Sinopse: Documentário
relembra a história da rainha do rock, Janis Joplin. Ela começa a carreira em
bares de música folk e ganha projeção, liderando a banda Big Brother and the
Holding Company. Seu cabelão e a voz rouca a levou para grandes festivais ao
redor do mundo, cantando hits, como “Me and Bobby McGee” e “Piece of My Heart”,
até que morre em 1970, aos 27 anos, por overdose de heroína.
Sempre tem aquela música da
qual você escutou alguma vez na vida, curtia, mas nunca soube exatamente quem cantava
ela. São tantos artistas que vem e vão ao longo da história que fica bem difícil
você conhecer ou decorar o seu nome. Janis Joplin foi uma dessas grandes musas
da música americana, entre os anos 60 e 70, da qual eu ouvi as suas músicas ao
longo da vida, porém, nunca sabia o seu nome, mas nada que um documentário não
repare isso.
Dirigido por Amy Berg, o documentário investiga os dois lados da personalidade da cantora. De uma personalidade
forte e opinião independente em cima dos palcos, mas que não esconde uma mulher
doce e com marcas vindas do passado. Janis Joplin surgiu justamente num momento
em que os EUA e o mundo estavam clamando por mais socialismo, liberdade de expressão
e sem preconceito com o próximo.
Janis fez a sua parte proclamando
mais tolerância e paz e amor através de sua música e pela qual percorreu por
todo o país. Através de depoimentos de amigos, colegas de trabalho e familiares,
o filme destrincha todos os altos e baixos da artista, da qual tinha os seus
objetivos concretos, mas que, por vezes, não sabia administrá-los. Isso causou o
desmantelamento de suas primeiras bandas, assim como o declínio e cair na
tentação das drogas.
Janis também era uma pessoa
normal, com o desejo de paz interior e a conquista de um amor do qual lhe
protegesse. Curiosamente, um desses amores que ela veio a conhecer, foi
justamente em Ipanema no Rio de Janeiro, onde podemos ver uma Janis descontraída
na praia carioca e vivendo, mesmo que em poucos momentos, uma vida tranquila longe dos
holofotes. Grande fã de Bob Dylan, Janis sempre procurou inspiração para a
criação de suas músicas, mas ao mesmo tempo uma paz interior nunca alcançada.
Um dos ápices do
documentário é sem duvida sua apresentação no evento Woodstock, da qual a sua
imagem, mais a sua obra cantada em alto bom som, sintetizavam o clima descontraído
daquele evento que entrou para a história. Infelizmente foi um período de muita
bebida e drogas pesadas para aqueles que buscavam a liberdade e ficarem longe da guerra e da opressão.
Janis Joplin, por mais que ela fugia, não escapava de um mundo cada vez mais pesando em
suas costas e se escondendo através de muita droga e bebida.
Isso fez com que
partisse precocemente numa cama de hotel, mas não sem deixar de lançar o seu
último álbum, arrecadando mais de 4 milhões de copias e se tornado um recorde
para época. Janis partiu e deixando um legado jamais esquecido e sendo ouvida
por diversas vezes durante a década de 70, 80 e agora sendo relembrada com
louvor por esse documentário. Janis: Little Girl Blue é um pequeno, mas
delicioso documentário de um grande mito da música e que merece ser redescoberto.
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