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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Kingsman o círculo dourado



Sinopse: Em "Kingsman: Serviço Secreto", o mundo foi apresentado a Kingsman - uma agência independente de inteligência internacional operando no mais alto nível de discrição, cujo objetivo final é manter o mundo seguro. Em "Kingsman: O Círculo Dourado", nossos heróis enfrentam um novo desafio. Quando seu quartel-general é destruído e o mundo é mantido como refém, sua jornada os leva à descoberta de uma aliada organização de espionagem nos Estados Unidos chamada Statesman, apresentando o dia em que ambos foram fundados. Em uma nova aventura que testa a força e inteligência de seus agentes até o limite, essas duas organizações secretas de elite se unem para derrotar um implacável inimigo comum, a fim de salvar o mundo, algo que está se tornando um hábito para o Eggsy...

Na minha crítica sobre o primeiro filme eu havia me exaltado sobre a criatividade de Matthew Vaughn na elaboração de filmes como Kick Ass, X-Men: Primeira Classe e tendo assim adquirido carta branca para fazer o que bem entender no filme dos espiões britânicos. Porém, o lado autoconfiante, por vezes, não significa que venha adquirir bons frutos futuramente, sendo que às vezes uma boa ideia nunca funciona repetidas vezes. Kingsman o círculo dourado não é melhor do que seu antecessor, mas nem por isso deixa de ser divertido, mas que dá entender que o cineasta não quis se arriscar muito.
Nessa mais nova aventura, os heróis sofrem um grande atentado vindo de um novo vilão, do qual o quartel-general é destruído e inúmeros agentes acabam sendo mortos. Cabe então os sobreviventes unirem forças com agência americana Statesman e da qual é interligada a eles. Nessa nova agência segredos surpreendentes são revelados e dando novos rumos para os heróis cheios de classe.
Embora seja uma nova aventura, é curioso observar que o cineasta preferiu seguir a risca com tudo o que havia funcionado no filme anterior e transformando esse segundo numa espécie de releitura. Se isso soa como falta de originalidade, pelo menos a crítica ácida permeia novamente todo enredo, com o direito de até mesmo fazer piada com relação ao governo Donald Trump e sua ação de combate contra ao terror. Aliás, o filme é até mesmo corajoso em abordar sobre a legalidade ou não das drogas, onde o discurso da megalomania vilã Poppy, interpretada por uma zoada Juliane Moore, faz então todo o sentido.
Do elenco original, Taron Egerton e Mark Strong retornam em seus respectivos papeis e a dinâmica entre ambos em cena é sempre divertida do começo ao fim, Porém, a grande surpresa fica por conta do retorno do personagem de Colin Firth que, se por um lado a sua ressurreição é um tanto que forçada, por outro, é sempre bom ver o ator dando um show de interpretação e elegância em meio à ação desenfreada. Contudo, a ala da espionagem americana é um tanto que decepcionante, sendo que Halle Berry surge como uma personagem que mais parece uma espécie de figurante; Jeff Bridges nos passa a sensação de que ele não sabe do por que está ali; Channing Tatum entra e sai de cena de uma forma bem boba e Pedro Pascal (da série Narcos) é, talvez, o único dessa ala que tem um personagem mais ao menos desenvolvido, mas mesmo assim não é o suficiente.   
Felizmente Matthew Vaughn novamente cria cenas de ação incríveis, além de algumas delas serem novamente em planos sequências elaborados e muito bem criativos. Embora soe como uma espécie de repetição descarada, não há como não se empolgar com essas cenas, principalmente quando elas vêm embaladas como uma piada certeira: a cena em que quase acontece um incrível acidente contra um asilo de idosos em plena neve é hilária.
Com a participação especial de um Elton John sem noção do porque estar nesse filme, Kingsman o círculo dourado é um filme que se prende a sombra do filme original, mas que nos diverte por ainda possuir piadas ácidas e criativas.



Leia a minha crítica sobre o primeiro filme clicando aqui.



                               
Onde assistir: Cineflix do shopping Total: Av. Cristóvão Colombo, 545, Porto Alegre. Horários: 19h e 21h50.


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2 comentários:

Unknown disse...

Este filme, soa como uma grande e festiva oportunidade desperdiçada, essa impressão, no entanto, limita-se ao lado de cá da tela. Adorei ver a Poppy Delevingne no filme, é uma atriz preciosa que geralmente triunfa nos seus filmes. Recém a vi em filme rei arthur, inclusive a passarão em TV, sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinário, em minha opinião é a atriz mais completa da sua geração, mas infelizmente não é reconhecida como se deve.

Marcelo Castro Moraes disse...

Recentemente ele está a venda nas lojas Americanas , mas não é um filme que mereça estar na prateleira. Continue acompanhando as minhas principais dicas de cinema querida. Beijos.