velhos conhecidos movidos por interesses misteriosos e contatos de moral duvidosa. Atormentado por decisões do passado que retornam para assombrá-lo, Hunt precisa se resolver com seus sentimentos e impedir que uma catastrófica explosão ocorra, no que conta com a ajuda dos amigos de IMF.

A Cine Série Missão Impossível teve a sua primeira aventura bem sucedida no já longínquo ano de 1996. Porém, mesmo com a direção do cineasta John Woo, Missão Impossível 2 deu uma patinada e deixando a cine série a deriva. Mas foi a partir da chegada de J.J Abrams (Lostao terceiro filme que a cine série ganhou um novo ar revigorante e empolgando o cinéfilo em cada nova aventura que veio adiante.
Embora cada filme funcione até hoje de uma forma independente, é curioso que desde o terceiro filme sempre foi incrementado personagens e elementos que se interligassem um com outro. O Capítulo anterior já dava sinais disso, mesmo quando ele se encerrou de uma forma perfeita, mas deixando pontas soltas e das quais poderiam ser exploradas nas eventuais sequencias. Eis que esse sexto filme, Impossível - Efeito Fallout, talvez seja o mais dependente dos filmes anteriores, mas se tornando um dos melhores filmes da cine série e, talvez, um dos melhores filmes de ação do ano.
Dirigido novamente por Christopher McQuarrie, o filme se passa dois anos após a aventura anterior, onde vemos Ethan Hunt (Tom Cruise) tendo que lidar novamente com o terrorista Solomon (Sean Harris). Hunt novamente conta com a sua velha equipe, além do retorno da agente Iisa Faust (Rebecca Ferguson). Porém, Hunt faz alianças improváveis, como no caso do agente August Walker (Henry Cavill) que é muito mais do que aparenta ser.
Engraçado que, mesmo após mais de duas décadas desde o primeiro filme, algumas ideias já bem manjadas ainda funcionem nessa nova aventura. O início, aliás, parece um prólogo estendido do que já havia sido visto na primeira aventura e nos pegando desprevenidos, mas isso graças ao bom desempenho de Tom Cruise em cena. Mesmo aparentando sinais de velhice, é surpreendente como o ator se arrisca num filme que lhe exige tanto fisicamente, mas parece que ele não dá sinais de que esteja  pensando em desacelerar.
Ação, aliás, é o carro chefe dessa nova aventura e que, embora sejam muitas, é impressionante como que cada uma delas são inseridas de acordo com o que a história exige. O que torna elas ainda mais especiais é o fato do filme possuir o uso quase zero de efeitos digitais nesses momentos e fazendo com que a gente sinta um grau de verossimilhança mesmo nas mais absurdas sequências. As cenas de perseguição vistas em Paris remetem até mesmo o clássico Operação França e sendo elas qualquer coisa melhor do que já foi visto em filmes como Velozes e Furiosos da vida.
Porém, são nas cenas de luta onde o coração do filme mais pulsa. Desde que a Identidade de Bourne foi lançado, o filme estrelado por Matt Damon serviu de modelo de como as cenas de luta corpo a corpo devem ser filmadas e aqui, pelo visto, os realizadores fizeram o dever de casa: a cena de luta dentro do banheiro são sufocantes e muito  empolgantes.
Das caras novas, Henry Cviil rouba a cena, ao interpretar um agente profissional, mas cuja as suas reais intenções ficam sendo um mistério a todo momento. E se Rebecca  Ferguson novamente rouba a cena toda vez que aparece, Vanessa  Kirby (da série The Crown) possui uma presença dominante mesmo nos poucos momentos na tela. A ala feminina, aliás, nos reserva um momento surpresa e que irá se fechar um círculo de eventos que se iniciou a partir do terceiro filme.
Com um final de tirar o fôlego, Missão Impossível - Efeito Fallout é um exemplo claro de que a cine série tão cedo não sairá dos trilhos e essa não precisa ser exatamente uma missão impossível.  

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