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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Cine Dica: Raros, sessões especiais e debates (19 a 24 de outubro)



PROJETO RAROS APRESENTA FILME MÍTICO DO CINEMA PORTUGUÊS SESSÃO ESPECIAL DEBATE A PRESERVAÇÃO DOS CINEMAS DE RUA FILME DE SMAEL CANEPPELE GANHA EXIBIÇÃO

TRÁS-OS-MONTES

 
As sessões especiais dos 90 anos da abertura do Cine Theatro Capitólio são destaques da programação semanal da Cinemateca Capitólio Petrobras.

TRÁS-OS-MONTES NO PROJETO RAROS
Na sexta-feira, 19 de outubro, às 19h30, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma edição especial do Projeto Raros com a exibição do DCP restaurado do clássico português Trás-os-Montes (1976, 110 minutos) de António Reis e Margarida Cordeiro. Após a projeção, acontece um debate com a diretora e curadora Marcela Bordin. Com apoio da Cinemateca Portuguesa, do Instituto Camões, do Consulado Português e do Instituto Moreira Salles, a sessão tem entrada franca.

TRÁS-OS-MONTES
Portugal, 1976, 110 minutos
Direção: António Reis e Margarida Cordeiro
Exibição em DCP

"Vejo, outra vez, as fotografias que tirei em Trás-os-Montes. Quase todas mentem. Nenhuma dor intolerável nelas ficou. Nenhuma esperança. Qualquer raiz". António Reis (Trás-os-Montes, 1969)
As imagens de Trás-os-Montes podem sugerir a existência de um documentário sobre a região portuguesa que dá título ao filme. Ou a aproximação, numa narrativa em desvios, entre os jogos, os sonhos, as festas, os trabalhos e o manifesto político. Um filme que acontece entre a fabulação lúdica do “era uma vez” e a consciência social e histórica do “aqui está”. Mas também um filme que parece existir em todas as idades do cinema, do primeiríssimo, dos milagres dos Lumière, até o contemporâneo, no qual a influência portuguesa parece ter despertado o gosto pelas fabulações, narrativas e suas afluentes em todos os cantos do mundo. Nas palavras do grande crítico português João Bénard da Costa: “Trás-os-Montes”, que não é um documentário sobre a província desse nome, mas uma espécie de auto-sagrado, é um filme que se pode aproximar do realismo mágico, servindo o ténue fio narrativo da obra para realçar o lado mágico de personagens e paisagens, buscando raízes no nosso imaginário colectivo. Primitivismo e modernidade fundem-se no cinema antropológico de António Reis e de sua mulher, Margarida Cordeiro, recorrendo ao onirismo, ou a vestígios primevos (a sequência no Domus de Bragança, em que os actores dizem um texto de Kafka, vertido para mirandês) e manifestando total crença na força ressurgidora das artes.

DEBATE SOBRE A PRESERVAÇÃO DOS CINEMAS DE RUA
No sábado, 20 de outubro, a Cinemateca Capitólio Petrobras e a ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul - realizam um debate sobre a preservação dos cinemas de rua com a presença dos especialistas João Luiz Vieira, da Universidade Federal Fluminense, e Alice Trusz. Com entrada franca, a atividade começa às 18h com a exibição do média-metragem Bancando o Águia (1924), de Buster Keaton. A conversa acontece após o filme. 

BANCANDO O ÁGUIA
(Sherlock Jr.)
Estados Unidos, 1924, 45 minutos
Exibição digital

Aspirante a detetive, um projecionista de cinema se vê em maus lençóis quando um rival rouba o relógio do pai da sua amada e o acusa. De volta ao seu trabalho, durante uma projeção, ele adormece e sonha que ele está em um filme, onde é o detetive da história, procurando por umas jóias roubadas.
João Luiz Vieira é doutor em Cinema Studies - New York University (1984), com bolsa Fulbright e CNPq. Pós-doutor com bolsa CAPES no Department of Film and Television Studies da Universidade de Warwick, Inglaterra (1997). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Cinema e Vídeo e atual Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Autor de inúmeros textos, críticas, ensaios e livros publicados no Brasil e no exterior como D.W. Griffith and the Biograph Company (1984), Cinema Novo & Beyond (NY: MoMA, 1998) e Câmera-faca: o cinema de Sérgio Bianchi (Portugal, 2004).
Alice Trusz possui doutorado (2008), mestrado (2002) e graduação (1989) em História, com formação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou estágio de pós-doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2011-2012) e estágio de doutorado-sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris/FR (2005-06). Tem experiência de pesquisa em História da Cultura e da Visualidade, com ênfase em História do Brasil República. Dedica-se ao estudo da trajetória social de manifestações como a imprensa periódica ilustrada, a fotografia, as artes gráficas, a publicidade e o cinema. Atualmente investiga a história da exibição cinematográfica no Brasil. Paralelamente, atua como historiadora profissional, tendo executado pesquisas para instituições públicas e privadas sobre arquitetura e urbanismo, patrimônio material e imaterial, cidade e cultura, arte e tecnologia, história da fotografia e do cinema no Rio Grande do Sul. É coordenadora do GT História Cultural RS (2016-18), do qual foi vice-coordenadora (2014-16).

SESSÃO ESPECIAL DE MÚSICA PARA QUANDO AS LUZES SE APAGAM
No domingo, 21 de outubro, às 18h, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma sessão do longa gaúcho Música Para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Caneppele. O diretor conversa com o público após a sessão. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

MÚSICA PARA QUANDO AS LUZES SE APAGAM
Brasil, 2017, 70 minutos
Exibição em DCP
Direção: Ismael Caneppele
Música para quando as luzes se apagam é um documentário que flutua na fina borda entre ficção e realidade. Uma autora chega em uma pequena vila no sul do Brasil, com a intenção de transformar a vida de Emelyn em uma narrativa ficcional. Quanto mais a autora provoca Emelyn com suas câmeras, mais Emelyn se torna Bernardo, um adolescente dividido entre viver o seu desejo e continuar desejando.

GRADE DE HORÁRIOS
15 a 24 de outubro de 2018

15 de outubro (segunda)
19h30 – Djon África + debate

16 de outubro (terça)
14h – Braza Dormida
16h – Um Dia
18h - Solidão
20h – A Concha e o Clérigo + A Queda da Casa de Usher

17 de outubro (quarta)
14h – O Circo
16h – Um Dia
18h – A Montanha do Tesouro
20h – A Turba

18 de outubro (quinta)
14h – Vento e Areia
16h – Um Dia
18h – A Paixão de Joana d'Arc
20h – Solidão

19 de outubro (sexta)
14h – A Turba
16h – Um Dia
18h - O Homem das Novidades
19h30 – Projeto Raros (Trás-os-Montes, de António Reis e Margarida Cordeiro)

20 de outubro (sábado)
14h – Um Dia
15h40 – Yonlu
18h – Bancando o Águia + debate sobre a preservação dos cinemas de rua

21 de outubro (domingo)
14h – A Concha e o Clérigo + A Queda da Casa de Usher
16h – Um Dia
18h – Pré-estreia de Música Para Quando as Luzes se Apagam

23 de outubro (terça)
14h – A Turba
16h – Um Dia
18h – Solidão
20h – Braza Dormida

24 de outubro (quarta)
14h – O Circo
16h – Um Dia
18h – A Paixão de Joana d'Arc
20h – A Montanha do Tesouro

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