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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: Janis: Little Girl Blue


Sinopse: Documentário relembra a história da rainha do rock, Janis Joplin. Ela começa a carreira em bares de música folk e ganha projeção, liderando a banda Big Brother and the Holding Company. Seu cabelão e a voz rouca a levou para grandes festivais ao redor do mundo, cantando hits, como “Me and Bobby McGee” e “Piece of My Heart”, até que morre em 1970, aos 27 anos, por overdose de heroína.


Sempre tem aquela música da qual você escutou alguma vez na vida, curtia, mas nunca soube exatamente quem cantava ela. São tantos artistas que vem e vão ao longo da história que fica bem difícil você conhecer ou decorar o seu nome. Janis Joplin foi uma dessas grandes musas da música americana, entre os anos 60 e 70, da qual eu ouvi as suas músicas ao longo da vida, porém, nunca sabia o seu nome, mas nada que um documentário não repare isso.
Dirigido por Amy Berg, o documentário investiga os dois lados da personalidade da cantora. De uma personalidade forte e opinião independente em cima dos palcos, mas que não esconde uma mulher doce e com marcas vindas do passado. Janis Joplin surgiu justamente num momento em que os EUA e o mundo estavam clamando por mais socialismo, liberdade de expressão e sem preconceito com o próximo. 
Janis fez a sua parte proclamando mais tolerância e paz e amor através de sua música e pela qual percorreu por todo o país. Através de depoimentos de amigos, colegas de trabalho e familiares, o filme destrincha todos os altos e baixos da artista, da qual tinha os seus objetivos concretos, mas que, por vezes, não sabia administrá-los. Isso causou o desmantelamento de suas primeiras bandas, assim como o declínio e cair na tentação das drogas. 
Janis também era uma pessoa normal, com o desejo de paz interior e a conquista de um amor do qual lhe protegesse. Curiosamente, um desses amores que ela veio a conhecer, foi justamente em Ipanema no Rio de Janeiro, onde podemos ver uma Janis descontraída na praia carioca e vivendo, mesmo que em poucos momentos, uma vida tranquila longe dos holofotes. Grande fã de Bob Dylan, Janis sempre procurou inspiração para a criação de suas músicas, mas ao mesmo tempo uma paz interior nunca alcançada.
Um dos ápices do documentário é sem duvida sua apresentação no evento Woodstock, da qual a sua imagem, mais a sua obra cantada em alto bom som, sintetizavam o clima descontraído daquele evento que entrou para a história. Infelizmente foi um período de muita bebida e drogas pesadas para aqueles que buscavam a liberdade e ficarem longe da guerra e da opressão. Janis Joplin, por mais que ela fugia, não escapava de um mundo cada vez mais pesando em suas costas e se escondendo através de muita droga e bebida. 
Isso fez com que partisse precocemente numa cama de hotel, mas não sem deixar de lançar o seu último álbum, arrecadando mais de 4 milhões de copias e se tornado um recorde para época. Janis partiu e deixando um legado jamais esquecido e sendo ouvida por diversas vezes durante a década de 70, 80 e agora sendo relembrada com louvor por esse documentário. Janis: Little Girl Blue é um pequeno, mas delicioso documentário de um grande mito da música e que merece ser redescoberto.  




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