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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Cine Especial: O 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos



30. Tropa de Elite (2007)



Sinopse: Rio de Janeiro, 1997. Nascimento (Wagner Moura), capitão da Tropa de Elite do Rio de Janeiro, é designado para chefiar uma das equipes que tem como missão "apaziguar" o Morro do Turano por um motivo que ele considera insensato. Mas ele tem que cumprir as ordens enquanto procura por um substituto. Sua mulher, Rosane (Maria Ribeiro), está no final da gravidez e todos os dias lhe pede para sair da linha de frente do Batalhão.



Vencedor do Urso de Ouro no festival de Berlim de 2008, Trova de Elite, de José Padilha  foi um sucesso de bilheteria, mas que infelizmente também é lembrado pelo vazamento do conteúdo do filme, antes mesmo da estréia, o que resultou numa das maiores piratarias da história do pais e que acabou prejudicando o verdadeiro resultado de como seria realmente o desempenho do filme nas  salas de cinema.
Fora isso, o filme gerou polêmicas, como a corrupção policial, justiça com as próprias mãos, tráficos de drogas etc. Não faltaram debates para serem discutidos durante os meses que o filme se tornou assunto de todas as praças, cantos das cidades e frases como "pede pra sair" se tornaram populares de uma maneira absurda e fez dos atores como Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro e Milhem Cortaz astros e reconhecidos pelos seus ótimos desempenho.

 

31. O Padre e a Moça (1965)



Sinopse: Mariana (Helena Ignês) é a única mulher bonita e jovem do lugar. E não está conformada. Não sabe exatamente o que quer, mas sabe que não quer morrer com a cidade, sem ter conhecido o que a vida tem de bom. Mariana vê no padre (Paulo José), recém-chegado à cidade, a sua salvação. Sente-se atraída. Quer falar-lhe, quer sentir alguma coisa a mais, que não seja a realidade mesquinha da cidadezinha. Honorato (Mário Lago) proíbe Mariana de avistar-se com o padre. Faz mais: resolve casar-se com ela. É neste instante que a estória começa a subir até a aguda dramaticidade do epílogo.

A poesia de Carlos Drummond de Andrade inspirou uma das produções mais importantes do cinema brasileiro nos anos 60. No poema narrativo “O Padre e a Moça” do livro lição de coisas, Drummond aproveita sugestões do folclore e da estética barroca para compor uma profunda reflexão sobre o Brasil. O filme de Joaquim Pedro de Andrade, embora tenha sido acusado de formalista e alienado, também oferece, com base na lição negativa do poeta, um retrato dilacerado dos impasses que caracterizam a história do país, antecipando o debate que estaria no centro da produção cinematográfica após a desilusão provocada pelo golpe militar de 1964.     
 
 
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