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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:



Game of Thrones 6ª temporada


Pelo fato do sexto livro ainda não ter sido lançado, muitos fãs ficaram com receio com relação à qualidade desse 6º ano, se ele cumpriria as expectativas e respondesse inúmeras questões que ficaram em aberto na temporada anterior. Eis que essa temporada, não só responde todas as dúvidas, como também supera todas as expectativas de uma forma jamais vista. É raro uma série de TV chegar ao sexto ano e manter o pique, mas é isso que acontece para quem assiste a Guerra de Tronos. 
Claro que o maior mistério do ano anterior foi sanado: Jon Snow (Kit Harington) está vivo e, pela primeira vez desde a segunda  temporada, finalmente é lançada uma luz de esperança para a família Stark, que até hoje se encontra separada devido aos inúmeros eventos das temporadas anteriores. Ausente na temporada anterior, Bran Stark retorna a trama e se tornado agora o Corvo de três olhos, cuja sua capacidade é revisitar o passado de sua família. Nessas viagens do tempo, o jovem acaba descobrindo um importante segredo e que poderá mudar o futuro da guerra que assola os sete reinos.
Claro que estamos falando de uma série imprevisível e esse ano não foi diferente, pois tivemos despedidas emocionantes de personagens queridos, mas ao mesmo tempo de odiosos. Mas se alguém que assistiu e achou que os episódios estavam se encaminhando para algo previsível, eis que os dois últimos são de tirar o fôlego. Se o penúltimo já começa de uma forma animalesca, com Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) protegendo a sua cidade com ajuda de seus três dragões, o episódio prossegue se superando com a "batalha dos bastardos" pelo poder do reino do norte e que entrou para a história como uma das melhores seqüências de guerra a campal da história.
Já o último episódio a vingança domina, com direito a belas melodias e mortes inesperadas aos montes. Em meio à carnificina, Cersei Lannister (Lena Headey) finalmente chega ao patamar do qual queria, mas com um preço altíssimo, do qual não terá mais volta. Os minutos finais do episódio amarram bem o destino de todos os personagens centrais e dando a entender que a série finalmente está chegando a sua reta final. O inverno está chegando e nós estamos ansiosos por isso. 
 

Orange is the new black 4ª temporada


Particularmente a série poderia ter encerrado no ano anterior, já que a cena final de todas as presidiárias nadando e curtindo em uma lagoa próximo a prisão poderia fechar o programa com chave de ouro. Porém, Orange is the new black é um dos carros chefes da Netflix e encerrá-la agora, pelo menos para os donos do site, seria um tiro no pé. Eis que agora retornamos naquele presídio, onde vemos algumas pontas soltas serem resolvidas já no início, mas algumas somente concluídas mais pela frente.
Para a felicidade dos fãs, Nicky Nichols (Natasha Lyonne) retorna para a série. Sumida desde o terceiro episódio da temporada anterior, a personagem estava presa na detenção máxima e tentando se recuperar do seu vício das drogas. Novamente ao lado de suas colegas, a personagem vive na corda bamba, ao tentar viver careta, mas com o desejo de cair novamente na tentação. 
Lutar contra os demônios interiores é o forte desse quarto ano, onde vemos cada uma das presidiárias tendo que enfrentar novas mudanças, desde novas inquilinas do lugar, como também o surgimento de novos guardas, sendo cada um deles um pior do que o outro. Entre o humor negro e crítico, a série dá lugar a momentos opressores, dos quais tememos pelos destinos de cada uma delas. Se fôssemos simplificar, o quarto ano seria uma espécie de representação da onda de violência que anda assolando os EUA e as expectativas pelas novas eleições, que podem futuramente gerar um grande retrocesso com relação às conquistas do socialismo por lá. 
Com um grande gancho deixado para o final, e com uma despedida singela de uma querida personagem, fica difícil prever o futuro e durabilidade de Orange is the new Black, pois esse quarto ano, por melhor que ele seja, há indícios que alguma coisa precisa ser mudada daqui para frente.      


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