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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 4 de março de 2021

Cine Dica: Cine Dica: Streaming: 'Uma Noite em Miami'

Sinopse: O filme conta uma curiosa história do encontro entre Muhammad Ali, Malcom X, Sam Cooke e Jim Brown. 

A união de cinema e teatro gerou bons frutos ao longo do tempo, principalmente recentemente, como no caso, por exemplo, de "Um Limite Entre Nós" (2016), que é baseado em uma peça de teatro, mas sabendo se expandir em sua adaptação cinematográfica e gerando assim uma pequena joia como um todo. Já "A Voz Suprema do Blues" (2020) segue para um mesmo caminho, onde a direção segura e atuações poderosas faz com que a obra se torne maior e cujo o palco não seria o suficiente. Chegamos então em "Uma Noite em Miami" (2021), onde grandes celebridades de uma época distante se juntam para colocar os seus sonhos e suas frustrações enquanto as horas vão passando.

Dirigido pela atriz Regina King, recentemente na série de sucesso "Watchmen" (2019), o filme é baseado em uma peça de teatro de  Kemp Powers, onde conta um recorte da vida do lutador de boxe da categoria de peso-pesado, Cassius Clay, o Muhammad Ali. O filme acompanha sua trajetória desde jovem, quando ganhou visibilidade após participar do Miami Beach Convention Center e sair como vencedor de sua categoria, além de revisitar como se deu o início de sua amizade com Malcom X, Sam Cooke e Jim Brown.

Embora novata no ramo, Regina King demonstra segurança na sua direção, principalmente ao nos apresentar um prólogo que não tem pressa em apresentar os seus personagens principais e para só depois de quase vinte minutos ser apresentado o título do filme. Isso é proposital, já que a obra é protagonizada por quatro importantes figuras da cultura norte americana e que fizeram parte da luta pelos direitos civis que o povo negro tanto lutava a partir dos anos sessenta e setenta. Mas o filme engrena de vez quando os quatro se encontram em um simples quarto de hotel em Miami.

Ali, as quatro celebridades decidem colocar a conversa em dia, desde o fato de comemorar a última vitória de Muhammad Ali, como também discutir os planos de cada um. É aí que o filme começa a ficar tenso, principalmente através das palavras de Malcom X, que deseja que os três presentes façam parte da sua causa. Os quatro discutem, sendo que cada um tem uma opinião distinta sobre os seus papéis perante uma sociedade norte americana ainda muito preconceituosa naquela época.

Logicamente, a discussão se intensifica principalmente por causa de Malcom, que transita entre o radicalismo, mas com certa razão se formos pensar nos horrores que o povo negro sofreu ao longo da história. Kingsley Ben-Adir não só está bem caracterizado como Malcom como se torna o personagem mais complexo do longa, pois embora já saibamos sobre o seu destino dentro da história, não deixa de ser curioso observarmos a sua paranoia com relação ao mundo em volta e do qual ele teme pelos ventos da mudança que não possa controlar. E se por um lado Eli Goree e Leslie Odom Jr estão apenas ok como Muhammad Ali e Sam Cooke, por outro lado, Aldis Hodge se destaca como Jim Brown e cuja a sua lembrança em show de Boston se torna um dos grandes momentos do filme como um todo.

Acima de tudo, é um filme que se discute sobre tempos distantes, mas cujo os direitos sociais, preconceito e os dilemas de sua própria identidade são assuntos que são debatidos até os dias de hoje. Do lado de cá da tela, já conhecemos de antemão o destino dos quatro protagonistas, mas os próprios mal imaginavam o quanto colaboraram na luta social pelos direitos civis, mesmo quando alguns saíram de cena tão precocemente. Um filme simples, mas com mensagem poderosa para os dias de hoje.

"Uma Noite em Miami" é uma reunião entre amigos, onde cada um tem um potencial para ser compartilhado para sociedade, mesmo se pagando um alto preço para se obter esse feito.  

Onde Assistir: Amazon Prime. 

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quarta-feira, 3 de março de 2021

Cine Dica: Em Cartaz: ‘Judas e o Messias Negro’

Sinopse: O presidente Fred Hampton tinha 21 anos quando foi assassinado pelo FBI, que coagiu um pequeno criminoso chamado William O'Neal para ajudá-los a silenciar Hampton e o Partido dos Panteras Negras.

Em tempos de retrocessos onde quase ficamos à beira de uma guerra civil, seja ela nos EUA ou no Brasil, é curioso observar que o cinema tem cada vez mais olhado para trás e trazendo histórias sobre a luta pelos direitos civis. No recente "Os Sete de Chicago" (2020), por exemplo, vemos o julgamento imposto contra líderes socialistas e cuja a prisão foi orquestrada justamente pelo governo dos EUA. "Judas e o Messias Negro" (2021) segue em uma linha parecida, porém, muito mais explícita ao mostrar líderes sociais sendo perseguidos por um poder racista nas entrelinhas.

Dirigido por Shaka King, a história mostra ascensão e queda de Fred Hampton, interpretado pelo ator Daniel Kaluuya do filme "Corra" (2017), o ativista dos direitos dos negros e revolucionário líder do partido dos Panteras Negras. Um jovem proeminente na política, ele atrai a atenção do FBI, que com a ajuda de William O’Neal (LaKeith Stanfield) acaba infiltrando os Panteras Negras e causando o assassinato de Hampton.

Ao retratar fatos reais, o diretor Shaka King aproveita para que o seu primeiro ato transite entre a ficção e documentário, ao destacar cenas reais de uma época em que os EUA viviam uma guerra civil pelos direitos sociais e de discursos inflamados de líderes que se sacrificaram por um bem maior. A partir daí, adentramos aos EUA dos fins dos anos sessenta e começo dos anos setenta, onde a sociedade estava com os ânimos inflamados devido à crise financeira, derrocada do Vietnã e corrupção política. Em meio a isso os movimentos sociais explodiram e fazendo despertar o pior do governo dos EUA.

Nesta mistura se encontra William O’Neal, rapaz negro que somente quer se dar bem na vida, mas não escondendo o seu desejo de estar no lado certo da história. Ao ser um infiltrado do governo dentro do partido Panteras Negras, O’Neal transita entre a lucidez e a loucura prestes a explodir, já que ele pode ser morto a qualquer momento, ou carregar a culpa que irá destrui-lo. LaKeith Stanfield nos brinda com uma atuação assombrosa e fazendo dele quase um protagonista, pois ele nos atrai para o seu lado e fazendo querer que a gente entenda a sua posição da qual ele escolheu, mesmo a gente concluindo que ele está caindo em um abismo sem fundo.

Ao retratar uma época em que o racismo era comum vindo dos homens brancos engravatados, é de se espantar o discurso preconceituosos disparados em alguns momentos vindos de determinados personagens. Em um desses casos por exemplo, vemos um dos chefões do FBI  J. Edgar Hoover, interpretado pelo veterano Martin Sheen, fazendo uma pergunta pesada e racista para o agente Roy Mitchell, interpretado pelo ator Jesse Plemons e visto recentemente no ótimo "Estou Pensando em Acabar com Tudo" (2020). A cena, aliás, não há violência em si, mas o seu horror é retratado na expressão de Roy ao não saber ao certo como responder uma pergunta tão hedionda.

Mas o coração do filme pertence a figura de Fred Hampton e cujo os seus discursos de luta pelos direitos iguais servem até mesmo para os dias atuais, pois o fascismo está aí para ser combatido a todo custo. Daniel Kaluuya nos brinda com a melhor atuação de sua carreira, pois a sua caracterização como Fred é surpreendente e sua voz soa imponente em discursos inflamados e cuja as cenas se tornam impactantes. Assim como muitos líderes daqueles tempos, Fred Hampton era uma ideia da qual nem sua morte poderia ser silenciada, mesmo quando ela veio de uma forma tão criminosa.

O filme vem em um momento em que muitas revelações estão surgindo nos horizontes do cenário político e provando que determinados poderes não medem esforços para eliminar aquele que pode atrapalhá-los. Na verdade, esse jogo mortal sempre existiu, independente de qual país, pois o sistema capitalista não tolera a palavra socialismo desde sempre, mesmo quando ele falha e levando milhares de pessoas a sofrerem preconceito, seja pela raça ou pelo seus status. A luta não foi silenciada com a morte Fred Hampton, pois uma ideia jamais será apagada das páginas da história.

Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante para Daniel Kaluuya, "Judas e o Messias Negro" é o retrato de uma luta social que perdura até hoje, seja em meio aos traidores como também perante aos governos autoritários disfarçados de democráticos. 


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terça-feira, 2 de março de 2021

Cine Especial: Cine Debate: 'O Juiz'

Sinopse: Hank Palmer, um advogado bem-sucedido e arrogante, retorna à sua pequena cidade natal para o velório da mãe. Ele descobre que seu pai, o respeitado juiz local Joseph Palmer, está sendo acusado de ter assassinado um antigo réu 

Participem da live semana que vem. Confira a minha crítica sobre o filme. 

Não há família perfeita, mas sim somente pessoas com os seus altos e baixos e que cabe um dia estarem frente a frente para colocar as suas desavenças para o lado de fora da bolha. Há casos que isso nunca ocorre, mas basta uma situação apertada para que os laços de sangue falem mais alto quando precisam um do outro. "O Juiz" (2014) é um pequeno retrato de figuras familiares que acreditam serem seguras de si, mas que precisam do seu próximo para enfrentar um momento cataclísmico.

Dirigido por  David Dobkin, o filme conta a história de um advogado de muito sucesso, Hank Palmer (Robert Downey Jr), que volta à cidade em que cresceu para o velório de sua mãe, que há muito não via. É recebido de forma hostil pela família e resolve ficar um pouco mais quando seu pai, veterano juiz (Robert Duvall), é apontado pela polícia como responsável pela morte de um homem que condenou há vinte anos. Mesmo não se entendendo com o pai, Hank debruça-se sobre o caso, mas os dois não conseguem conviver amigavelmente e a possibilidade de condenação aumenta a cada revelação.

O subgênero filmes de tribunal já deram bastante frutos ao longo da história do cinema, pois basta nos lembrarmos, por exemplo, de "12 Homens e uma Sentença" (1957) ou "O Sol é Para Todos" (1962). Porém, o tribunal aqui fica em segundo plano, mesmo que até certo ponto, pois o que está em pauta na trama é a desestruturação dessa família e os motivos que levaram a eles chegarem nesta situação. Tudo é explicado em meio a lembranças e gravações em rolo de Super-8 e fazendo com que esses momentos nos identifiquemos, pois todos nós já passamos por conflitos familiares, mas nos lembramos quase sempre dos momentos mais felizes.

Logicamente, o filme chama mais atenção pelo duelo de cena entre os seus astros do que a trama em si em alguns momentos, sendo que aqui temos a presença de um grande veterano do cinema e o astro deste século 21. Robert Downey Jr está mais do que a vontade em um papel que ele tira de letra, já que o seu personagem é alguém prepotente, ambicioso e que raramente deixa a sua guarda baixar. Sendo o Homem de Ferro para toda uma geração, o ator não precisa provar mais nada em termos de versatilidade, a não ser   participar de projetos de sua escolha e esse veio para provar que ele não viverá somente dentro de uma armadura.

Porém, Robert Duvall não fica muito atrás, já que sempre foi um grande astro coadjuvante em filmes que entraram para a história do cinema. De "O Poderoso Chefão" (1972) a "Apocalypse Now" (1979), Duvall nos brinda com um dos seus grandes últimos trabalhos no cinema, ao interpretar um Juiz quase intocável, mas cuja a realidade lhe atingiu em cheio. Cabe a reaproximação do seu filho para que ele consiga reestruturar na sua vida, mesmo que seja em pouco tempo.

O filme, infelizmente, não foge de alguns clichés básicos, desde ao nos apresentar um roteiro que não esconde a trilha que irá culminar em um final que a gente já havia previsto. O filme se sustenta mais principalmente graças aos dois intérpretes, principalmente quando ambos os personagens se digladiam em cenas cujo os ataques verbais afloram feridas nunca cicatrizadas. O filme, no final das contas, é sobre a redenção do indivíduo perante um obstáculo que não pode ser retirado, mas cabe então fazer uma curva para seguir o seu caminho.  

"O Juiz" é sobre família, perdas, revelações e redenções.    

Onde Assistir: Netflix. 

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segunda-feira, 1 de março de 2021

Cine Curiosidade: Vencedores do Globo de Ouro 2021

Chadwick Boseman em "A Voz Suprema do Blues"

"The Crown" levou todas as categorias em que concorreu - melhor série de drama, melhor atriz de drama (Emma Corrin), melhor ator de drama (Josh O'Connor) e melhor atriz coadjuvante de TV (Gillian Anderson). Se entre os filmes de drama o destaque foi "Nomadland" "Borat: Fita de Cinema Seguinte" da Amazon Prime Video, se saiu bem do lado das comédias e musicais, ficando com o troféu de melhor produção e melhor ator (Sacha Baron Cohen) dentro desses gêneros.

Outro momento marcante do Globo de Ouro 2021 foi o prêmio póstumo de melhor ator de filme de drama para Chadwick Boseman por "A Voz Suprema do Blues", recebido pela esposa do ator com um discurso muito emocionado.


Confira a lista de indicados e vencedores que estão sublinhados. 


Melhor Filme - Drama

“Meu Pai”

“Mank”

“Nomadland”

“Bela vingança”

“Os 7 de Chicago”


Melhor filme - Musical ou comédia

“Borat: fita de cinema seguinte”

“Hamilton”

“Palm Springs”

“Music”

“A Festa de Formatura”


Melhor diretor

Emerald Fennell — "Bela Vingança"

David Fincher — "Mank"

Regina King — "Uma noite em Miami..."

Aaron Sorkin — "Os 7 de Chicago"

Chloé Zhao — "Nomadland"


Melhor atriz de filme - Drama

Viola Davis ("A voz suprema do blues")

Andra Day ("Estados Unidos Vs Billie Holiday")

Vanessa Kirby ("Pieces of a Woman")

Frances McDormand ("Nomadland")

Carey Mulligan ("Bela vingança")


Melhor ator de filme - Drama

Riz Ahmed (“O som do silêncio”)

Chadwick Boseman (“A voz suprema do blues”)

Anthony Hopkins (“Meu pai”)

Gary Oldman (“Mank”)

Tahar Rahim (“The Mauritanian”)


Melhor atriz em filme - Musical ou comédia

Maria Bakalova (“Borat: Fita de cinema seguinte”)

Michelle Pfeiffer (“French Exit”)

Anya Taylor-Joy (“Emma”)

Kate Hudson (“Music”)

Rosamund Pike (“I Care a Lot”)


Melhor ator em filme - Musical ou comédia

Sacha Baron Cohen (“Borat: fita de cinema seguinte”)

James Corden (“A Festa de Formatura”)

Lin-Manuel Miranda (“Hamilton”)

Dev Patel (“The Personal History of David Copperfield”)

Andy Samberg (“Palm Springs”)


Melhor ator coadjuvante

Sacha Baron Cohen (“Os sete de Chicago”)

Daniel Kaluuya (“Judas e o messias negro”)

Jared Leto (“Os pequenos vestígios”)

Bill Murray (“On the Rocks”)

Leslie Odom, Jr. (“Uma noite em Miami...”)


Melhor atriz coadjuvante

Glenn Close (“Era uma vez um sonho”)

Olivia Colman (“Meu pai”)

Jodie Foster (“The Mauritanian”)

Amanda Seyfried (“Mank”)

Helena Zengel (“News of the World”)

 

Melhor roteiro

“Bela vingança"

“Mank”

“Os 7 de Chicago"

“Meu pai"

“Nomadland”


Melhor filme em língua estrangeira

“Another Round” ("Druk") - Dinamarca

“La Llorona” - Guatemala / França

"Rosa e Momo (“The Life Ahead” ou "La vita davanti a sé") - Itália

"Minari - Em Busca da Felicidade" - EUA

"Nós duas" (“Two of Us” ou "Deux") - França e EUA


Melhor animação

“Os Croods 2: Uma Nova Era”

“Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”

“A caminho da Lua"

“Soul”

“Wolfwalkers”


Melhor trilha sonora

“O céu da meia-noite” – Alexandre Desplat

“Tenet” – Ludwig Göransson

“News of the World” – James Newton Howard

“Mank” – Trent Reznor, Atticus Ross

“Soul” – Trent Reznor, Atticus Ross, Jon Batiste


Melhor canção original

“Fight for You” de "Judas e o messias negro" – H.E.R., Dernst Emile II, Tiara Thomas

“Hear My Voice” de “Os 7 de Chicago” – Daniel Pemberton, Celeste

“Io Si (Seen)” de “Rosa e Momo” – Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi

“Speak Now” de “Uma noite em Miami...” – Leslie Odom Jr, Sam Ashworth

“Tigress & Tweed” de "Estados Unidos Vs Billie Holiday" – Andra Day, Raphael Saadiq

TV


Melhor série - Drama

“The Crown”

“Lovecraft Country”

“The Mandalorian”

“Ozark”

“Ratched”


Melhor série - Musical ou comédia

"Emily In Paris"

"The Flight Attendant"

"The Great"

"Schitts Creek "

"Ted Lasso"


Melhor série limitada ou filme para TV

“Normal People”

“The Queen’s Gambit”

“Small Axe”

“The Undoing”

“Unorthodox”


Melhor atriz em série - Drama

Emma Corrin (“The Crown”)

Olivia Colman (“The Crown”)

Jodie Comer (“Killing Eve”)

Laura Linney (“Ozark”)

Sarah Paulson (“Ratched”)


Melhor ator em série - Drama

Jason Bateman (“Ozark”)

Josh O’Connor (“The Crown”)

Bob Odenkirk (“Better Call Saul”)

Al Pacino (“Hunters”)

Matthew Rhys (“Perry Mason”)


Melhor atriz em série - Musical ou comédia

Lily Collins (“Emily in Paris”)

Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”)

Elle Fanning (“The Great”)

Jane Levy (“Zoey’s Extraordinary Playlist”)

Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”)


Melhor ator em série - Musical ou comédia

Don Cheadle (“Black Monday”)

Nicholas Hoult (“The Great”)

Eugene Levy (“Schitt’s Creek”)

Jason Sudeikis (“Ted Lasso”)

Ramy Youssef (“Ramy”)


Melhor atriz em série limitada ou filme para TV

Cate Blanchett (“Mrs. America”)

Daisy Edgar-Jones ("Normal People")

Shira Haas (“Unorthodox”)

Nicole Kidman (“The Undoing”)

Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”)


Melhor atriz coadjuvante em série

Gillian Anderson - "The crown"

Helena Boham Carter - "The crown"

Julia Garner - "Ozark"

Annie Murphy - "Schitt's creek"

Cynthia Nixon - "Ratched"


Melhor ator coadjuvante em série

John Boyega (“Small Axe”)

Brendan Gleeson (“The Comey Rule”)

Dan Levy (“Schitt’s Creek”)

Jim Parsons (“Hollywood”)

Donald Sutherland (“The Undoing”)


Melhor ator em série limitada ou filme para TV

Bryan Cranston (“Your Honor”)

Jeff Daniels (“The Comey Rule”)

Hugh Grant (“The Undoing”)

Ethan Hawke (“The Good Lord Bird”)

Mark Ruffalo (“I Know This Much Is True”)


Prêmio Cecil B. De Mille: Jane Fonda

Prêmio Carol Burnett: Norman Lear


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Cine Dica: Star Wars e a Filosofia

 INSCRIÇÕES ABERTAS

Apresentação

Star Wars é uma das maiores franquias não apenas cinematográficas, mas também de toda a cultura pop. Seus filmes, séries, jogos, card games e livros foram responsáveis por uma grande mudança não somente na indústria cinematográfica como também na sociedade, alterando itens culturais importantes a ponto de gerar uma comunidade bastante engajada.

O universo fechado criado pela saga Star Wars permite uma reflexão não apenas dos acontecimentos que vemos em todas essas mídias, mas também como o universo pensado por George Lucas impactou a sociedade nesses quase 45 anos desde a exibição do primeiro filme.

Para esta reflexão serão considerados alguns pensadores clássicos da Filosofia e os filmes das três trilogias cinematográficas do universo de Star Wars. Ao resgatar a origem filosófica da experiência grega, na qual a Filosofia é, antes de mais nada, um pensar sobre o mundo a partir daquilo que o mundo apresenta ao ser humano, podemos compreender que para muitas pessoas a primeira experiência reflexiva se dá através do cinema.

O Curso online STAR WARS E A FILOSOFIA, ministrado por Rafael Alves de Oliveira, objetiva demonstrar que é possível o exercício de pensar e refletir sobre a sociedade e o mundo a partir das três trilogias de Star Wars. Para o aproveitamento das aulas não é necessário qualquer experiência ou conhecimento prévio com Filosofia, pois também é objetivo do curso que os participantes compreendam como refletir a partir dos elementos presentes na experiência cinematográfica que os filmes da franquia de Star Wars proporcionam.

Curso online

STAR WARS E A FILOSOFIA

de Rafael Alves de Oliveira


Datas

13 e 14 de Março (sábado e domingo) - 14h às 16h


Material

Certificado de Participação

Investimento

R$ 95,00


PROMOÇÃO

Valor com desconto para as primeiras 10 inscrições

R$ 80,00

Forma de pagamento

- Cartão de Crédito (em até 12x)


Informações

cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Inscrições

http://cinemacineum.blogspot.com/2021/02/star-wars-e-filosofia.html

Realização

Cine Um 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Cine Dica: Streaming: 'Relatos do Mundo'

Sinopse: Cinco anos após o fim da Guerra Civil, o capitão Jefferson Kyle Kidd (Hanks) viaja pelos Estados Unidos de cidade em cidade como leitor de notícias, chamado de relator público. 

Paul Greengrass se tornou mundialmente conhecido pela sua câmera frenética e dição agiu graças a "trilogia do Bourne" (2002 - 2007). Porém, o mesmo possui gosto de fazer filmes que transitam entre a ficção com a linguagem documental como no caso, por exemplo, "Voo United 93" (2005) e "22 de julho" (2018). Em "Relatos do Mundo" (2020) ele entra em território até então desconhecido em sua filmografia, mas mantendo o equilíbrio na direção até o final dela.

A história se passa no ano de 1870, onde o Capitão Jefferson Kyle Kidd (Hanks), um viúvo que já lutou em duas guerras, viaja através do Texas oferecendo notícias do mundo para as pessoas, apesar dos jornais estarem se tornando cada vez mais acessíveis. Ele aceita uma proposta para levar uma menina de 10 anos, Johanna, interpretada pela ótima jovem atriz Helena Zengel, do filme "Transtorno Explosivo" (2020), até seus familiares. Criada pela tribo Kiowa, ela não conhece sua família e tem um comportamento hostil com as pessoas ao seu redor, mas acaba criando um vínculo com Kidd, forçando os dois a lidarem com as difíceis escolhas sobre o futuro.

De forma gradual, Paul Greengrass apresenta aquele mundo de forma gradual, de maneira suja, porém, realista e da maneira que o faroeste deveria ter sido sempre retratado nas telas do cinema. Jefferson é alguém com um passado nebuloso, mas que não perde a esperança em levar informação para as pessoas que não obtém notícias sobre o que acontece no mundo. Curiosamente, o protagonista não só enfrenta a ignorância daqueles que não aceitam o conhecimento, como também até mesmo notícias falsas que alimentam o povo e criando assim um curioso paralelo com relação as fakes news em nossos tempos contemporâneos.

Mas o filme engrena de vez a partir do momento em que Jefferson conhece Johanna e iniciando assim uma jornada cheia de aventuras, mas que também serve para que ambos se reinventem em suas vidas. A química entre ambos os interpretes se torna o coração pulsante do filme, principalmente em momentos em que a jovem atriz ofusca até mesmo o veterano ator em cena. Helena Zengel possui uma força descomunal só no seu olhar e fazendo a gente querer observá-la mais de perto em seus próximos trabalhos.

Tecnicamente o filme é um contraste se for comparado as outras anteriores do diretor, já que ação em si ela existe, porém contida, mas que cria em nós uma sensação de tensão, principalmente quando ambos os protagonistas lidam com o lado irracional do ser humano em um cenário hostil. Fora isso, o filme dá sempre uma pausa para se explorar o lado psicológico da dupla central, já que ambos carregam cicatrizes devido a um passado violento, mas encontrando em ambos um equilíbrio para manter o melhor deles ainda vivo. O final pode até ir contra as nossas expectativas, mas acaba servindo de redenção para os protagonistas que buscavam uma forma de se encontrarem em suas vidas.

"Relatos do Mundo" é um filme esperançoso e talvez um pouco necessário para os tempos atuais em que vivemos.

Onde Assistir: NETFLIX. 

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (26/02/21)

NOTA: Devido ao Lockdown de muitas regiões do país vários cinemas permanecerão fechados. Confira nos sites de cinema como, por exemplo, Itaú e Cinemark as regiões que os cinemas estão abertos, porém, previna-se e siga as regras do local.  

Judas e o Messias Negro

Sinopse: A história de ascensão e queda de Fred Hampton (Daniel Kaluuya), o ativista dos direitos dos negros e revolucionário líder do partido dos Panteras Negras. Um jovem proeminente na política, ele atrai a atenção do FBI, que com a ajuda de William O’Neal (LaKeith Stanfield) acaba infiltrando os Panteras Negras e causando o assassinato de Hampton.


Depois a Louca Sou Eu

Sinopse: Desde a infância, Dani (Débora Falabella) lida com todo tipo de crise de ansiedade. Já adulta, ela recorre a terapias e medicações para conviver não só com Sílvia (Yara de Novaes), sua mãe superprotetora, mas todos os demais que a cercam. Baseado no livro de mesmo nome, escrito por Tati Bernardi.


Mais que Especiais

Sinopse: Há 20 anos Bruno e Malik vivem num mundo à parte, aquele habitado pelas crianças e adolescentes autistas. Trabalhando cada um em uma instituição diferente, eles se dedicam à formação de jovens vindos de bairros problemáticos para tentar lidar com esses casos considerados “super-complexos”. Uma aliança pouco usual para personalidades fora do comum.


O Mundo de Gloria

Sinopse: Em Marselha, uma família se reúne para o nascimento do bebê Gloria, e apesar da alegria, eles enfrentam tempos difíceis. Com uma nova ideia de negócio, o ambicioso tio de Gloria tem o que pode ser uma saída para os problemas.

Os Lobos do Leste

Sinopse: Em Os Lobos do Leste, há 100 anos os lobos não são vistos nas montanhas japonesas de Higashi-Yoshino. Entretanto, Akira, um velho caçador, acredita no contrário. Para investigar o caso e provar que eles ainda existem, ele utiliza todos os recursos da Associação de Caçadores local, a qual é presidente, mas tal ação acaba causando sua demissão. Um ano após sua luta, um lobo é encontrado por membros da associação que decidem caçá-lo. Agora, Akira deve convencê-los a não matá-lo.



PJ Harvey: Um cão chamado dinheiro

Sinopse: Enquanto trabalha para desenvolver seu mais novo álbum, a cantora e compositora PJ Harvey passa por epifanias criativas e busca por novas inspirações. Documentada de perto, ela trilha uma jornada intimista ao redor do mundo para reunir todas as influências possíveis em sua próxima criação.


A Viúva das Sombras 

Sinopse: Um grupo de voluntários entra em uma densa floresta para resgatar um adolescente desaparecido e eventos sobrenaturais acontecem.

Christabel 

Sinopse: Filha única de um trabalhador rural, Christabel encontra uma mulher misteriosa trazendo paixão e liberdade.


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