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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Cine Dica: Streaming -'O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder'

Sinopse: Em uma época de paz, um grupo de guerreiros enfrenta o ressurgimento do mal na Terra-Média. Das profundezas escuras das Montanhas de Névoa, das majestosas florestas de Lindon, até os confins do mapa, o legado desses heróis é maior do que suas vidas. 

Quando a trilogia "O Senhor dos Anéis" (2001 - 2003) comandada por Peter Jackson se tornou um fenômeno sem precedentes não demorou muito para que outros grandes estúdios irem correr atrás de outros livros de fantasia para serem adaptados para as telas do cinema. Ironicamente, talvez o melhor sucessor deste sucesso tenha vindo somente pela tv através da série "Game Of Thrones", baseado nos livros de George R. R. Martin, cuja produção era equiparado a qualquer grande superprodução do cinema e sendo com teor mais adulto se for comparado ao universo criado por J. R. R. Tolkien. Em meio a isso, foi lançado a trilogia "O Hobbit" (2012 - 2014), novamente comandada por Jackson e que se tornaria também um grande sucesso.

Porém, havia outras obras para serem exploradas com relação a Terra Média. Tolkien foi um verdadeiro gênio da literatura, ao construir um universo rico de detalhes, não somente através dos seus livros, como também de poemas e cheios de significados a serem explorados. Eis então que temos até esse momento duas temporadas de "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder" e que explora acontecimentos que moldariam a Terra Média que nós havíamos conhecido no cinema.

A trama se passa a mais de dois mil anos, onde não havia ainda Mordor, mas ameaça de Sauron já era uma realidade para aquele mundo. Por conta disso vemos a jovem Galabriel, sendo agora interpretada pela atriz  Morfydd Clark e que busca lutar contra o seu grande inimigo e para que assim a Terra Média viva novamente em paz. Ao mesmo tempo, conhecemos os descendentes dos Hobbits, o surgimento de um estranho que pode ser um futuro mago que nós conhecemos, o reino dos Elfos e dos anões, além do declínio do reino dos homens para a corrupção em busca pelo poder.

Visualmente a série não deve nada para as produções que foram feitas para o cinema, sendo que ela nos transmite tempos em que a terra ainda era nova e fazendo a gente desfrutar ainda mais daquela grandeza. O universo dos Elfos é ainda mais explorado, assim como os dos anões e retratando tanto os seus laços de amizade, assim como também suas desavenças que nasceram no decorrer da história. Embora a primeira temporada se torne um tanto que irregular devido aos diversos personagens que surgem na tela, ao menos na segunda os realizadores conseguem certo equilíbrio, principalmente ao focar ainda mais as peças centrais da trama como um todo.

Talvez o maior acerto da produção tenha sido mesmo darem corpo e voz ao vilão Sauron, sendo que na trilogia para o cinema nós o conhecíamos sempre como um grande olho em cima de uma torre. Porém, ele ganha vida através do ator Charlie Vickers, sendo que na primeira temporada ele nos é apresentado com outro nome, mas que gradualmente ele vai se revelando como o verdadeiro vilão dentro da história, porém, de uma forma que nos pega bem desprevenidos. Ponto para os produtores ao tornarem o personagem mais relevante e ao mesmo tempo humano diga-se de passagem.

Vale salientar que na época que a trilogia original havia sido lançada para o cinema o mundo ainda estava sentido as feridas pós 11 de Setembro, sendo que o discurso do personagem Sam visto ao final de "As Duas Torres" era uma forma de nos dar mais esperança em tempos sombrios que precisavam ser vencidos. Por outro lado, a série retrata um período em que a Terra Média estava em seu equilíbrio, mas que logo começa a perder tudo através da guerra, de grandes perdas e cuja história vai aos poucos sendo destruída. Coincidentemente, a série faz um paralelo sobre atual situação do Oriente Médio, onde países se atacam uns aos outros, onde vidas inocentes são perdidas e cuja história vai sendo deteriorada.

J. R. R. Tolkien foi alguém que viu o pior lado da história através da 1ª Grande Guerra e tendo uma noção sobre o que é sentir grandes perdas. Porém, ao ser um cristão, abraçou a esperança em meio a escuridão e para exorcizar os seus piores temores construiu através de sua escrita um universo que serviu de inspiração para diversas gerações, que agora obtém as suas adaptações e assim conquistando novos públicos. Com a sua crença, ele criou através do seu universo uma forma de nos dizer que, enquanto houver esperança, sempre haverá luz para combater as trevas.

"O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder" é uma grata surpresa para os fãs do universo criado pelo escritor   J. R. R. Tolkien e provando o quanto esse mundo fantástico pode ainda nos oferecer. 

Onde Assistir: Amazom Prime Vídeo. 

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