Sinopse: João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá acertar as coisas?
Claudio Torres (Mulher Invisível) vem de uma turma que anda conquistando o publico brasileiro atual nos cinemas, que é no gênero da comédia. Com esse gancho, Torres mistura esse gênero com a da ficção cientifica (tema raríssimo em nossos cinemas), e bola uma trama que claramente é uma homenagem a trilogia De Volta Para o Futuro. Todas as idéias propostas da trilogia estrelada por Michael J. Fox estão lá, desde a viagem no tempo ao passado, futuro, realidade alternativa, encontros com o outro eu e a regra básica, que não se pode mudar no passado o que já foi feito.
Nesta salada, Vagner Moura entrega um papel de inúmeras camadas de personalidade, (de acordo com cada eu dele que ele se encontra) e comprova novamente sua versatilidade, fazendo agente até se esquecer durante o filme, o seu personagem mais marcante do cinema que foi o seu capitão Nascimento. O mesmo não pode se disser sobre o resto do elenco, principalmente de Aline Moraes, com uma interpretação tão dura e sem sal, quanto as personagens que ela interpreta nas novelas da globo, mas se não ajuda, também não atrapalha. Com um ritmo frenético, onde em pouco mais de 10 minutos, somos jogados juntos com o protagonista nas viagens do tempo, O Homem do Futuro é uma formula de dois gêneros juntos que deu certo, resta saber se a ficção cientifica por si só, sobreviveria no nosso cinema.
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