Sinopse: Num vilarejo
na Inglaterra do século 17, as crianças locais lentamente são convertidas em
adoradores do diabo.
No final dos anos 60,
o cinema de horror inglês, sendo esse comandado por estúdios como Hammer e
Amicus, estavam entrando em decadência. Vampiros e lobisomens não assustavam
tanto como antigamente. Era preciso então inovar, mas que ao mesmo tempo se
comunicasse com o mundo real daquele tempo.
Porém, eis que o clássico O Bebê de Rosemary (1968) deu a ideia para o surgimento de um novo tipo de horror, onde o foco eram seitas demoníacas, sejam elas comandadas por fanáticos ou até mesmo por bruxas. O Estigma de Satanás é um título curioso dessa leva que, embora tenha envelhecido em alguns aspectos, surpreende pela ousadia em alguns momentos chaves da trama. O Estigma de Satanás é um dos expoentes da onda de horror pastoral que afluiu no cinema britânico dos anos 70 e que fez surgir títulos indispensáveis como O Homem de Palha (1973).
Porém, eis que o clássico O Bebê de Rosemary (1968) deu a ideia para o surgimento de um novo tipo de horror, onde o foco eram seitas demoníacas, sejam elas comandadas por fanáticos ou até mesmo por bruxas. O Estigma de Satanás é um título curioso dessa leva que, embora tenha envelhecido em alguns aspectos, surpreende pela ousadia em alguns momentos chaves da trama. O Estigma de Satanás é um dos expoentes da onda de horror pastoral que afluiu no cinema britânico dos anos 70 e que fez surgir títulos indispensáveis como O Homem de Palha (1973).
Criado pela produtora
inglesa Tigo, e dirigido por Piers Haggard (O Diabólico Dr. Fu Manchu, 1980), o
filme é interessante pelo seu olhar sobre o tema confuso que é o satanismo
quando examinado sob uma ótica reducionista: em uma pequena comunidade rural da
Inglaterra do século XVII, pessoas começam a desaparecer e cadáveres a surgir
na mesma proporção. Enquanto isso, uma espécie de culto toma forma no interior
das florestas que cercam o vilarejo.
O Estigma de Satanás é
ligeiramente atmosférico em seu início, mas um tanto que frustrante ao se
entregar em algumas soluções ligeiramente fáceis. Localizado em uma época
profusa em obras parecidas, talvez tenha envelhecido um pouco mal por conta de
seu flagrante conservadorismo e da falta de lidar com exatidão sobre o oculto.
Contudo, o filme tem a sua importância histórica mais do que justificável, já
que colaborou para aumentar esse subgênero que ainda hoje resiste em filmes indispensável
como A Bruxa. Trata-se afinal de uma pequena obra que acabou sendo esquecida e
que, ironicamente, colaborou para o surgimento dessa leva de filmes satânicos.
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