Sinopse: Baby (Ansel Elgort)
consegue entrar numa gangue de assaltantes de banco. Ele fica com a função de
dirigir o carro de fuga e fica em perigo quando decide deixar a vida de crimes
para trás. Dessa forma, o jovem tenta escapar do chefão com a ajuda de uma
garçonete (Lily James), por quem é apaixonado.
Todo Mundo Quase Morto, não é só um
dos melhores filmes do subgênero zumbi dos últimos tempos, como também uma obra
que sintetiza uma civilização cada vez mais anestesiada devido à rotina do seu
dia a dia. E se Chumbo Grosso é uma divertida sátira ao gênero de ação, a
adaptação da HQ de Scott Pilgrim Contra o Mundo é uma verdadeira aula de
como se deve explorar o universo dos vídeos games para as telas. Com todas
essas qualidades, mesmo com poucos filmes no currículo, o cineasta inglês Edgar
Wright vem se destacando pelo seu jeito autoral e contagiante de dirigir e em
seu mais novo filme, Em Ritmo de Fuga, periga se tornar o mais novo clássico da
cultura pop contemporânea.
Na trama, Baby (Ansel Elgort
de A Culpa é das Estrelas) ganha à vida como motorista para assaltantes de
bancos. Embora seja o melhor no que faz (principalmente quando está ouvindo música)
ele decide abandonar essa vida, ao conhecer e se apaixonar pela garçonete Débora
(Lily James, de Cinderela). Porém, Baby descobre que, para sair dessa vida, é
preciso sempre fazer um trabalho a mais e se dando conta que isso pode lhe custar
muito caro.
Pelo fato da premissa
lembrar o já cultuado Drive, ou até mesmo a franquia Carga Explosiva, o filme
não trás nada de novo no gênero de ação, mas é na sua construção de som e
imagem que a obra fala por si. A música, por exemplo, terá papel fundamental
para trama, já que ela possui forte vinculo com o passado do jovem protagonista
e dando ao filme um charme pop irresistível. Já adianto que, não importa qual música,
você sempre terá o desejo de dançar dentro do cinema, pois assim como aconteceu
em Guardiões da Galáxia, a trilha é formada pelos grandes clássicos da música pop
dos anos 70 e 80.
Em termos de direção, Edgar
Wright cumpre o seu papel ao injetar a sua visão autoral, não se intimidando em
nenhum momento e criando um verdadeiro estilo a lá vídeo clipe que conduz todo
o filme. Após abertura, por exemplo, acompanhamos o protagonista em um plano sequência
(algo parecido no que foi visto em Todo Mundo Quase Morto), onde dá todas as dicas
de como será o ritmo no decorrer da trama. Com uma montagem frenética, da qual
parece mais um balé visual, o filme possui um ritmo até mesmo em momentos de
calmaria e fazendo a gente não nos desgrudar da tela.
Embora num primeiro momento
possa parecer um peixe fora d’água dentro de um gênero como esse Ansel Elgort
cumpre bem o seu papel em cena, pois o seu personagem é aquele típico cara
comum (embora com um dom escondido) do qual nos identificamos facilmente. Já a
surpresa fica por conta sobre quem é que se torna a verdadeira vilania da trama,
do qual é formado por candidatos como Kevin Spacey, Jamie Foxx, Jon Hamm
(Atração Perigosa), Jon Bernthal (o atual Justiceiro da Netflix) e Eiza
Gonzalez (Quase Trinta). Cada um possui uma personalidade distinta, mas que,
gradualmente, vão mudando radicalmente, principalmente devido às reviravoltas
da trama e das quais testam os seus próprios limites no mundo do crime.
Frenético, colorido e
divertido, Em Ritmo de Fuga é uma espécie de Velozes e Furiosos, mas feito com cérebro,
carinho e com o desejo de querer que nos apaixonemos pelo conteúdo.
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2 comentários:
Eu não sei o que você pensa, mas eu amo os filmes. São muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de Em Ritmo de Fuga imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do ator Ansel Elgort, um ator muito comprometido. O Filme Em Ritmo de Fuga é uma historia que vale a pena ver. Para uma tarde de lazer é uma boa opção. A direção de arte consegue criar cenas de ação visualmente lindas.
Quem bom que gostou Eleonora. Continue acompanhando o meu blog de cinema
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