Nota: filme exibido
em sessão especial no Cinebancários de Porto Alegre no último dia 15/10/18.
Sinopse: "Anauê",
filme documentário de longa metragem, revê os tempos do Integralismo e Nazismo na região de Blumenau,
em Santa Catarina. Com depoimentos de
populares da região de Blumenau, historiadores, filósofos e sociólogos, o filme, ao tratar da história
passada, visita enfaticamente o momento
atual no Brasil e no mundo.
Muitos se perguntam como
pode as pessoas ter a capacidade de serem seduzidas pelo discurso vindo do
fascismo, ao ponto de se cegarem e não aceitarem a real realidade sobre o quão
é errado isso. Há quem diga que todos nós temos o anjo e o diabo dentro do
corpo, sendo que esse último é bem mais fácil de ser seduzido e levado a um
lado obscuro. “Anauê!” é um filme
denuncia sobre uma história pouco conhecida, mas que é preciso ser
redescoberta.
Dirigido pelo catarinense Zeca Pires, o filme conta a história dos primórdios da vinda dos imigrantes alemães a Blumenau, Santa Catarina. Lá criaram a sua política, baseado nos seus costumes do seu país, mas não se desligando do que estava acontecendo nos tempos da Alemanha Nazista. Não demorou muito para esses imigrantes criassem o seu próprio partido, o integralista Anauê, que é derivado do próprio partido nazista da época.
Assim como o documentário Menino 29 de Belisário Franca, “Anauê!” escancara da maneira mais explicita possível sobre como o partido nazista chegou pelas beiradas em território brasileiro e de como ele seduziu uma boa parcela dos imigrantes alemães e dos demais brasileiros que viviam naquele tempo. Não há como não se chocar ao vermos imagens verdadeiras das bandeiras nazistas ao lado das bandeiras do Brasil e gerando um verdadeiro paradoxo. É como se assistíssemos uma realidade alternativa, mas que estava lá escancarada em nossa história.
O integralismo possuía as mesmas regras de etiqueta dos nazistas, assim como uniformes e da maneira como as famílias se comportavam em seu dia a dia. Não faltam momentos em que testemunhamos na tela crianças adorando os líderes integralistas, além do próprio Hitler que se encontrava do outro lado do mundo. O filme ainda ganha mais peso com depoimentos de professores, historiadores e até mesmo de pessoas que conviviam com aquela realidade.
Com narração do próprio cineasta Zeca Pires, o filme faz um curioso paralelo com o clássico Aleluia, Gretchen (1976), de Sylvio Back, que fazia uma reconstituição dos fatos da época e sendo, até então, uma das poucas obras brasileiras ao tocar o dedo nessa ferida. O ritmo da obra de Pires é dinâmico, mas não somente pelas imagens de arquivo saltando da tela, como também dos depoimentos dos entrevistados que não escondem os seus olhares de espanto sobre o assunto. É claro que aquela realidade teve o seu fim, principalmente na era Vargas, mas não eliminando toda a ideia.
Dirigido pelo catarinense Zeca Pires, o filme conta a história dos primórdios da vinda dos imigrantes alemães a Blumenau, Santa Catarina. Lá criaram a sua política, baseado nos seus costumes do seu país, mas não se desligando do que estava acontecendo nos tempos da Alemanha Nazista. Não demorou muito para esses imigrantes criassem o seu próprio partido, o integralista Anauê, que é derivado do próprio partido nazista da época.
Assim como o documentário Menino 29 de Belisário Franca, “Anauê!” escancara da maneira mais explicita possível sobre como o partido nazista chegou pelas beiradas em território brasileiro e de como ele seduziu uma boa parcela dos imigrantes alemães e dos demais brasileiros que viviam naquele tempo. Não há como não se chocar ao vermos imagens verdadeiras das bandeiras nazistas ao lado das bandeiras do Brasil e gerando um verdadeiro paradoxo. É como se assistíssemos uma realidade alternativa, mas que estava lá escancarada em nossa história.
O integralismo possuía as mesmas regras de etiqueta dos nazistas, assim como uniformes e da maneira como as famílias se comportavam em seu dia a dia. Não faltam momentos em que testemunhamos na tela crianças adorando os líderes integralistas, além do próprio Hitler que se encontrava do outro lado do mundo. O filme ainda ganha mais peso com depoimentos de professores, historiadores e até mesmo de pessoas que conviviam com aquela realidade.
Com narração do próprio cineasta Zeca Pires, o filme faz um curioso paralelo com o clássico Aleluia, Gretchen (1976), de Sylvio Back, que fazia uma reconstituição dos fatos da época e sendo, até então, uma das poucas obras brasileiras ao tocar o dedo nessa ferida. O ritmo da obra de Pires é dinâmico, mas não somente pelas imagens de arquivo saltando da tela, como também dos depoimentos dos entrevistados que não escondem os seus olhares de espanto sobre o assunto. É claro que aquela realidade teve o seu fim, principalmente na era Vargas, mas não eliminando toda a ideia.
“Anauê!” é sobre um
passado desconhecido do Brasil perante os olhares da maioria do povo, mas que,
em tempos nebulosos atuais, precisa ser revelado.
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