30. Tropa de Elite
(2007)
Sinopse: Rio de
Janeiro, 1997. Nascimento (Wagner Moura), capitão da Tropa de Elite do Rio de
Janeiro, é designado para chefiar uma das equipes que tem como missão
"apaziguar" o Morro do Turano por um motivo que ele considera
insensato. Mas ele tem que cumprir as ordens enquanto procura por um
substituto. Sua mulher, Rosane (Maria Ribeiro), está no final da gravidez e
todos os dias lhe pede para sair da linha de frente do Batalhão.
Vencedor do Urso de
Ouro no festival de Berlim de 2008, Trova de Elite, de José Padilha foi um sucesso de bilheteria, mas que
infelizmente também é lembrado pelo vazamento do conteúdo do filme, antes mesmo
da estréia, o que resultou numa das maiores piratarias da história do pais e
que acabou prejudicando o verdadeiro resultado de como seria realmente o
desempenho do filme nas salas de cinema.
Fora isso, o filme
gerou polêmicas, como a corrupção policial, justiça com as próprias mãos,
tráficos de drogas etc. Não faltaram debates para serem discutidos durante os
meses que o filme se tornou assunto de todas as praças, cantos das cidades e
frases como "pede pra sair" se tornaram populares de uma maneira
absurda e fez dos atores como Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro e
Milhem Cortaz astros e reconhecidos pelos seus ótimos desempenho.
31. O Padre e a Moça
(1965)
Sinopse: Mariana
(Helena Ignês) é a única mulher bonita e jovem do lugar. E não está conformada.
Não sabe exatamente o que quer, mas sabe que não quer morrer com a cidade, sem
ter conhecido o que a vida tem de bom. Mariana vê no padre (Paulo José),
recém-chegado à cidade, a sua salvação. Sente-se atraída. Quer falar-lhe, quer
sentir alguma coisa a mais, que não seja a realidade mesquinha da cidadezinha.
Honorato (Mário Lago) proíbe Mariana de avistar-se com o padre. Faz mais:
resolve casar-se com ela. É neste instante que a estória começa a subir até a
aguda dramaticidade do epílogo.
A poesia de Carlos Drummond
de Andrade inspirou uma das produções mais importantes do cinema brasileiro nos
anos 60. No poema narrativo “O Padre e a Moça” do livro lição de coisas,
Drummond aproveita sugestões do folclore e da estética barroca para compor uma
profunda reflexão sobre o Brasil. O filme de Joaquim Pedro de Andrade, embora
tenha sido acusado de formalista e alienado, também oferece, com base na lição
negativa do poeta, um retrato dilacerado dos impasses que caracterizam a
história do país, antecipando o debate que estaria no centro da produção cinematográfica
após a desilusão provocada pelo golpe militar de 1964.
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