Sinopse: San Francisco,
Estados Unidos, Eddie Brock (Tom Hardy) é um jornalista investigativo. Um dia,
ele é escalado para entrevistar Carlton Drake (Riz Ahmed), o criador da
Fundação Vida, que tem investido bastante em missões espaciais de forma a
encontrar possíveis usos medicinais para a humanidade. Após acessar um
documento sigiloso enviado à sua namorada, a advogada Anne Weying (Michelle
Williams), Brock descobre que Drake tem feito experimentos científicos em
humanos. Ele resolve denunciar esta situação durante a entrevista, o que faz
com que seja demitido. Seis meses depois, o ainda desempregado Brock é procurado
pela dra. Dora Skirth (Jenny Slate) com uma denúncia: Drake estaria usando simbioses alienígenas em testes com humanos, muitos deles mortos como cobaias.
Minha leitura de HQ
começou pra valer mesmo nos anos 90, mas que, infelizmente, foi uma época que
mais tinha testosterona nas paginas do que uma história bem contada. Jim Lee,
por exemplo, inflava os seus heróis e heroínas com curvas pra lá de inverossímeis
e Todd McFarlane foi outro pilar para alavancar ainda mais essa onda da época.
Esse último, aliás, foi responsável pela criação de Venom, que agora chega aos
cinemas e num filme que sintetiza o lado medíocre daquela época dos quadrinhos.
Dirigido por Ruben Fleischer (Caça aos Gângsteres), o filme conta a história do jornalista Eddie Block (Tom Hardy) que obtém um furo jornalístico para denunciar um cientista chamado Drake (Riz Ahmed), que deseja usar cobaias humanas para se fundirem com simbioses alienígenas. Porém, Brock é despedido, perde sua namorada (Michelle Williams) e cai em desgraça. Numa nova tentativa de denunciar Drake, Block acaba tendo contato com um dos simbioses e se transformando numa criatura horripilante.
Embora nas HQ o personagem tenha surgido nas paginas do Homem Aranha, sua origem aqui é extremamente fiel a sua fonte, mesmo tendo algumas liberdades por parte dos roteiristas. O grande problema é que não se pode tirar leite de pedra de um personagem que já nasceu limitado e, ao invés de melhorá-lo para tela grande, o que vemos é exatamente o conteúdo zero de suas motivações existenciais vistas em sua fonte original. Claro que o filme vai agradar os fãs sedentos pelo personagem, mas que, na maioria deles, somente curtiam o seu visual turbinado dos anos 90 do que o seu lado complexo e quase zero.
Dessa salada duvidosa fica a surpresa pelo bom desempenho de Tom Hardy como Eddie Brock em cena. Com jeito sarcástico, Hardy tem plena consciência que o projeto todo é uma verdadeira piada e leva na esportiva o seu trabalho na interpretação, principalmente quando dialoga com o simbiose alienígena. Aliás, o dialogo de ambos são os momentos mais engraçados do filme e fazendo a gente se perguntar o quão poderia ter sido maravilhoso se os roteiristas tivessem tido mais cuidado na elaboração do roteiro e tendo em mãos uma classificação 18 anos.
Com relação aos demais do elenco é tudo figurativo, mesmo aqueles com grande porte dramático. Michelle Williams, por exemplo, uma das grandes atrizes que surgiram nesses últimos anos, aparece aqui no controle remoto e suas reações perante a situação de Brock é inverossímil e muito bobo. Mas a batata quente fica no colo de Riz Ahmed, cujo seu trabalho como vilão da história é uma das piores coisas que eu já vi dentro desse gênero nos últimos tempos.
Com uma história pífia, as cenas de ação até que poderiam ajudar, mas não é o que acontece aqui. Se por um lado a perseguição de moto nas ruas de São Francisco empolga, do outro, o filme se perde por completo em efeitos visuais duvidosos, principalmente nas cenas a noite onde se esconde todo o seu lado defeituoso. O ato afinal, aliás, não empolga e tudo que se vê na tela é um emaranhado de efeitos visuais dispensáveis e nada empolgantes.
Sem mais delongas, o filme Venom nada mais é do que uma síntese do lado dispensável das HQ dos anos 90 e que somente se sustentava pelo seu lado testosterona.
Dirigido por Ruben Fleischer (Caça aos Gângsteres), o filme conta a história do jornalista Eddie Block (Tom Hardy) que obtém um furo jornalístico para denunciar um cientista chamado Drake (Riz Ahmed), que deseja usar cobaias humanas para se fundirem com simbioses alienígenas. Porém, Brock é despedido, perde sua namorada (Michelle Williams) e cai em desgraça. Numa nova tentativa de denunciar Drake, Block acaba tendo contato com um dos simbioses e se transformando numa criatura horripilante.
Embora nas HQ o personagem tenha surgido nas paginas do Homem Aranha, sua origem aqui é extremamente fiel a sua fonte, mesmo tendo algumas liberdades por parte dos roteiristas. O grande problema é que não se pode tirar leite de pedra de um personagem que já nasceu limitado e, ao invés de melhorá-lo para tela grande, o que vemos é exatamente o conteúdo zero de suas motivações existenciais vistas em sua fonte original. Claro que o filme vai agradar os fãs sedentos pelo personagem, mas que, na maioria deles, somente curtiam o seu visual turbinado dos anos 90 do que o seu lado complexo e quase zero.
Dessa salada duvidosa fica a surpresa pelo bom desempenho de Tom Hardy como Eddie Brock em cena. Com jeito sarcástico, Hardy tem plena consciência que o projeto todo é uma verdadeira piada e leva na esportiva o seu trabalho na interpretação, principalmente quando dialoga com o simbiose alienígena. Aliás, o dialogo de ambos são os momentos mais engraçados do filme e fazendo a gente se perguntar o quão poderia ter sido maravilhoso se os roteiristas tivessem tido mais cuidado na elaboração do roteiro e tendo em mãos uma classificação 18 anos.
Com relação aos demais do elenco é tudo figurativo, mesmo aqueles com grande porte dramático. Michelle Williams, por exemplo, uma das grandes atrizes que surgiram nesses últimos anos, aparece aqui no controle remoto e suas reações perante a situação de Brock é inverossímil e muito bobo. Mas a batata quente fica no colo de Riz Ahmed, cujo seu trabalho como vilão da história é uma das piores coisas que eu já vi dentro desse gênero nos últimos tempos.
Com uma história pífia, as cenas de ação até que poderiam ajudar, mas não é o que acontece aqui. Se por um lado a perseguição de moto nas ruas de São Francisco empolga, do outro, o filme se perde por completo em efeitos visuais duvidosos, principalmente nas cenas a noite onde se esconde todo o seu lado defeituoso. O ato afinal, aliás, não empolga e tudo que se vê na tela é um emaranhado de efeitos visuais dispensáveis e nada empolgantes.
Sem mais delongas, o filme Venom nada mais é do que uma síntese do lado dispensável das HQ dos anos 90 e que somente se sustentava pelo seu lado testosterona.
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2 comentários:
E aí, Marcelo... blz?
Putz, q pena q esse filme deixou tanto a desejar, hein?
Eu cheguei a ter esperança de fosse sair algo ao menos "legal" qdo divulgaram o 1º visual do bicho... mas no fim das contas, vai ser mais um daqueles filmes q deixarei pra ver um dia em CASA (sem pressa e qdo passar num canal Space ou AXN da net, rs)!
Triste mesmo... não aprenderam nada com o "Deadpool", q fez sucesso estrondoso mesmo com censura 18 anos!
Abs!
Pois é as lições existem para se aprender mas quando a grana fala mais alto dai dá nisso
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