Com a chegada de Apenas Um Sonho nas locadoras, vamos rever o que Sam Mendes fez até aqui. São poucos os filmes mas o suficiente para provar que tem mão competente para o cargo de direção para vários filmes.
Beleza Americana
Com um roteiro original extraordinário (de Alan Ball) o primeiro longa metragem do inglês Mendes se impôs como um raro e profundo retrato das angústias da familia classe média e, em especial, de um homem que passou dos 40 anos. A contundente e irônica narrativa que abrange os percalços do adultério, o rigor paternal, as drogas e a sexualidade mal resolvida, ganhou 5 Oscar, nas categorias de melhor filme, direção, roteiro, fotografia e ator (Kevin Spacey, magnifico)
Estrada da Pedição
Garoto de familia religiosa, ao testemunhar uma matança descobre que seu pai é um assassino profissional.
Segundo filme de Mendes que confirma o seu impressionante talento. Ele fez desta historia de violência não apenas um filme tenso sobre fuga e crime organisado, mas um poético registro da força da proteção paterna. Nesse sentido uma das conversas entre Sullivan (Ton Hanks) e o velho Rooney (Paul Newman soberbo) é das mais significativas. Um filme perfeito com roteiro e encenação primorosa. Tem fotografia do veterano Corand Hall e musica de Thomas Newman belissimas e adequadas, além do otimo elenco em que o menino Hoechin (Sullivan Jr) como o provocador do conflito tem papel principal e se sai muito bem.
Soldado Anônimo
Swoff (Jake Gyllenhaal) é a terceira geração de sua família a servir ao exército. Ele passa pelo campo de treinamento antes de ser designado para lutar no Iraque, onde precisa carregar seu fuzil e cerca de 50 quilos de equipamento nas costas através de desertos escaldantes. Estando em local que não entende, lutando contra um inimigo que não consegue ver e sem entender direito o porquê de estar ali, Swoff e seus companheiros de batalhão sobrevivem à adversidade local usando o humor negro e o sarcasmo.
Filme anti guerra com vários toques de humor negro que Mendes faz com grandes ambições na manga.
Jake Gyllenhaal segura todo o filme nas contas ao retratar um jovem com um enorme desejo de entrar na guerra mas não esconde as frustações perante a espera angustiante e interminavel.
Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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quarta-feira, 27 de maio de 2009
Cine Curiosidades: Sam Mendes
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dicas: Lançamentos em DVD: Apenas Um Sonho
Sinopse: April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.
Assustador e ao mesmo tempo realista retrato do típico casal dos anos 50 que por mais tentam manter as aparências acabam não escondendo as frustrações e desejos não alcançados, tudo devido ao casamento insatisfatorio.
Leonardo Dicaprio novamente surpreende fazendo um papel que supera as expectativas mas é Kate Winslest que acaba fazendo uma das melhores e mais polémicas perfomasses dos últimos anos.
Atenção tambem para a otima perfomasse de Michael Shannon (indicado ao Oscar) que faz um jovem matemático que fala o que bem entender e acaba por abrir as feridas que o casal central esconde.
A direção sempre competente de Sam Mendes (Beleza Americana).
Assustador e ao mesmo tempo realista retrato do típico casal dos anos 50 que por mais tentam manter as aparências acabam não escondendo as frustrações e desejos não alcançados, tudo devido ao casamento insatisfatorio.
Leonardo Dicaprio novamente surpreende fazendo um papel que supera as expectativas mas é Kate Winslest que acaba fazendo uma das melhores e mais polémicas perfomasses dos últimos anos.
Atenção tambem para a otima perfomasse de Michael Shannon (indicado ao Oscar) que faz um jovem matemático que fala o que bem entender e acaba por abrir as feridas que o casal central esconde.
A direção sempre competente de Sam Mendes (Beleza Americana).
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
Cine Classicos: Charles Chaplin
Se procuresse uma imagem que representasse o cinema como um todo, acho que essa imagem seria a de Charles Chaplin. Diretor, roteirista, produtor e ator, Charles fez de tudo um pouco no cinema e o suficiente para entrar para historia com obras magistrais.
Aqui falo um pouco de cada obra sua:
O Garoto
Vidraceiro ambulante adota bebê abandonado em carrinho de luxo.
Sem deixar de lado o humor que lhe valeu como Carlitos, Chaplin realiza aqui o seu primeiro melodrama, com soluções extremamente orginais para a época(o sonho por exemplo). Com esta atuação Coogan transformou-se na primeira celebridade infantil do cinema. A cena em que lhe arrancam a criança para levar ela no formatório é antológica.
Em Busca do Ouro
No Alasca, Carlitos (Charles Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro em meio a corrida do ouro de 1898. Lá ele conhece o gordo McKay (Mack Swaim), com quem cria bastante confusão após uma tempestade de neve, e se apaixona por uma dançarina (Georgia Hale).
Fantastico filme do genial Charles Chaplin. Com uma ironia fina, o filme trata dos conflitos de classe presentes ainda hoje. Destaque para as cenas antológicas da dança dos pãezinhos e do Carlitos comendo sua própria bota.
Luzes da Cidade
A paixão de um vagabundo por uma pobre florista cega, que acredita que ele é um milionário, o motiva a tentar conseguir o dinheiro necessário da cirurgia para restaurar sua visão
Obra prima com Chaplin em seus melhores dias como o vagabundo envolvido com um milionário que, quando bêbado, o trata como amigo, mas, quando sóbrio, o desconhece e o trata a pontapés . Apesar de lançado em 31, o filme é mudo porque Chaplin se resusou por anos a fazer filmes falados. Bela trilha sonora composta pelo propio Chaplin.
O Circo
Confundido com um ladrão, o Vagabundo foge da perseguição da polícia e se vê no meio de um espetáculo circense. Ao tentar se desvencilhar dos policias, ele arranca risos da platéia, que o confunde com um artista, e ele acaba sendo contratado pelo circo. Logo, ele se apaixona pela filha do dono do local.
Chaplin recebeu um Oscar especial por ter escrito, produzido, dirigido e estrelado esta comédia genial, a qual ele tambem compos a musica, mas serca de quarenta anos depois.
Tempos Modernos
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.
Supostamente Tempos Modernos seria o primeiro filme de Charles Chaplin que utilizasse inteiramente um sistema de som. Entretanto, no filme apenas pode-se ouvir ruídos quando vozes são ditas por avisos de máquinas. Esta mudança foi feita pelo próprio Chaplin para tornar o som um símbolo da tecnologia e da desumanização no filme. Atenção para cena que pela primeira vez na historia Charles Chaplin fala e canta.
O Grande Ditador
Em meio à Segunda Grande Guerra Mundial, Chaplin interpreta o ditador Adenoid Hynkel e o barbeiro Judeu, criando uma obra-prima anti-guerra para o cinema.
Este filme, cujas cenas do ditador carregando o globo terrestre ficaram imortalizadas, causou a Chaplin a expulsão dos Estados Unidos.
Monsieur Verdoux
Em fins dos anos 20 do século XX, Henri Verdoux, um bancário francês que ficou desempregado após 35 anos de trabalho, desenvolve uma personalidade maníaca e começa a cometer assassinatos em série: suas vítimas são sempre mulheres de meia-idade, sozinhas e com algum tipo de propriedade ou renda. Assim que convence as mulheres a sacarem o dinheiro do banco (ele sempre alega que está por vir uma crise econômica) Verdoux as elimina, vende as propriedades e rouba o dinheiro.
A idéia do roteiro é atribuída a Orson Welles,que teria se inspirado no caso do assassino real Henri Désiré Landru, chamado pela imprensa de "Barba Azul". Welles iria dirigir o filme com Chaplin como o protagonista, mas no último minuto o ator desistiu, pois nunca havia sido dirigido antes. Chaplin comprou o roteiro e o reescreveu parcialmente, dando o crédito da idéia a Welles. Outra versão diz que o roteiro não havia sido ainda escrito, havia apenas a idéia de Welles quando este procurou Chaplin e lhe contou.
Apesar de não muito bem sucedido nos EUA (foi melhor na Europa), o filme foi indicado ao Oscar de 1948 como "Melhor Roteiro Original".
Luzes da Rilbalta
Londres, 1914. Calvero (Charles Chaplin) é um velho comediante, que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza Ambrose (Claire Bloom). Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas. Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.
Apesar de um pouco longo, o talento de Chaplin compensa esta falha. Chaplin traz aqui uma de suas melhores atuações. Mostrou que não era só um comediante e sim um ator completo. O filme tem grandes momentos, mas a melhor coisa dele é a inesquecível trilha sonora, que foi vencedora do Oscar. Curiosamente a estatueta veio somente em 1972, 20 anos após seu lançamento. Isto porque a estréia do filme em Los Angeles foi adiada por vários anos devido a razões políticas e, como o filme não tinha estreado na cidade, não podia concorrer ao Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estipula que um filme pode concorrer ao Oscar até 20 anos após seu lançamento, no ano em que for exibido em Los Angeles.
Aqui falo um pouco de cada obra sua:
O Garoto
Vidraceiro ambulante adota bebê abandonado em carrinho de luxo.
Sem deixar de lado o humor que lhe valeu como Carlitos, Chaplin realiza aqui o seu primeiro melodrama, com soluções extremamente orginais para a época(o sonho por exemplo). Com esta atuação Coogan transformou-se na primeira celebridade infantil do cinema. A cena em que lhe arrancam a criança para levar ela no formatório é antológica.
Em Busca do Ouro
No Alasca, Carlitos (Charles Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro em meio a corrida do ouro de 1898. Lá ele conhece o gordo McKay (Mack Swaim), com quem cria bastante confusão após uma tempestade de neve, e se apaixona por uma dançarina (Georgia Hale).
Fantastico filme do genial Charles Chaplin. Com uma ironia fina, o filme trata dos conflitos de classe presentes ainda hoje. Destaque para as cenas antológicas da dança dos pãezinhos e do Carlitos comendo sua própria bota.
Luzes da Cidade
A paixão de um vagabundo por uma pobre florista cega, que acredita que ele é um milionário, o motiva a tentar conseguir o dinheiro necessário da cirurgia para restaurar sua visão
Obra prima com Chaplin em seus melhores dias como o vagabundo envolvido com um milionário que, quando bêbado, o trata como amigo, mas, quando sóbrio, o desconhece e o trata a pontapés . Apesar de lançado em 31, o filme é mudo porque Chaplin se resusou por anos a fazer filmes falados. Bela trilha sonora composta pelo propio Chaplin.
O Circo
Confundido com um ladrão, o Vagabundo foge da perseguição da polícia e se vê no meio de um espetáculo circense. Ao tentar se desvencilhar dos policias, ele arranca risos da platéia, que o confunde com um artista, e ele acaba sendo contratado pelo circo. Logo, ele se apaixona pela filha do dono do local.
Chaplin recebeu um Oscar especial por ter escrito, produzido, dirigido e estrelado esta comédia genial, a qual ele tambem compos a musica, mas serca de quarenta anos depois.
Tempos Modernos
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.
Supostamente Tempos Modernos seria o primeiro filme de Charles Chaplin que utilizasse inteiramente um sistema de som. Entretanto, no filme apenas pode-se ouvir ruídos quando vozes são ditas por avisos de máquinas. Esta mudança foi feita pelo próprio Chaplin para tornar o som um símbolo da tecnologia e da desumanização no filme. Atenção para cena que pela primeira vez na historia Charles Chaplin fala e canta.
O Grande Ditador
Em meio à Segunda Grande Guerra Mundial, Chaplin interpreta o ditador Adenoid Hynkel e o barbeiro Judeu, criando uma obra-prima anti-guerra para o cinema.
Este filme, cujas cenas do ditador carregando o globo terrestre ficaram imortalizadas, causou a Chaplin a expulsão dos Estados Unidos.
Monsieur Verdoux
Em fins dos anos 20 do século XX, Henri Verdoux, um bancário francês que ficou desempregado após 35 anos de trabalho, desenvolve uma personalidade maníaca e começa a cometer assassinatos em série: suas vítimas são sempre mulheres de meia-idade, sozinhas e com algum tipo de propriedade ou renda. Assim que convence as mulheres a sacarem o dinheiro do banco (ele sempre alega que está por vir uma crise econômica) Verdoux as elimina, vende as propriedades e rouba o dinheiro.
A idéia do roteiro é atribuída a Orson Welles,que teria se inspirado no caso do assassino real Henri Désiré Landru, chamado pela imprensa de "Barba Azul". Welles iria dirigir o filme com Chaplin como o protagonista, mas no último minuto o ator desistiu, pois nunca havia sido dirigido antes. Chaplin comprou o roteiro e o reescreveu parcialmente, dando o crédito da idéia a Welles. Outra versão diz que o roteiro não havia sido ainda escrito, havia apenas a idéia de Welles quando este procurou Chaplin e lhe contou.
Apesar de não muito bem sucedido nos EUA (foi melhor na Europa), o filme foi indicado ao Oscar de 1948 como "Melhor Roteiro Original".
Luzes da Rilbalta
Londres, 1914. Calvero (Charles Chaplin) é um velho comediante, que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza Ambrose (Claire Bloom). Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas. Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.
Apesar de um pouco longo, o talento de Chaplin compensa esta falha. Chaplin traz aqui uma de suas melhores atuações. Mostrou que não era só um comediante e sim um ator completo. O filme tem grandes momentos, mas a melhor coisa dele é a inesquecível trilha sonora, que foi vencedora do Oscar. Curiosamente a estatueta veio somente em 1972, 20 anos após seu lançamento. Isto porque a estréia do filme em Los Angeles foi adiada por vários anos devido a razões políticas e, como o filme não tinha estreado na cidade, não podia concorrer ao Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estipula que um filme pode concorrer ao Oscar até 20 anos após seu lançamento, no ano em que for exibido em Los Angeles.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Cine Classicos: Os 12 Macacos
Em 2005, os abitantes do planeta vivem em platafomas subterrâneas depois que um virus matou cinco bilhões de pessoas em 1996. Através de uma maquina do tempo, rapaz é enviado ao passado para descobrir a origem da doença.
Amarga e assustadora visão do futuro sob o ponto de vista de Gillian (Brazil: O filme). A produção impecavel-os figurinos futuristas concorreram ao Oscar- e o roteiro original são os grandes trunfos, além da presença dos astros Bruce Willis e Brat Pitt (que concorreu ao Oscar de ator coadjuvante e faz um maluco cheio de idéias) tem interpretações incriveis. A trama, diferente de outros filmes de ficção demora a decolar, sobretudo pelas diversas passagens de tempo. No gênero porém tem um dos melhores resultados da decada de 90. Atenção para maravilhosa cena que o filme presta uma homenagem a Um Corpo que Cai
Amarga e assustadora visão do futuro sob o ponto de vista de Gillian (Brazil: O filme). A produção impecavel-os figurinos futuristas concorreram ao Oscar- e o roteiro original são os grandes trunfos, além da presença dos astros Bruce Willis e Brat Pitt (que concorreu ao Oscar de ator coadjuvante e faz um maluco cheio de idéias) tem interpretações incriveis. A trama, diferente de outros filmes de ficção demora a decolar, sobretudo pelas diversas passagens de tempo. No gênero porém tem um dos melhores resultados da decada de 90. Atenção para maravilhosa cena que o filme presta uma homenagem a Um Corpo que Cai
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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terça-feira, 19 de maio de 2009
Cine Dicas: Lançamento em DVD: O LUTADOR
Vinte anos depois de seu auge, The Ram (Mickey Rourke) segue fazendo a única coisa que sabe: lutar. Mas forçado pelos médicos a interromper sua longeva carreira, ele começa a trabalhar no balcão de frios de um supermercado. Mas surge, então, a proposta para uma luta com o seu maior rival, o Aiatolá (Ernest Miller), e fica difícil para The Ram resistir...
Mickey Rourke teve a faca e o queijo na mão no inicio da carreira mas nem tudo foram flores. Nem preciso dizer o que aconteceu, basta escrever o nome dele nos sites de busca e ver no que ele andou se metendo, o que posso dizer é que ele passou por um verdadeiro inferno astral, mas aos poucos esse quadro foi mudando.
Robert Rodrigues foi um dos homens que trouxe ele do mundo dos mortos com Sin City e agora é o talento de Darren Aronofsky (PI) que mostra a ressurreição desse ator num papel que tem de muito parecido na sua vida pessoal, num homem que busca redenção e acima de tudo paz.
Destaque também para o retorno (novamente) de Marisa Tomei e novamente indicada ao oscar, onde interpreta um striper apaixonada pelo personagem de Hourke.
O lutador além de um otimo filme é uma verdadeira lição sobre a segunda chance que um homem tenta buscar dentro de si, e nisso Rourke faz com louvor, para o personagem e para si mesmo.
Mickey Rourke teve a faca e o queijo na mão no inicio da carreira mas nem tudo foram flores. Nem preciso dizer o que aconteceu, basta escrever o nome dele nos sites de busca e ver no que ele andou se metendo, o que posso dizer é que ele passou por um verdadeiro inferno astral, mas aos poucos esse quadro foi mudando.
Robert Rodrigues foi um dos homens que trouxe ele do mundo dos mortos com Sin City e agora é o talento de Darren Aronofsky (PI) que mostra a ressurreição desse ator num papel que tem de muito parecido na sua vida pessoal, num homem que busca redenção e acima de tudo paz.
Destaque também para o retorno (novamente) de Marisa Tomei e novamente indicada ao oscar, onde interpreta um striper apaixonada pelo personagem de Hourke.
O lutador além de um otimo filme é uma verdadeira lição sobre a segunda chance que um homem tenta buscar dentro de si, e nisso Rourke faz com louvor, para o personagem e para si mesmo.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
Cine Dicas: Estreias do final de semana
ANJOS E DEMÓNIOS
IGREJA VS CINEMA....SEGUNDO ASSALTO?
Sinopse:O simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga sociedade secreta conhecida como Illuminati. Só assim ele poderá impedir o assassinato de cardeais e a explosão de uma bomba no coração do Vaticano. Continuação de O Código Da Vinci.
Nos ano de 1988, Martim Escosses lançou seu filme A Ultima Tentação de Cristo que contava a historia de um Jesus mais humano e que amava Maria Madalena. Com isso não deu outra, foi recebido a paus e pedras, principalmente por causa de uma época em que existia mais o conservadorismo nas pessoas.
Passaram-se os anos e Dan Brown em 2004 lança seu maior sucesso literário, Código da Vince, que diferente do filme Martim Escosses, foi somente criticado pela própria igreja, mas graças ao publico em geral foi um sucesso gigantesco de vendas e quase ninguém via nenhum problema sobre a historia da suposta união de Jesus e Madalena. A pergunta que fica é.... mudou o mundo? Ou mudou o modo de pensar das pessoas?
Não demorou muito para que o estúdio Columbia fizesse o filme, gerou um monte de dinheiro, mas foi um verdadeiro fracasso de critica por colocar o personagem principal interpretado por Ton Hanks no piloto automático em uma historia, que se é boa no papel com inúmeros conteúdos e um verdadeiro estudo sobre a simbologia, na tela a coisa se tornou meio que insípica e deram uma boa resumida, para a irritação dos fanáticos do livro.
Contudo Ron Howard (Uma Mente Brilhante) retorna novamente nesta seqüência Anjos e Demônios e toma mais liberdades artísticas para criar uma trama que tenta ser fiel ao livro, mesmo com algumas mudanças, principalmente com o final, e o ritmo acaba melhorando com relação ao antecessor, mesmo assim não deixa de ter alguns momentos novamente insipicos. Entretanto Ton Hanks volta mais à vontade com o seu personagem simbologista Robert Langdon, com isso da entender que o diretor ouviu as criticas que recebeu. A trama segue a linha que mistura fatos com ficção e conspirações ancestrais. Desta vez, apesar das rusgas com a Igreja, o simbologista é chamado às pressas ao Vaticano para auxiliar nas buscas a quatro cardeais, seqüestrados horas antes do início do Conclave (a seleção do próximo Papa) e impedir a explosão de uma bomba de antimatéria. Para tanto, ele precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga e vingativa sociedade secreta conhecida como Illuminati. Ao lado de Langdon está a cientista encarregada de desarmar a bomba high-tech, Vittoria Vetra (Ayelet Zurer, a esposa de Eric Bana em Munique). Apesar de continuar fatos do primeiro longa e mencioná-los brevemente, a história na literatura foi precursora de O Código Da Vinci e a estréia do assexuado herói Langdon.
O livro em si é bem melhor que o filme, o caso que o diretor tenta fazer algo sério, numa a trama que não leva a sério muito sobre a realidade, mesmo tocando em certos assuntos como a igreja, por isso mesmo, que ela não deveria se preocupar em pedir para que os fieis não vejam o filme, pois eles vão curtir somente um filme que desafia as leis da realidade e da verossimilhança e que mistura ficção e realidade. Em contra partida é um verdadeiro guia de turismo e mostra os melhores pontos de Roma e o Vaticano.
Bom filme espetáculo para assistir na tela grande mas que dará a maior vontade de ir à livraria e se dar conta que a leitura é bem melhor, mesmo no contra gosto da Igreja.
IGREJA VS CINEMA....SEGUNDO ASSALTO?
Sinopse:O simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga sociedade secreta conhecida como Illuminati. Só assim ele poderá impedir o assassinato de cardeais e a explosão de uma bomba no coração do Vaticano. Continuação de O Código Da Vinci.
Nos ano de 1988, Martim Escosses lançou seu filme A Ultima Tentação de Cristo que contava a historia de um Jesus mais humano e que amava Maria Madalena. Com isso não deu outra, foi recebido a paus e pedras, principalmente por causa de uma época em que existia mais o conservadorismo nas pessoas.
Passaram-se os anos e Dan Brown em 2004 lança seu maior sucesso literário, Código da Vince, que diferente do filme Martim Escosses, foi somente criticado pela própria igreja, mas graças ao publico em geral foi um sucesso gigantesco de vendas e quase ninguém via nenhum problema sobre a historia da suposta união de Jesus e Madalena. A pergunta que fica é.... mudou o mundo? Ou mudou o modo de pensar das pessoas?
Não demorou muito para que o estúdio Columbia fizesse o filme, gerou um monte de dinheiro, mas foi um verdadeiro fracasso de critica por colocar o personagem principal interpretado por Ton Hanks no piloto automático em uma historia, que se é boa no papel com inúmeros conteúdos e um verdadeiro estudo sobre a simbologia, na tela a coisa se tornou meio que insípica e deram uma boa resumida, para a irritação dos fanáticos do livro.
Contudo Ron Howard (Uma Mente Brilhante) retorna novamente nesta seqüência Anjos e Demônios e toma mais liberdades artísticas para criar uma trama que tenta ser fiel ao livro, mesmo com algumas mudanças, principalmente com o final, e o ritmo acaba melhorando com relação ao antecessor, mesmo assim não deixa de ter alguns momentos novamente insipicos. Entretanto Ton Hanks volta mais à vontade com o seu personagem simbologista Robert Langdon, com isso da entender que o diretor ouviu as criticas que recebeu. A trama segue a linha que mistura fatos com ficção e conspirações ancestrais. Desta vez, apesar das rusgas com a Igreja, o simbologista é chamado às pressas ao Vaticano para auxiliar nas buscas a quatro cardeais, seqüestrados horas antes do início do Conclave (a seleção do próximo Papa) e impedir a explosão de uma bomba de antimatéria. Para tanto, ele precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga e vingativa sociedade secreta conhecida como Illuminati. Ao lado de Langdon está a cientista encarregada de desarmar a bomba high-tech, Vittoria Vetra (Ayelet Zurer, a esposa de Eric Bana em Munique). Apesar de continuar fatos do primeiro longa e mencioná-los brevemente, a história na literatura foi precursora de O Código Da Vinci e a estréia do assexuado herói Langdon.
O livro em si é bem melhor que o filme, o caso que o diretor tenta fazer algo sério, numa a trama que não leva a sério muito sobre a realidade, mesmo tocando em certos assuntos como a igreja, por isso mesmo, que ela não deveria se preocupar em pedir para que os fieis não vejam o filme, pois eles vão curtir somente um filme que desafia as leis da realidade e da verossimilhança e que mistura ficção e realidade. Em contra partida é um verdadeiro guia de turismo e mostra os melhores pontos de Roma e o Vaticano.
Bom filme espetáculo para assistir na tela grande mas que dará a maior vontade de ir à livraria e se dar conta que a leitura é bem melhor, mesmo no contra gosto da Igreja.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
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quinta-feira, 14 de maio de 2009
Cine Dcas: Lançamentos em DVD
BOLT-SUPERCÃO
Sinopse: Bolt é um pastor alemão que sempre viveu dentro de um programa de TV, onde acredita ter super poderes. Quando, por acidente, ele é separado do programa, acaba conhecendo uma gata e um hamster que vão ajudá-lo a conhecer o mundo real.
Apesar da direção serem dos estreantes Chris Williams, Byron Howard, o filme tem todo o dedo de John Lasseter, responsável pelos maiores sucessos dos estúdios Pixar que é grande responsável pelo lucro do estúdio Disney. Com isso, alguns pontos lembra muito Toy Story, pois Bolt acredita realmente que é um super Cão, assim como Buss acreditava que era realmente um astronauta e lembra também o filme Carros pois a trama vira uma verdadeira aventura de estrada. O interessante é a critica que o filme faz sobre a alienação dos programas de TV cada vez mais preocupados com audiência dos programas, o filme abre espaço sobre esse assunto mas de um lado bem humorado. Assim como todo filme Disney não faltam personagens secundários maravilhosos como a gata e o hamster, este alias responsável pelas tiragens mais engraçadas do filme.
Curiosamente Bolt foi um filme criado para ser exibido em salas com projeções de 3D assim como outros filmes estrearam como Monstros vs Alienigenas, ambos, apesar de chamar atenção da imagem saltando os olhos é a boa historia que sempre que conta e se esses filmes nestes formatos continuarem com boas historias, que elas sejam bem vindas.
O LEITOR
Sinopse: Nos anos 50, dez anos depois de ter um caso com uma mulher mais velha, o jovem Michael reencontra seu antigo amor num julgamento de crimes de guerra. Ganhador do Oscar e Globo de Ouro de Melhor Atriz.
Dirigido pelo desconhecido Stephen Daldry, o filme toca em diversos assuntos delicados como no caso o holocausto, filme preferido em épocas de disputas no Oscar. Kate Winslet finalmente levou o Oscar de melhor atriz por esse papel, fazendo uma personagem responsável pela morte de inúmeros Judeus na época mas que ao mesmo tempo não esconde certa inocência e arrependimento pelo que fez, o caso que a personagem nasceu num período que que a vida humana, principalmente de Judeus eram banais naquele país, a questão é, ela recebia ordens mas tinha ideia do que estava realmente fazendo?
David Kross, se sai bem como o jovem rapaz que a conhece e começa sempre a ler um livro antes de fazer amor com ela e seus momentos ao descobrir que sua antiga amada está sendo julgada por horríveis crimes são sublimes. O mesmo não pode dizer do genial Ralph Fiennes (Paciente Inglês) que aqui interpreta a versão mais velha do personagem de David Kross, calado e recluso, o ator não convence.
O filme vale mais pelo seu otimo elenco e mais uma prova que o assunto sobre o holocausto ainda pode render otimos filmes. Vale lembrar que o filme foi baseado num otimo livro que se encontra nas melhores livrarias com o mesmo titulo.
Sinopse: Bolt é um pastor alemão que sempre viveu dentro de um programa de TV, onde acredita ter super poderes. Quando, por acidente, ele é separado do programa, acaba conhecendo uma gata e um hamster que vão ajudá-lo a conhecer o mundo real.
Apesar da direção serem dos estreantes Chris Williams, Byron Howard, o filme tem todo o dedo de John Lasseter, responsável pelos maiores sucessos dos estúdios Pixar que é grande responsável pelo lucro do estúdio Disney. Com isso, alguns pontos lembra muito Toy Story, pois Bolt acredita realmente que é um super Cão, assim como Buss acreditava que era realmente um astronauta e lembra também o filme Carros pois a trama vira uma verdadeira aventura de estrada. O interessante é a critica que o filme faz sobre a alienação dos programas de TV cada vez mais preocupados com audiência dos programas, o filme abre espaço sobre esse assunto mas de um lado bem humorado. Assim como todo filme Disney não faltam personagens secundários maravilhosos como a gata e o hamster, este alias responsável pelas tiragens mais engraçadas do filme.
Curiosamente Bolt foi um filme criado para ser exibido em salas com projeções de 3D assim como outros filmes estrearam como Monstros vs Alienigenas, ambos, apesar de chamar atenção da imagem saltando os olhos é a boa historia que sempre que conta e se esses filmes nestes formatos continuarem com boas historias, que elas sejam bem vindas.
O LEITOR
Sinopse: Nos anos 50, dez anos depois de ter um caso com uma mulher mais velha, o jovem Michael reencontra seu antigo amor num julgamento de crimes de guerra. Ganhador do Oscar e Globo de Ouro de Melhor Atriz.
Dirigido pelo desconhecido Stephen Daldry, o filme toca em diversos assuntos delicados como no caso o holocausto, filme preferido em épocas de disputas no Oscar. Kate Winslet finalmente levou o Oscar de melhor atriz por esse papel, fazendo uma personagem responsável pela morte de inúmeros Judeus na época mas que ao mesmo tempo não esconde certa inocência e arrependimento pelo que fez, o caso que a personagem nasceu num período que que a vida humana, principalmente de Judeus eram banais naquele país, a questão é, ela recebia ordens mas tinha ideia do que estava realmente fazendo?
David Kross, se sai bem como o jovem rapaz que a conhece e começa sempre a ler um livro antes de fazer amor com ela e seus momentos ao descobrir que sua antiga amada está sendo julgada por horríveis crimes são sublimes. O mesmo não pode dizer do genial Ralph Fiennes (Paciente Inglês) que aqui interpreta a versão mais velha do personagem de David Kross, calado e recluso, o ator não convence.
O filme vale mais pelo seu otimo elenco e mais uma prova que o assunto sobre o holocausto ainda pode render otimos filmes. Vale lembrar que o filme foi baseado num otimo livro que se encontra nas melhores livrarias com o mesmo titulo.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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