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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Cine Dica: Neville d'Almeida, A Cidade dos Piratas, Meu Nome é Daniel e Legalidade (7 a 14 de novembro)

NEVILLE D’ALMEIDA É HOMENAGEADO NA MOSTRA CINEMA DE INVENÇÃO MEU NOME É DANIEL E A CIDADE DOS PIRATAS EM CARTAZ  SESSÃO COMENTADA DE LEGALIDADE
MANGUE BANGUE

O grande homenageado da mostra Cinema de Invenção da Cinemateca Capitólio Petrobras é o cineasta Neville D’Almeida, que vem a Porto Alegre participar de sessões comentadas. O realizador mineiro apresenta três obras centrais de sua filmografia: Jardim de Guerra, seu longa de estreia; Mangue Bangue, filme experimental dado como perdido até meados dos anos 2000; e a sua versão de Matou a Família e Foi ao Cinema.
A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra, e Meu Nome é Daniel, de Daniel Gonçalves ganham exibições até o dia 14 de novembro. Na segunda-feira, 11 de novembro, às 19h, o longa Legalidade ganha exibição seguida de bate-papo com o diretor e roteirista Zeca Brito, o roteirista Leo Garcia, o diretor de fotografia Bruno Polidoro e a diretora de arte Adriana Borba.

FILMES
JARDIM DE GUERRA
100 min, 1968, p&b, digital
Direção: Neville D’Almeida
Um jovem amargurado e sem perspectivas apaixona-se por uma cineasta e é injustamente acusado de terrorista por uma organização de direita que o prende, o interroga e o tortura.

MANGUE BANGUE
60 min, 1971, cor, digital
Direção: Neville D’Almeida
Filmado no Mangue, uma zona de prostituição no Rio de Janeiro, o filme acompanha a loucura de um homem em meio ao milagre econômico na década de 1970, na mesma época da liberdade sexual, uso excessivo de drogas e a censura.

MATOU A FAMÍLIA E FOI AO CINEMA
100 min, 1991, cor, digital
Direção: Neville D’Almeida
Jovem assassina pai e mãe e vai ao cinema, onde assiste a varias mortes anunciadas por manchetes de jornais sensacionalistas, entremeadas por cenas de um homem que rouba calcinhas de mulheres.

MEU NOME É DANIEL
Brasil, 2018, 83 minutos, DCP
Direção: Daniel Gonçalves
Distribuição: Olhar
Daniel de Castro Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. No documentário em primeira pessoa o jovem relembra sua infância, por meio de registros de família, para tentar entender sua condição, enquanto no presente busca novas respostas para sua doença.

A CIDADE DOS PIRATAS
Brasil, 2018, 85 minutos, DCP
Direção: Otto Guerra
Distribuição: Lança Filmes
Qual o sentido de fazer um longa-metragem sobre Piratas que navegam pelo Rio Tietê atrás de vítimas para saquear e torturar quando, entre a ideia de fazê-lo até a consumação do fato, passam-se décadas, o mundo entra no século XXI e o Brasil se vê diante de um enredo que supera qualquer ficção? Há um bom e grande motivo: o projeto escrito a partir desses personagens foi finalmente viabilizado. Em meio a isso, Laerte, o autor da história, assume sua troca de gênero, começa a renegar seus antigos personagens, os Piratas do Tietê, e a criar outras narrativas interessantes. O Diretor do filme, perdido com essa nova realidade e decidido a ser fiel aos seus caprichos após se ver diante da morte, resolve contar seu drama misturando-se à trama, criando um caótico labirinto entre a ficção e a vida real.

LEGALIDADE
Brasil, 2019, 120 minutos, DCP
Direção: Zeca Brito
Distribuição: Boulevard Filmes
Em 1961, o governador Leonel Brizola lidera um movimento sem precedentes na história do Brasil: a Legalidade. Lutando pela constituição, mobiliza a população na resistência pela posse do presidente João Goulart. Em meio ao iminente golpe militar, uma misteriosa jornalista pode mudar os rumos do país.

INGRESSOS
Mangue Bangue: entrada franca
Cinema de Invenção: R$ 10,00
Legalidade: R$ 16,00
A Cidade dos Piratas: R$ 16,00
Meu Nome é Daniel: R$ 16,00

GRADE DE HORÁRIOS
7 a 14 de novembro de 2019

7 de novembro
14h – Kinoclube: Túmulo dos Vagalumes
16h – A Cidade dos Piratas
18h – O Jardim das Espumas
20h – Bandalheira Infernal

8 de novembro
14h – Meu Nome é Daniel
16h – A Cidade dos Piratas
18h – Hitler III Mundo
20h – Projeto Raros: Mangue Bangue + debate com Neville d’Almeida

9 de novembro
14h – A Cidade dos Piratas
16h – Matou a Família e Foi ao Cinema (1991)
18h – Jardim de Guerra + debate com Neville d’Almeida

10 de novembro
14h – Meu Nome é Daniel
16h – Curtas de Edgard Navarro
18h – O Monstro Caraíba
20h – A Miss e o Dinossauro + Sem Essa, Aranha

11 de novembro
19h – Legalidade + debate
12 de novembro
16h – A Cidade dos Piratas
18h – Meu Nome é Daniel
19h30 – Riocorrente (Mostra Brasil Contemporâneo)

13 de novembro
14h – Meu Nome é Daniel
16h – A Cidade dos Piratas
18h – Riocorrente (Mostra Brasil Contemporâneo)
19h30 – Diz a Ela que me Viu Chorar + debate (Mostra Brasil Contemporâneo)

A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.

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