Foram anunciados na
noite de hoje (24) os vencedores do Prêmio Platino de Cinema Iberoamericano.
Neste ano, a cerimônia de premiação aconteceu em Punta Del Este, no Uruguai. O
grande vencedor da noite foi o longa O Abraço da Serpente, que levou o prêmio de
melhor filme, direção e foi o grande destaque nas categorias técnicas, levando
os prêmios de montagem, direção de fotografia, som, direção de arte e música
original.
O Platino é o
primeiro prêmio cinematográfico que engloba toda a produção de cinema iberoamericana.
Hoje, são 23 os países participantes. Nesta edição, a participação brasileira
nas principais categorias se restringiu a coprodução com a Argentina Paulina,
vencedor na categorias melhor atriz e indicado a de melhor som. O único
representante de língua portuguesa na lista final de indicados foi o filme
português As Mil e Uma Noites: Volume 2, O Desolado.
O longa-metragem Que
Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, foi lembrado e levou para casa o Platino
Cinema e Educação em Valores. Ao receber o prêmio ao lado da cineasta, a atriz karine
Teles soltou o verbo dizendo “Fora Temer” e se tornado um dos melhores e mais políticos
momentos da noite da premiação.
A próxima edição da
premiação acontece em Madri, na Espanha.
Confira abaixo a
lista de vencedores:
Melhor filme de
ficção
O Abraço da Serpente (Colômbia/Venezuela/Argentina)
Outros indicados
O Clã
(Argentina/Espanha)
O Clube (Chile)
Ixcanul (Guatemala)
Truman (Argentina/Espanha)
Melhor direção
Ciro Guerra, por O Abraço da Serpente
(Colômbia/Venezuela/Argentina)
Outros indicados
Alonso Ruiz Palacios,
por Güeros (México)
Cesc Gay, por Truman
(Argentina/Espanha)
Pablo Larraín, por O
Clube (Chile)
Pablo Trapero, por O
Clã (Argentina/Espanha)
Melhor Roteiro
Pablo Larraín, Guillermo Calderón e Daniel Villalobos,
por O Clube (Chile)
Outros indicados
Cesc Gay e Tomás
Aragay, por Truman (Argentina/Espanha)
Ciro Guerra e Jacques
Toulemonde, por O Abraço da Serpente (Colômbia/Venezuela/Argentina)
Jayro Bustamante, por
Ixcanul (Guatemala)
Salvador del Solar,
por Magallanes (Peru/Colômbia/ArgentinaäEspanha)
Melhor atriz
Dolores Fonzi, por Paulina (Argentina/Brasil)
Outros indicados
Antonia Zegers, por O
Clube (Chile)
Elena Anaya, por A
Memória da Água (Chile/Argentina/Espanha)
Inma Cuesta, por A
Noiva (Espanha)
Penelope Cruz, por Ma
Ma (Espanha)
Melhor ator
Guillermo Francella, por O Clã (Argentina/Espanha)
Outros indicados
Alfredo Castro, por O
Clube (Chile)
Damián Alcázar, por
Magallanes (Peru/Colombia/Argentina/Espanha)
Javier Cámara, por
Truman (Espanha/Argentina)
Ricardo Darín, por
Truman (Espanha/Argentina)
Melhor animação
Atrapa la bandera (Espanha)
Outros indicados
Don Gato 2: El inicio
de la pandilla (México)
El americano (México)
El secreto de Amila
(Argentina/Espanha)
Un gallo con muchos
huevos (México)
Melhor documentário
O Botão de Pérola (Chile/Espanha)
Outros indicados
Allende, Meu Avô
Allende (Chile/México)
Chicas nuevas 24
horas (Espanha/Argentina/Paraguai/Colômbia/Peru)
La once (Chile)
The Propaganda Game
(Espanha)
Melhor primeiro filme
de ficção (Prêmio Platino Camilo Vives)
Ixcanul (Guatemala)
Outros indicados
600 Milhas (México)
El desconocido
(Espanha)
El patrón:
Radiografia de un crimen (Argentina/Venezuela)
Magallanes
(Peru/Colômbia/Argentina/Espanha)
Melhor montagem
Etienne Boussac e Cristina Gallego, por O Abraço da
Serpente (Colômbia/Venezuela/Argentina)
Outros indicados
César Díaz, por
Ixcanul (Guatemala)
Eric Williams, por
Magallanes (Peru/Colômbia/Argentina/Espanha)
Jorge Coíra, por El
desconocido (Espanha)
Pablo Trapero e
Alejandro Carrillo Penovi, por O Clã (Argentina/Espanha)
Melhor direção de
arte
Angélica Perea, por O Abraço da Serpente (Colômbia/Venezuela/Argentina)
Outros indicados
Bruno Duarte e Artur
Pinheiro, por As Mil e Uma Noites: Volume 2, o Desolado (Portugal)
Jesús Bosqued Maté e
Pilar Quintana, por La novia (Espanha)
Pilar Peredo, por
Ixcanul (Guatemala)
Sebastián Orgambide,
por O Clã (Argentina/Espanha)
Melhor direção de
fotografia
David Gallego, por O Abraço da Serpente
(Colômbia/Venezuela/Argentina)
Outros indicados
Arnaldo Rodríguez,
por A Memória da Água (Chile/Argentina/Espanha)
Luis Armando Arteaga,
por Ixcanul (Guatemala)
Miguel Ángel Amoedo,
por La novia (Espanha)
Sergio Armstrong, por
O Clube (Chile)
Melhor música
original
Nascuy Linares, por O Abraço da Serpente
(Colômbia/Venezuela/Argentina)
Outros indicados
Alberto Iglesias, por
Ma Ma (Espanha)
Federico Jusid, por
Magallanes (Peru/Colombia/Argentina/Espanha)
Lucas Vidal, por Nada
quiere la noche (Espanha)
Pascual Reyes, por
Ixcanul (Guatemala)
Melhor direção de som
Carlos García e Marco Salaverría, por O Abraço da
Serpente (Colômbia/Venezuela/Argentina)
Outros indicados
David Machado, Jaime
Fernández e Nacho Arenas, por El desconocido (Espanha)
Eduardo Cáceres e
Julien Cloquet, por Ixcanul (Guatemala)
Federico Esquerdo,
Santiago Fumagalli e Edson Secco, por Paulina (Argentina/Brasil)
Vicente D’Elía e Leandro
Loredo, por O Clã (Argentina/Espanha)
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