Sinopse: Em
"Kingsman: Serviço Secreto", o mundo foi apresentado a Kingsman - uma
agência independente de inteligência internacional operando no mais alto nível
de discrição, cujo objetivo final é manter o mundo seguro. Em "Kingsman: O
Círculo Dourado", nossos heróis enfrentam um novo desafio. Quando seu
quartel-general é destruído e o mundo é mantido como refém, sua jornada os leva
à descoberta de uma aliada organização de espionagem nos Estados Unidos chamada
Statesman, apresentando o dia em que ambos foram fundados. Em uma nova aventura
que testa a força e inteligência de seus agentes até o limite, essas duas
organizações secretas de elite se unem para derrotar um implacável inimigo
comum, a fim de salvar o mundo, algo que está se tornando um hábito para o
Eggsy...
Na minha crítica sobre
o primeiro filme eu havia me exaltado sobre a criatividade de Matthew Vaughn
na elaboração de filmes como Kick Ass, X-Men: Primeira Classe e tendo assim adquirido
carta branca para fazer o que bem entender no filme dos espiões britânicos.
Porém, o lado autoconfiante, por vezes, não significa que venha adquirir bons frutos
futuramente, sendo que às vezes uma boa ideia nunca funciona repetidas vezes. Kingsman
o círculo dourado não é melhor do que seu antecessor, mas nem por isso deixa de
ser divertido, mas que dá entender que o cineasta não quis se arriscar muito.
Nessa mais nova aventura,
os heróis sofrem um grande atentado vindo de um novo vilão, do qual o quartel-general
é destruído e inúmeros agentes acabam sendo mortos. Cabe então os sobreviventes
unirem forças com agência americana Statesman e da qual é interligada a eles.
Nessa nova agência segredos surpreendentes são revelados e dando novos rumos
para os heróis cheios de classe.
Embora seja uma nova
aventura, é curioso observar que o cineasta preferiu seguir a risca com tudo o
que havia funcionado no filme anterior e transformando esse segundo numa espécie
de releitura. Se isso soa como falta de originalidade, pelo menos a crítica ácida permeia novamente todo enredo, com o direito de até mesmo fazer piada com
relação ao governo Donald Trump e sua ação de combate contra ao terror. Aliás,
o filme é até mesmo corajoso em abordar sobre a legalidade ou não das drogas,
onde o discurso da megalomania vilã Poppy, interpretada por uma zoada Juliane Moore,
faz então todo o sentido.
Do elenco original, Taron
Egerton e Mark Strong retornam em seus respectivos papeis e a dinâmica entre
ambos em cena é sempre divertida do começo ao fim, Porém, a grande surpresa fica
por conta do retorno do personagem de Colin Firth que, se por um lado a sua ressurreição
é um tanto que forçada, por outro, é sempre bom ver o ator dando um show de interpretação
e elegância em meio à ação desenfreada. Contudo, a ala da espionagem americana
é um tanto que decepcionante, sendo que Halle Berry surge como uma personagem
que mais parece uma espécie de figurante; Jeff Bridges nos passa a sensação de
que ele não sabe do por que está ali; Channing Tatum entra e sai de cena de uma
forma bem boba e Pedro Pascal (da série Narcos) é, talvez, o único dessa ala que tem um
personagem mais ao menos desenvolvido, mas mesmo assim não é o suficiente.
Felizmente Matthew
Vaughn novamente cria cenas de ação incríveis, além de algumas delas serem
novamente em planos sequências elaborados e muito bem criativos. Embora soe como
uma espécie de repetição descarada, não há como não se empolgar com essas
cenas, principalmente quando elas vêm embaladas como uma piada certeira: a cena
em que quase acontece um incrível acidente contra um asilo de idosos em plena
neve é hilária.
Com a participação
especial de um Elton John sem noção do porque estar nesse filme, Kingsman o
círculo dourado é um filme que se prende a sombra do filme original, mas que
nos diverte por ainda possuir piadas ácidas e criativas.
Leia a minha crítica
sobre o primeiro filme clicando aqui.
Onde assistir:
Cineflix do shopping Total: Av. Cristóvão Colombo, 545, Porto Alegre. Horários:
19h e 21h50.
Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram
2 comentários:
Este filme, soa como uma grande e festiva oportunidade desperdiçada, essa impressão, no entanto, limita-se ao lado de cá da tela. Adorei ver a Poppy Delevingne no filme, é uma atriz preciosa que geralmente triunfa nos seus filmes. Recém a vi em filme rei arthur, inclusive a passarão em TV, sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinário, em minha opinião é a atriz mais completa da sua geração, mas infelizmente não é reconhecida como se deve.
Recentemente ele está a venda nas lojas Americanas , mas não é um filme que mereça estar na prateleira. Continue acompanhando as minhas principais dicas de cinema querida. Beijos.
Postar um comentário