O Novíssimo
Testamento
Sinopse: Deus (Benoît Poelvoorde) está vivo, é casado, tem uma filha e se diverte na hora de criar as formas como as pessoas vão morrer. Ele é ríspido com a família e cansada da forma com o pai lhe trata, a menina toma uma atitude drástica. Ela invade o computador de Deus e envia SMS para todas as pessoas da Terra com a data de morte delas, gerando um caos e muitas dúvidas ao redor do mundo.
Comédia leve,
inteligente e fácil de assistir, é um adendo ao que há de melhor no cinema
belga hoje. Quinta ficção de Jaco Van Dormael, a fantasia já se faz característica
em seus filmes. Candidato ao Globo de Ouro esse ano como filme estrangeiro,
levou outros 6 prêmios e 4 indicações em outros festivais. Imperdível.
Conspiração e Poder
Sinopse: Em 2004, a
produtora Mary Mapes (Cate Blanchet), o apresentador Dan Rather (Robert Redford) e a equipe do
programa jornalístico 60 Minutes conseguem documentos importantes. As
evidências provam que o presidente americano George W. Bush teve tratamento
especial nos anos 1970, quando servia na Guarda Nacional do Texas. Isso teria
garantido ao político a chance de não prestar serviço na Guerra do Vietnã. A
reportagem é exibida, dando origem uma crise de credibilidade midiática, pois
os tais documentos não foram checados com eficiência e depois foi confirmado
que as informações não eram verdadeiras, causando a saída de Rather, Mapes e de
outros funcionários da empresa.
Para quem ama cinema,
o grande atrativo do filme é, de fato, a dobradinha Blanchett-Redford. Justiça
seja feita, a australiana realmente teve em Carol o seu melhor trabalho de
2015, mas o mix de angústia, ansiedade, confiança e medo que ela imprime em
Mary Mapes deixa esse filme dirigido por James Vanderbilt bem mais interessante
que ele o é. Como Dan Rather, Redford tem pouco a fazer, mas a sua persona é
fundamental para que vejamos o âncora como a lenda do jornalismo que ele é.
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