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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Cine Dica: Streaming - 'Lightyear'

Sinopse: Nesta aventura de ficção científica cheia de ação, conhecemos a origem definitiva de Buzz Lightyear (voz de Chris Evans), o herói que inspirou o brinquedo. 

"Toy Story" (1995) não foi somente revolucionário para época em tempos de revolução no modo de se fazer animação como também na construção de personagens carismático e extremamente humanos. Dentre os personagens Buzz Lightyear foi um dos mais queridos pelo público e quando se foi anunciado um projeto que contava sobre o Buzz "não boneco", mas sim sobre o verdadeiro patrulheiro espacial, tudo soou muito estranho. Felizmente, "Lightyear" (2022) é um filme feito de coração, feita com carinho pela Pixar, fazendo da obra uma grande aventura emocional e divertida.

Dirigido por Angus MacLane, a trama segue o lendário Patrulheiro Espacial depois que em um teste de voo da nave espacial faz com que ele vá para um planeta hostil e fique abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de seu comandante e sua tripulação. Enquanto Buzz tenta encontrar um caminho de volta para casa através do espaço e do tempo, ele descobre que já se passaram muitos anos desde seu teste de voo e que os descendentes de seus amigos, um grupo de recrutas ambiciosos, e seu charmoso gato companheiro robô, Sox. Para complicar as coisas e ameaçar a missão está a chegada de Zurg, uma presença alienígena imponente com um exército de robôs implacáveis e uma agenda misteriosa.

Era mais do que esperado que público em geral fosse estranhar esse filme, já que não estamos falando daquele boneco carismático que achava ser um verdadeiro herói, mas sim estamos falando do verdadeiro patrulheiro espacial e cujo o humor não é o verdadeiro atrativo desse filme. Ele se encontra lá nas beiradas, porém, é pelo teor mais dramático e humano que o filme nos conquista, já que aqui Buzz é um herói com falhas e que tenta corrigi-las, mesmo que para isso lhe custe muito. Portanto, a gente facilmente deixa escorrer uma lagrima quando vemos o mesmo continuando tentar concluir a sua missão espacial, enquanto aqueles que ele amou vão seguindo com as suas vidas, envelhecendo e, enfim, partindo.

Ponto novamente para a Pixar, que desde "UP" (2009), ou desde o primeiro "Toy Sory", sempre nos passou as questões sobre a perda, do medo de ser abandonado ou até mesmo com relação ao fim de tudo. Se na quadrilogia dos brinquedos a questão sobre a perda e amadurecimento eram colocados sempre em pauta, aqui a questão sobre errar é discutida através das próprias atitudes de Buzz, que procura se corrigir de um erro grave do passado, mas quase não se dando conta que na vida é preciso errar para então poder posteriormente se criar algo novo. É através das personagens como Alisha Hawthorne e posteriormente da sua neta Izzy Hawthorne que ele aprende que é através das adversidades que se constroem a vida das pessoas e não somente os acertos que a gente coleciona.

Visualmente, o filme é um colírio para os olhos, sendo sempre uma cortesia dos realizadores do estúdio que sempre alinharam qualidade técnica com uma boa história. Cheia de aventura, o longa possui bons momentos de ação, por vezes, até mesmo angustiantes e fazendo a gente até temer pelo destino de alguns personagens. Se na abertura ação começa com intensidade aguarde então para o ato final, cheio de reviravoltas e por vezes até mesmo surpreendentes.

Logicamente o filme não poderia deixar de ter referencias, não somente aos filmes clássicos do estúdio, como também de outras obras dentro do gênero ficção cientifica. A missão do protagonista em si lembra muito o ótimo "Interestelar" (2014), mas também há uma pitada de "Gravidade" (2009), "2001 - Uma Odisseia no Espaço" (1968) e até mesmo "Perdido em Marte" (2015). Uma boa salada para dar um tempero melhor ao resultado do longa.

"Lightyear" é um filme para todas as idades, onde os adultos refletem sobre a carga emocional guardada nas entrelinhas da história enquanto os pequenos se divertem com uma grande aventura. 

Onde Assistir: Diney+ 

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