Sinopse: Um colecionador de
bonecas está em luto após a morte trágica de sua filha. Nessa fase, ele e a
esposa recebem uma freira e meninas órfãs que estão sem abrigo. Na residência,
elas acabam se tornando alvo da boneca possuída Annabelle.
O sucesso de
Invocação do Mal foi o estopim para continuações, imitações e até mesmo filmes
derivados desse próprio universo apresentado a nós. Desses derivados, por
exemplo, surgiu ninguém menos que Annabelle, a boneca amaldiçoada que o casal
de exorcistas guardava em seu porão. Mas se em seu primeiro filme solo foi
apenas regular, mesmo tendo arrecadado milhões em bilheteria, Annabelle 2: A
Criação do Mal dá um novo fôlego a franquia
e supera o seu antecessor em todos os sentidos.
Dirigido por David F. Sandberg (Quando as luzes se apagam), a trama se passa antes dos eventos do primeiro filme, onde vemos um criador de bonecas e sua esposa (Anthony LaPaglia e Miranda Otto) lidando com o luto devido à perda de sua filha. Para amenizar a dor, eles decidem acolher crianças órfãs em sua casa e transformar o lugar numa espécie de orfanato. Não demora muito para situações estranhas começarem acontecer, principalmente no quarto da falecida criança.
Por ser uma trama anterior aos eventos de tudo que já foi visto, tanto em Invocação do Mal, como também do primeiro filme Annabelle, o filme acaba se tornando bem convidativo para aqueles que não haviam assistido a nenhum dos filmes anteriores. Porém, é curioso observar que, tanto há pequenas referencias aos filmes anteriores, como também dicas sobre o futuro de outros filmes derivados, como no caso do aguardado filme que mostrará a origem da freira fantasmagórica vista pela última vez em Invocação do Mal 2.
Como filme si, a obra funciona muito bem em todos os sentidos, principalmente para aqueles que procuram bons sustos durante a sessão e nisso o filme possui em abundância. Embora ainda novo no ramo da direção, David F. Sandberg demonstrou segurança e controle total com a sua câmera, não se intimidando em tentar ousar em planos sequências mirabolantes e criando algo muito superior do que foi visto em seu trabalho anterior que é Quando as Luzes se Apagam. Mesmo pertencendo a uma franquia, Sandberg faz com que a obra tenha sua luz própria e se desprendendo de qualquer peso de comparação.
Mas como em time que se ganha não se mexe, Sandberg mantém todos os ingredientes que fizeram da franquia um enorme sucesso e, portanto tudo está lá: portas rangendo, movimentos no escuro, vultos na sala, trilha assustadora e o susto repentino que faz qualquer um saltar da cadeira. Embora saibamos de cor e salteado que iremos nos deparar com tudo isso, é impressionante como a formula ainda funciona, desde que ela seja bem dirigida e que possua no mínimo personagens dos quais nos importamos com eles.
Embora alguns personagens passem a despercebido, a pequena Linda (Lulu Wilson) acaba se tornando a personagem mais complexa e ao mesmo tempo o alvo principal do mal que se encontra naquela casa. E se por um lado o casal da casa fica meio que ofuscado devido à presença do elenco mirim, por outro lado, a irmã Charlotte (Stephanie Sigman) acaba se destacando devido a sua força de fé perante o inexplicável. Curiosamente, é uma personagem que guarda certos segredos não explicados durante o filme, mas que talvez seja explorado numa possível sequência ou até mesmo em outro filme derivado futuramente.
Infelizmente o filme perde um pouco o seu ritmo quando ele chega ao seu ato final, principalmente pelo fato de já temos uma ideia de como o filme se encaminhará para os seus minutos finais. Porém, após uma montanha russa de correria e sustos, os roteiristas foram habilidosos ao encerrar a trama exatamente onde o filme anterior começou. Além disso, mesmo em poucos minutos, o filme nos surpreende sobre a real natureza de uma determinada personagem e ao mesmo tempo prestando uma homenagem a verdadeira boneca que serviu de inspiração para a criação de Annabelle.
Entre inúmeros acertos e poucos erros, Annabelle 2: A Criação do Mal cumpre a sua tarefa de realmente nos assustar e fazer com que a gente pule da cadeira a todo momento durante a sessão.
Dirigido por David F. Sandberg (Quando as luzes se apagam), a trama se passa antes dos eventos do primeiro filme, onde vemos um criador de bonecas e sua esposa (Anthony LaPaglia e Miranda Otto) lidando com o luto devido à perda de sua filha. Para amenizar a dor, eles decidem acolher crianças órfãs em sua casa e transformar o lugar numa espécie de orfanato. Não demora muito para situações estranhas começarem acontecer, principalmente no quarto da falecida criança.
Por ser uma trama anterior aos eventos de tudo que já foi visto, tanto em Invocação do Mal, como também do primeiro filme Annabelle, o filme acaba se tornando bem convidativo para aqueles que não haviam assistido a nenhum dos filmes anteriores. Porém, é curioso observar que, tanto há pequenas referencias aos filmes anteriores, como também dicas sobre o futuro de outros filmes derivados, como no caso do aguardado filme que mostrará a origem da freira fantasmagórica vista pela última vez em Invocação do Mal 2.
Como filme si, a obra funciona muito bem em todos os sentidos, principalmente para aqueles que procuram bons sustos durante a sessão e nisso o filme possui em abundância. Embora ainda novo no ramo da direção, David F. Sandberg demonstrou segurança e controle total com a sua câmera, não se intimidando em tentar ousar em planos sequências mirabolantes e criando algo muito superior do que foi visto em seu trabalho anterior que é Quando as Luzes se Apagam. Mesmo pertencendo a uma franquia, Sandberg faz com que a obra tenha sua luz própria e se desprendendo de qualquer peso de comparação.
Mas como em time que se ganha não se mexe, Sandberg mantém todos os ingredientes que fizeram da franquia um enorme sucesso e, portanto tudo está lá: portas rangendo, movimentos no escuro, vultos na sala, trilha assustadora e o susto repentino que faz qualquer um saltar da cadeira. Embora saibamos de cor e salteado que iremos nos deparar com tudo isso, é impressionante como a formula ainda funciona, desde que ela seja bem dirigida e que possua no mínimo personagens dos quais nos importamos com eles.
Embora alguns personagens passem a despercebido, a pequena Linda (Lulu Wilson) acaba se tornando a personagem mais complexa e ao mesmo tempo o alvo principal do mal que se encontra naquela casa. E se por um lado o casal da casa fica meio que ofuscado devido à presença do elenco mirim, por outro lado, a irmã Charlotte (Stephanie Sigman) acaba se destacando devido a sua força de fé perante o inexplicável. Curiosamente, é uma personagem que guarda certos segredos não explicados durante o filme, mas que talvez seja explorado numa possível sequência ou até mesmo em outro filme derivado futuramente.
Infelizmente o filme perde um pouco o seu ritmo quando ele chega ao seu ato final, principalmente pelo fato de já temos uma ideia de como o filme se encaminhará para os seus minutos finais. Porém, após uma montanha russa de correria e sustos, os roteiristas foram habilidosos ao encerrar a trama exatamente onde o filme anterior começou. Além disso, mesmo em poucos minutos, o filme nos surpreende sobre a real natureza de uma determinada personagem e ao mesmo tempo prestando uma homenagem a verdadeira boneca que serviu de inspiração para a criação de Annabelle.
Entre inúmeros acertos e poucos erros, Annabelle 2: A Criação do Mal cumpre a sua tarefa de realmente nos assustar e fazer com que a gente pule da cadeira a todo momento durante a sessão.
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