Sam Raimi deixa um pouco de lado o Homem Aranha e abraça as suas raizes neste filme aterrorizante e engraçado.
Sinopse: Christine Brown é uma ambiciosa analista de créditos de Los Angeles que tem um namorado encantador, o professor Clay Dalton. Sua vida está muito bem até que a misteriosa Sra. Ganush aparece no banco pedindo uma extensão de sua hipoteca.Christine deve seguir seus instintos e dar uma chance à velha senhora? Ou negar a extensão para impressionar seu chefe, Sr. Jacks e ficar a um passo de uma promoção? Infelizmente Christine escolhe a última, humilhando a Sra. Ganush e desapropiando sua casa.Como vingança, a velha senhora lhe roga a poderosa maldição de Lamia, transformando a vida de Christine em um verdadeiro inferno. Assombrada por um espírito do mal e incompreendida por um namorado cético, ela procura a ajuda do vidente Rham Jas para salvar sua alma da maldição eterna. Para ajudar a arruinada Christine a voltar a ter sua vida normal, o médium a coloca em um caminho frenético para reverter o feitiço. Na medida em que as forças do mal se aproximam, Christine tem que enfrentar o impensável: até onde irá para se livrar da maldição?
Sam Raimi está de volta ao gênero que o revelou, após
anos dirigindo a trilogia do Homem Aranha, que convenhamos, o diretor foi o
grande responsável por todo o sucesso da série. Com o dinheiro no bolso, e o
prestigio em abundancia, era mais do que evidente que mais cedo ou mais tarde, ele
iria fazer o filme que quisesse e tendo a mais pura liberdade artística. Com
isso, ele faz esse Arrasta-me ao Inferno, que com uma historia bem simples, usa
e abusa de todos os ingredientes que fizeram sucesso na sua carreira: câmera
frenética, gosmas adoidado, trilha sonora raivosa nos momentos para dar susto e
um ritmo alucinante que mistura horror com comédia. Embora sejam dois gêneros, nos quais são difíceis de dar um bom
casamento, nos filmes de Sam Raimi, quando o assunto é terror, pode esperar
altas doses de humor. Sendo uma tática interessante para o espectador não saber
exatamente se assusta ou ri e que foi algo muito bem usado na trilogia clássica Uma Noite Alucinante.
Abraçando suas raízes mais do que nunca, Raimi ainda por cima presta a todo o momento homenagens aos bons anos 80, tanto que no inicio do filme o logotipo da Universal é justamente daqueles anos. Os efeitos especiais, não são muito diferentes dos vistos daquele tempo, beirando ao mais puro trash e só faltando mesmo os efeitos stop motiun que estavam dando seus últimos passos naqueles anos.
Com toda essa brincadeira, é mais do que obvio que não é um filme para se levar a sério, tanto que o elenco principal não faz nenhum esforço para melhorar os seus desempenhos, a não ser somente passar o humor e diversão nas suas falsas tensões. A mocinha da trama (Alison Lohman) em nenhum momento transmite um sinal de pavor verdadeiro, e chega a um ponto a ser satírico, principalmente na cena que ela está com a faca na mão procurando o seu gato que é um belo de um exemplo. Enquanto isso, Lorna Raver se destaca ao fazer da cigana Ganush, uma criatura nojenta e repulsiva a todo o momento (atenção a dentadura), mas sem deixar de lado o bom humor.
E como todo o típico filme de terror, a trama tem um desfecho para lá de inesperado, mas ao mesmo tempo obvio (a cena dos envelopes dava a dica do que iria acontecer), dando a crer que veremos novamente Sam Raimi fazer o que faz de melhor, terror ao extremo com altas doses de humor inesperado, e se é para continuar com esse namoro do passado, que o diretor no segundo filme não se esqueça de uma serra elétrica.
Abraçando suas raízes mais do que nunca, Raimi ainda por cima presta a todo o momento homenagens aos bons anos 80, tanto que no inicio do filme o logotipo da Universal é justamente daqueles anos. Os efeitos especiais, não são muito diferentes dos vistos daquele tempo, beirando ao mais puro trash e só faltando mesmo os efeitos stop motiun que estavam dando seus últimos passos naqueles anos.
Com toda essa brincadeira, é mais do que obvio que não é um filme para se levar a sério, tanto que o elenco principal não faz nenhum esforço para melhorar os seus desempenhos, a não ser somente passar o humor e diversão nas suas falsas tensões. A mocinha da trama (Alison Lohman) em nenhum momento transmite um sinal de pavor verdadeiro, e chega a um ponto a ser satírico, principalmente na cena que ela está com a faca na mão procurando o seu gato que é um belo de um exemplo. Enquanto isso, Lorna Raver se destaca ao fazer da cigana Ganush, uma criatura nojenta e repulsiva a todo o momento (atenção a dentadura), mas sem deixar de lado o bom humor.
E como todo o típico filme de terror, a trama tem um desfecho para lá de inesperado, mas ao mesmo tempo obvio (a cena dos envelopes dava a dica do que iria acontecer), dando a crer que veremos novamente Sam Raimi fazer o que faz de melhor, terror ao extremo com altas doses de humor inesperado, e se é para continuar com esse namoro do passado, que o diretor no segundo filme não se esqueça de uma serra elétrica.
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