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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Cine Dica: 'Diz a Ela Que Me Viu Chorar' e 'ZOUGUE NAZARÉ' entram em cartaz no Cinebancários.

Diz a Ela Que Me Viu Chorar, longa de Maíra Bühler, estreia no CineBancários dia 14 de novembro , na sessão das 15h  

A Sessão Vitrine lança o filme Diz a Ela Que Me Viu Chorar, dirigido por Maíra Bühler. Produzido e ambientado em São Paulo, o documentário vai estrear dia 14 de novembro, na sessão das 15h no CineBancários.Pelo olhar da diretora, que também é antropóloga Diz a Ela Que Me Viu Chorar narra o cotidiano de moradores de um hotel no centro de São Paulo, que participam de um programa municipal prestes a ser extinto, de redução de danos causados pelo uso abusivo de crack. Entre 8 andares, quartos compartilhados e universos particulares, o longa apresenta personagens que ali se interligam ao viverem amores tumultuados por sua condição vulnerável e que são atravessados pelo espectro da solidão.
“Nesse filme eu assumo o desafio de fazer cinema com os personagens e não sobre eles. É um cinema que tem a ver com a intimidade, com consentimento, com chegar perto, compartilhar tempo, descobrir afetos e aprender sobre a condição humana. Tem a ver com construir um encontro que não está mobilizado pelo medo, pela moral ou pela discriminação. É uma experiência que se estabelece na contramão do senso comum preconceituoso, no qual usuários de crack são conhecidos como zumbis. O que me mobiliza é cruzar distâncias geográficas, sociais e subjetivas na direção da empatia e do amor”, comenta a diretora Maíra Bühler.
O longa teve sua estreia mundial no True/False Film Festival e participou dos festivais: Sheffield Doc Fest 2019, 8º Olhar de Cinema, conquistando o prêmio Olhar de melhor filme, do 37º Festival Cinematográfico Internacional Del Uruguay, sendo eleito Melhor Filme pela Associação de Críticos de Cinema do Uruguai, e do Cinéma du Réel, no qual ganhou o prêmio The Library Award.
Diz a Ela que Me Viu Chorar é um documentário nacional, com produção assinada pela Klaxon Cultura Audiovisual, que já levou aos cinemas filmes como, Sobre Rodas, Um Casamento e Eugênia, a coprodução é assinada pela África Filmes e Canal Brasil. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes, por meio do projeto Sessão Vitrine, que tem ingressos mais baratos nos cinemas parceiros e estreia simultânea em plataformas digitais, como: Apple TV, Google Play/YouTube Premium, Now e Vivo Play.

SINOPSE
Moradores de um hotel no centro de São Paulo vivem amores tumultuados por sua condição vulnerável e pelo uso abusivo de crack. O edifício é parte de um programa municipal de redução de danos prestes a ser extinto. Entre escadas circulares, quartos decorados, viagens de elevador e ao som das músicas do rádio, os personagens são atravessados pelo espectro da solidão. Diz a ela que Me Viu Chorar, retrata um grupo de pessoas reunidas por laços fortes em frágil abrigo.


FICHA TÉCNICA
Diz a Ela Que Me Viu Chorar
Ano: 2019
Duração: 86 minutos
Gênero: Documentário
Direção: Maíra Bühler
Produzido por: Beatriz Carvalho e Rafael Sampaio
Coprodução: Anna Muylaert
Direção de fotografia: Léo Bittencourt
Editor: Alexandre Leco Wahrhaftig
Som direto: Juliano Zoppi
Designer de Som: Daniel Turini, Fernando Henna e Henrique Chiurciu
Classificação etária: 16 anos
Distribuição: Vitrine Filmes
Data de estreia: 14 de novembro

SOBRE A DIRETORA
Maíra Bühler é uma cineasta brasileira com formação em antropologia pela Universidade de São Paulo (USP). “Diz a Ela Que Me Viu Chorar” é seu primeiro longa-metragem solo. Anteriormente, co- dirigiu “Elevado 3.5” (2007), ganhador do prêmio de melhor documentário no festival É Tudo Verdade, e também, “Ela Sonhou Que eu Morri”, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Paulínia (2011) e de Viña del Mar (2012), e A Vida Privada dos Hipopótamos, que estreou o Festival de Marseille (FID) em 2014, sendo premiado no Festival do Rio e no Cine Ceará.

Assessoria de Imprensa
Mariana Ribeiro – mariana@vitrinefilmes.com.br
Tel: (11) 3081.0968 (11) 99328.1101

REAFIRMANDO O CINEMA FEITO EM PERNAMBUCO ‘AZOUGUE NAZARÉ’, PREMIADO FILME DE TIAGO MELO, ESTREIA NO CINEBANCÁRIOS EM 14 DE NOVEMBRO NA SESSÃO DAS 19H

Depois de percorrer dezenas de festivais no Brasil e no mundo, nos quais recebeu mais de quinze prêmios,AZOUGUE NAZARÉ, longa de estreia de Tiago Melo (produtor de "Aquarius", "Boi Neon", "Bacurau" e "Divino Amor"), chega ao circuito comercial em 14 de novembro. O filme conta a história de diversos acontecimentos misteriosos que assombram os moradores de Nazaré da Mata, município de Pernambuco, onde o filme foi rodado. A cidade é conhecida por ser a capital do Maracatu Rural, além de ser a maior área de plantação de cana-de-açúcar brasileira. "Este é um momento muito especial para estar lançando meu primeiro filme como diretor, reafirmando a força do cinema que estamos produzindo em Pernambuco e no Brasil", comemora Melo.
Para o diretor, foi uma surpresa o longa ter sido exibido em tantos lugares do mundo, "foi um dos filmes brasileiros que mais circulou internacionalmente no ano; eu não esperava uma dimensão tão grande", comenta. "Poder debater o filme em vários países com culturas tão diferentes foi incrível e o encantamento das pessoas quando veem o Maracatu pela primeira vez...", relembra. "Mas a sessão mais importante para mim foi em Nazaré. Ao passar o filme ali na cidade, eu tive a sensação de missão cumprida".
Com a religião também em pauta,AZOUGUE NAZARÉ mergulha no universo do Maracatu Rural, uma tradicional manifestação da cultura popular brasileira que surgiu com a mistura de danças e religiões de matriz africana trazidas pelos povos escravizados no Brasil. A trama se passa num imenso canavial onde um Pai de Santo pratica um ritual religioso com cinco caboclos, que ganham poderes, incorporam entidades e desaparecem. Enquanto isso, numa casa isolada, mora o casal Catita e Irmã Darlene. Ele esconde que participa do Maracatu e ela é fiel da igreja do Pastor Barachinha, um antigo mestre de maracatu convertido à religião evangélica, que se vê na missão de evangelizar toda a cidade.
Segundo Melo, o filme rompe com a visão habitual da cultura popular. "Ele desmistifica o dia a dia dos maracatuzeiros, trazendo emoções e desejos de pessoas por trás das fantasias, confrontando a ideia de uma manifestação parada no tempo, com o uso funcional de tecnologias e das redes sociais, que naturalmente facilitam a comunicação", diz. O elenco se destaca com a interpretação e atuação de mais de sessenta integrantes do Grupo de Maracatu, que fortalece a narrativa do filme ao acompanhar personagens fictícios envolvidos em questões reais e contemporâneas, a tensão religiosa e a expectativa do carnaval. "O elenco é a alma do filme. Me sinto privilegiado em ter sido tão acolhido dentro dos maracatus e ter construído esse filme junto com esses artistas que eu admiro", completa.
A escolha por abordar essa manifestação cultural no longa não foi por acaso. O diretor conta que o Maracatu Rural está em seu sangue, pois sua avó, nascida em Nazaré da Mata, completou 102 anos, a mesma idade do Cambinda Brasileira, o grupo de maracatu mais antigo em atividade. "O Maracatu é uma arte de pura resistência e eu quis colocar isso na tela, mostrar como a arte pode superar preconceitos, bloqueios, ameaças, intolerância etc. Esses artistas são exemplo de que nada é capaz de destruir os sonhos", finaliza o diretor.
Dentre os prêmios recebidos pelo filme, destaque para o Bright Future Award, do Festival Internacional de Roterdã, Melhor Direção no BAFICI 2018, Menção Honrosa no Lima Independiente Film Festival 2018, Prêmio da Crítica no Festival de Toulouse, e a Prêmio Especial do Júri, Melhor Ator e Melhor Montagem no Festival do Rio 2018. O longa foi o grande vencedor do 13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, levando Melhor Filme – Júri Oficial, Melhor Filme – ABRACCINE, Melhor Filme - Júri Popular, Melhor Roteiro, Melhor Direção e Melhor Fotografia. AZOUGUE NAZARÉ é uma produção Lucinda Filmes e Urânio Filmes e tem distribuição no Brasil da Inquieta Cine.  

SINOPSE
Num imenso canavial que parece não ter fim, numa casa isolada, moram o casal Catita e Irmã Darlene. Catita esconde que participa do Maracatu. Darlene é fiel da igreja do Pastor Barachinha, um antigo mestre de maracatu convertido à religião evangélica, que se vê na missão de expulsar o demônio do Maracatu, evangelizando toda a cidade. Em meio ao canavial, um Pai de Santo pratica um ritual religioso com cinco caboclos de lança. Os caboclos ganham poderes, incorporam entidades e desaparecem. A cidade de Nazaré da Mata testemunha acontecimentos misteriosos.


FESTIVAIS E PRÊMIOS
International Film Festival Rotterdam 2018 (Bright Future Award - Melhor Filme)
Cinélatino - 30º Rencontres de Toulouse (Prêmio da crítica - competição internacional)
Festival of African, Asian and Latin American Cinema 2018;
New Directors/New Films Festival 2018;
BAFICI 2018 (Melhor Diretor - Competição internacional // Melhor Filme - Juri Feisal)
MOOOV Film Festival 2018;
Visionär Film Festival 2018;
Lima Independiente Film Festival 2018 (Menção Honrosa - competência ibero-americana)
Edinburg International Film Festival 2018;
Transatlantyk Festival 2018;
Taoyuan Film Festival 2018;
Queer Lisboa 2018;
Festival de Cine Latinoamericano de La Plata 2018;
Ostrava Kamera Oko 2018 (Grande Prêmio Câmera);
Third Horizon Film Festival 2018;
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2018;
Festival de Cine La Orquidea Cuenca 2018 (Melhor ator - Valmir do Côco)
Duhok International Film Festival 2018 (Menção Honrosa)
Festival Internacional de Cine de Morelia 2018;
Mumbai Film Festival 2018;
Geneva International Film Festival 2018;
Premio Iberoamericano de Cine Fênix 2018;
Festival do Rio 2018 (Prêmio Especial do Júri // Melhor Ator // Melhor Montagem)
XI Janela Internacional de Cinema do Recife;
Hollywood Brazilian Film Festival 2018;
XIV Panorama Internacional Coisa de Cinema;
20º Festival FILMAR en América Latina;
Cine Esquema Novo 2018 (Prêmio Turmalina Negra)
5ª Mostra de Cinema de Gostoso;
CINE VIVO - Perth Independent Latino Film Festival 2018;
13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro (Melhor Filme - Júri Oficial //Melhor Filme – ABRACCINE //Melhor Filme - Júri Popular // Melhor Roteiro // Melhor Direção // Melhor Fotografia)
Goteborg Film Festival 2019;
Utopia Tournefeuille 2019;
22º Festival Internacional de Cinema Luso Brasileiro;
5ª Mostra Pajeú de Cinema;
Sydney Latin America Film Festival 2019;
Festival de Cine Migrante Buenos Aires 2019.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Tiago Melo
Roteiro: Tiago Melo e Jeronimo Lemos
Empresa Produtora: Lucinda Filmes & Urânio Filmes
Empresa Distribuidora: Inquieta Cine
Produtor: Leonardo Sette
Produtora Executiva: Vanessa Barbosa
Diretor de Fotografia: Gustavo Pessoa
Diretor de Arte: Ananias de Caldas
Desenho e Edição de Som: Guga S. Rocha & Marina Silva
Mixagem: Carlos Montenegro
Som Direto: Tiago Campos & Phelipe Joannes
Montagem: André Sampaio
Trilha Sonora: Tomaz Alves Souza & Mestre Anderson
Produtores associados: Diego Medeiros. Emilie Lesclaux, Elex Miguel, Gustavo Beck, Kleber Mendonça Filho, Pedro Sotero

SOBRE O DIRETOR
Tiago Melo é um dos profissionais mais atuantes do cinema brasileiro. Conta com 15 anos de dedicação ao cinema e soma  diversos curtas e mais de 30 longas-metragens em sua filmografia. Tiago nasceu no Recife em 1984 e iniciou sua carreira artística no teatro em 1999. Em 2007 participou do curso "A Construção Dramática" na Escuela Internacional de Cine y Televisión em San Antonio de los Baños, Cuba.
É produtor Associado do longa "Bacurau", Prêmio do júri Festival  de Cannes 2019 e "Boi Neon", premiado nos festivais de Veneza, Toronto, Hamburgo, Warsaw e Rio de Janeiro. Também é Diretor de Produção do "Divino Amor"(Sundance e Berlim) do "Aquarius" de Kleber Mendonça Filho, oficial de Cannes 2015 e o curta "Sem Coração", ganhador do "Prix illy du court métrage" na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes em 2014.
Como Diretor e Roteirista , Tiago assina o premiado curta-metragem "Urânio Picuí" (2012) e o seu primeiro longa metragem de ficção Azougue Nazaré. Vencedor de melhor filme na Brigth Future Competition do festival de Rotterdam em 2018. Além de acumular mais de 20 prêmios e mais de 40 festivais internacionais.
Atualmente Tiago Melo está em fase de pre produção do seu segundo longa, uma ficção científica chamada de "Yellow Cake".

Filmografia:
Urânio Picuí - documentário, 15', 35mm, 2012
Azougue Nazaré - ficção, 82', DCP, 2018

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331205

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