Sinopse: Kaveh Nariman se
envolve em um acidente de trânsito e insiste que um garoto de oito anos,
levemente ferido, seja levado ao hospital. Dois dias depois, no Instituto
Médico-Legal em que trabalha, o Doutor Nariman se surpreende ao ver um corpo
familiar.
O efeito borboleta é um
termo que se refere à dependência sensível às condições iniciais dentro da
teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward
Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma
simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim,
talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.
Embora isso possa parecer inverossímil, determinados casos do dia a dia podem desencadear certas situações desastrosas e das quais muitos se perguntam por que chegamos a elas O velho termo “ato e consequência” são inevitáveis, pois uma vez que, por exemplo, uma pessoa sai de casa, ela pode mudar a sua vida ou alguém próximo a ela. Sem Data, Sem Assinatura trata exatamente desse pensamento, onde pequenas escolhas não pensadas podem desencadear situações sem volta.
Dirigido por Vahid Jalilvand, esse filme iraniano se inicia no transito, onde um doutor chamado Mariman (Amir Aghael) evita de sofrer um acidente na pista, mas acaba batendo numa moto. No veiculo se encontrava Moosa (Navid Mohammadzadeh), além de sua esposa e dois filhos, mas que, aparentemente, não aparentavam ter sofrido sérios danos físicos. No dia seguinte, Mariman dá de encontro com um corpo familiar no leito do hospital e desencadeando eventos irreversíveis.
Embora seja um dos seus primeiros longa metragens, Vahid Jalivand demonstra total controle no desenvolvimento da trama, ao criar uma linha de eventos iniciada por pequenas atitudes dos personagens, mas nos levando em situações que, por mais absurdo que elas sejam, soam verossímeis. Atos e consequências andam de mãos dadas nesse espiral de eventos, mas fazendo a gente se perguntar quem é o verdadeiro responsável e sendo que a culpa pode estar nos ombros de alguém que nem sequer aparece na tela. Diante disso, o sentimento de culpa paira nos personagens principais, ao ponto de saírem dos trilhos e tomar decisões irreparáveis.
Além de manter um ritmo dinâmico nos eventos vistos na tela, Vahid Jalivand consegue a dedo um elenco talentoso e do qual transmite os dilemas dos protagonistas. Se Amir Aghael se sai bem como o médico em que carrega uma terrível dúvida, por outro lado, Navid Mohammadzadeh se sobressai em cenas dolorosas e que sintetiza a dor que o seu personagem carrega: a cena de um terreno baldio onde ele descarrega a sua dor através de um grito é disparada o seu melhor momento em cena.
No ato final, o roteiro se envereda para desdobramentos, como se cada camada do caso fosse descascada e para nos levarmos, ou numa solução, ou para uma escolha. Nesse caso, aliás, as escolhas finais dos protagonistas é que irão moldar o que eles serão pelo resto de suas vidas. Porém, Vahid Jalivand é engenhoso ao deixar a trama em aberto e fazer com que a gente pense qual seria o próximo passo daqueles personagens cheios de conflitos.
Sem Data, Sem Assinatura é sobre os atos e consequências em que os personagens principais trilham e os levando em caminhos espinhosos.
Embora isso possa parecer inverossímil, determinados casos do dia a dia podem desencadear certas situações desastrosas e das quais muitos se perguntam por que chegamos a elas O velho termo “ato e consequência” são inevitáveis, pois uma vez que, por exemplo, uma pessoa sai de casa, ela pode mudar a sua vida ou alguém próximo a ela. Sem Data, Sem Assinatura trata exatamente desse pensamento, onde pequenas escolhas não pensadas podem desencadear situações sem volta.
Dirigido por Vahid Jalilvand, esse filme iraniano se inicia no transito, onde um doutor chamado Mariman (Amir Aghael) evita de sofrer um acidente na pista, mas acaba batendo numa moto. No veiculo se encontrava Moosa (Navid Mohammadzadeh), além de sua esposa e dois filhos, mas que, aparentemente, não aparentavam ter sofrido sérios danos físicos. No dia seguinte, Mariman dá de encontro com um corpo familiar no leito do hospital e desencadeando eventos irreversíveis.
Embora seja um dos seus primeiros longa metragens, Vahid Jalivand demonstra total controle no desenvolvimento da trama, ao criar uma linha de eventos iniciada por pequenas atitudes dos personagens, mas nos levando em situações que, por mais absurdo que elas sejam, soam verossímeis. Atos e consequências andam de mãos dadas nesse espiral de eventos, mas fazendo a gente se perguntar quem é o verdadeiro responsável e sendo que a culpa pode estar nos ombros de alguém que nem sequer aparece na tela. Diante disso, o sentimento de culpa paira nos personagens principais, ao ponto de saírem dos trilhos e tomar decisões irreparáveis.
Além de manter um ritmo dinâmico nos eventos vistos na tela, Vahid Jalivand consegue a dedo um elenco talentoso e do qual transmite os dilemas dos protagonistas. Se Amir Aghael se sai bem como o médico em que carrega uma terrível dúvida, por outro lado, Navid Mohammadzadeh se sobressai em cenas dolorosas e que sintetiza a dor que o seu personagem carrega: a cena de um terreno baldio onde ele descarrega a sua dor através de um grito é disparada o seu melhor momento em cena.
No ato final, o roteiro se envereda para desdobramentos, como se cada camada do caso fosse descascada e para nos levarmos, ou numa solução, ou para uma escolha. Nesse caso, aliás, as escolhas finais dos protagonistas é que irão moldar o que eles serão pelo resto de suas vidas. Porém, Vahid Jalivand é engenhoso ao deixar a trama em aberto e fazer com que a gente pense qual seria o próximo passo daqueles personagens cheios de conflitos.
Sem Data, Sem Assinatura é sobre os atos e consequências em que os personagens principais trilham e os levando em caminhos espinhosos.
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