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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 12 de julho de 2018

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Na Vertical

Sinopse: Um cineasta precisa criar sozinho o filho recém-nascido depois que sua namorada o abandona.
Na Vertical, mais recente filme de Alain Guiraudie (Um Estranho no Lago), aborda questões relevantes, mesmo quando vistas como incômodas no mundo de hoje. O cineasta francês, que chamou a atenção mundial com o thriller citado acima, desta vez traz para as telas o sexo com idosos, eutanásia, maternidade, o papel do homem, medicina alternativa, tudo filmado de forma realista, o que atrai, repele e, principalmente, confunde o cinéfilo que assiste. 
Na Vertical opera num registro que oscila entre o sonho, o desejo e a piada. Montado de maneira convencional, porém, perturba, o que talvez tenha sido mesmo a intenção de seu roteirista e diretor, que buscar realizar um cinema alternativo e iconoclasta. Os minutos finais, pelo menos no meu entendimento, sintetizam a opressão contemporânea e da qual se alimenta das sombras.  
 
1945

Sinopse: Dois estranhos vestidos de preto aparecem na estação ferroviária de uma aldeia húngara. Dentro de algumas horas, tudo muda.
Assim como o premiado filme, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2015, IDA, onde abordou o antissemitismo e colaboracionismo polonês na época do nazismo, o filme 1945 também aborda o mesmo assunto, só que agora na Hungria. “Eles voltaram” é a curta frase que a todo momento é comunicada entre os habitantes de um pequeno vilarejo em dia de festa: um casamento está marcado. A ameaça pior, há poucos meses da rendição alemã, seria se os nazistas estivessem retornando? Não: dois humildes judeus silenciosos que chegaram de trem, vivenciados pelos locais como se fossem fantasmas egressos do mundo dos mortos para assombrar quem tiver do que se culpar. E não são poucos, mesmo numa amostragem tão pequena.
O cinema húngaro, pouco depois do ótimo Corpo e Alma (indicado ao Oscar deste ano) mostra que tem outros cineastas de qualidade. Ainda recentemente também tivemos o premiado O Filho de Saul, e mesmo que este 1945 não chegue a ser tão original como os demais citados, merece - e muito - ser visto. O diretor e co-roteirsta é Ferenc Török, com quase vinte anos de carreira em seu país. Outro nome para ser acompanhado.



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