NOTA: infelizmente
por um motivo ou outro, não haverá mais o curso sobre o cinema Coreano que eu
iria participar neste final de semana. Contudo, irei continuar a postar sobre os
filmes desse país que eu já vi e gostei. Confiram:
Primavera, Verão,
Outono, Inverno e... Primavera
Sinopse:Em um pequeno
monastério flutuante sobre um lago vivem um velho monge e seu jovem aprendiz.
Enquanto o menino explora os arredores, ele se deixa levar por seus instintos e
crueldades infantis. Porém, o mestre sempre está pronto para ensinar suas
lições, e mostra para o garoto que as consequências de pequenos atos podem
durar a vida toda.
Do cineasta Kim Ki-duk, “Primavera,
Verão, Outono, Inverno e... Primavera”, as estações do ano são uma metáfora para os
estágios, não só da vida, mas também de desenvolvimento humano: nascimento,
crescimento e declínio. Dois monges budistas, um mais velho que exerce a função
de mestre; e outro mais novo, jovem aprendiz, convivem em uma casa no meio de
um lago entre as montanhas. O filme é dividido em cinco partes de acordo com as
estações do ano, como destacado pelo título: há a primavera, o nascimento; o
verão, o despertar; o outono, o declínio; o inverno, a queda; e o renascimento
com a primavera, novamente. Na obra fica evidente o eterno retorno da situação
humana, mas em um plano metafísico, de constituição da essência humana nos seus
estágios de desenvolvimento.
Casa Vazia
Sinopse: Um jovem vagabundo
invade a casa de estranhos e mora nelas enquanto os donos estão fora. Para
pagar a estadia ele realiza pequenos consertos ou faz limpeza na casa. Ele
costuma ficar um ou dois dias em cada lugar, trocando de casa constantemente.
Até que um dia encontra uma bela mulher em uma mansão, que assim como ele
também está tentando escapar da vida que leva.
O Cineasta Kim-Ki Duk chamou
a atenção mundial com seu filme anterior que eu citei acima. O mundo ficou deslumbrado
com a carga cheia de filosofia apresentada na relação entre mestre e discípulo.
Quando Casa Vazia foi lançado à expectativa era enorme e muitos esperavam algo
na mesma linha. De forma certeira e imprevisível, Kim-Ki Duk tomou um rumo completamente
diferente. Desta vez ele conta a história de Hee-Jae (Hyun-kyoon Lee), um jovem
que invade casas cujos donos estão viajando e lá fica por algum tempo. Ele não
rouba nada e, para compensar a "hospedagem", procura algo dentro da
casa que precise ser arrumado. Certo dia, em uma das casas que ele invadiu,
Hee-Jae presencia a bela modelo Sun-hwa (Seung-yeon Lee) levar uma surra do
marido. A partir daí se estabelece uma forte relação entre os dois sem que eles
troquem uma única palavra sequer. A narrativa que o diretor imprime aqui não
segue um padrão convencional. A trama é, antes de tudo, romântica, porém, vem
impregnada de poesia, de realismo fantástico, de questões sobrenaturais. Parece
uma salada que não combina bem seus ingredientes, no entanto, tudo o sentido nesta
belíssima historia de amor.
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