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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Cine Dica: Projeto Raros, Maio de 68 e Uma viagem a Philippson (10 a 16 de maio)




TERROR COM COGUMELOS DE ISHIRO HONDA É ATRAÇÃO DO PROJETO RAROS SESSÕES COM DEBATE NA MOSTRA DESTRUA-SE: MAIO DE 68 NO CINEMADOCUMENTÁRIO DE CÁSSIO TOLPOLAR GANHA EXIBIÇÃO ESPECIAL


  Matango, A Ilha da Morte

A Cinemateca Capitólio Petrobras realiza uma série de sessões especiais com entrada franca entre 10 e 16 de maio, incluindo nova edição do Projeto Raros, sessões com debate na mostra Destrua-se: Maio de 68 no Cinema e a exibição especial do novo documentário de Cássio Tolpolar.

MATANGO NO PROJETO RAROS
Na sexta-feira, 11 de maio, às 20h, o Projeto Raros apresenta Matango, A Ilha da Morte (89 minutos, 1963), um clássico do cinema de horror japonês dirigido por Ishirō Honda. Após a sessão, acontece um debate com os pesquisadores Carlos Thomaz Albornoz e Marcelo Severo. Com exibição digital e legenda em português, a sessão tem entrada franca.
Na trama de Matango, um grupo de sete jovens em um iate à deriva acaba desembarcando em uma ilha deserta. Na luta pela sobrevivência, acabam entrando em conflito uns com os outros. Ao mesmo tempo, surgem estranhas alterações de comportamento quando consomem os cogumelos da região, que parecem esconder um mistério ainda maior. Inspirado no conto Uma Voz na Noite, do escritor inglês William Hope Hodgson, o filme quase teve seu lançamento proibido no Japão por conta da similaridade entre a maquiagem dos atores e os rostos desfigurados reais dos sobreviventes dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Produzido pela lendária companhia Toho, Matango é um dos filmes mais singulares do grande mestre do kaiju eiga (o subgênero dos filmes de monstro do Japão), Ishirō Honda, diretor de Godzilla, Mothra, King Kong vs. Godzilla, Ghidrah, O Monstro Tricéfalo, entre outros.

SESSÕES ESPECIAIS DA MOSTRA DESTRUA-SE: MAIO DE 68 NO CINEMA
No sábado, 12 de maio, às 19h30, acontece a sessão de Acéfalo, de Patrick Deval, um dos principais filmes do grupo Zanbibar, movimento de jovens cineastas franceses, atuantes no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, que buscava estabelecer a ponte entre a Nouvelle Vague e o cinema underground norte-americano, em uma sintonia radical e experimental com as faíscas mais desconcertantes de Maio de 1968.  Após a projeção uma edição do Débats d'idées da Aliança Francesa de Porto Alegre com a presença do artista inglês Michael Chapman, um dos atores da obra, do diretor e curador Renato Coelho. A mediação será feita pelo jornalista Roger Lerina.

No dia 15 de maio, terça-feira, às 19h30, outra sessão especial apresenta Perplexos: Artistas na Cúpula do Circo, um dos primeiros longas do diretor alemão Alexander Kluge, filme essencial do pensamento político cinematográfico dos anos 1960. Após a exibição, acontece um debate com Gabriela Linck, coordenadora da seção alemã da associação internacional de pesquisadores de cinema CAMIRA (Cinema and Moving Image Research Assembly) e pesquisadora da obra do diretor alemão. Com entrada franca, a sessão tem apoio do Goethe-Institut Porto Alegre.

No dia 16 de maio, às 20h, acontece a sessão de pré-lançamento do documentário A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro, de Leo Garcia e Zeca Brito, que revive, por meio da fascinante trajetória de Tarso de Castro, a história do Brasil dos anos 60, 70 e 80 e da geração de intelectuais que resistiram à ditadura militar e promoveram uma verdadeira revolução nos costumes e na cultura brasileira. Entrada franca.

UMA VIAGEM A PHILIIPPSON
Na sexta-feira, 11 de maio, às 19h, acontece exibição do curta documentário sobre a primeira colônia judaica no Brasil, Uma viagem a Philippson (2017, 17 minutos), de Cássio Tolpolar. Após a exibição, haverá um espaço para perguntas e respostas com o diretor. Entrada franca.
Sinopse: A primeira imigração judaica organizada ao Brasil foi feita pela Jewish Colonization Association em 1904, estabelecendo uma colônia no interior do Sul do Brasil chamada Philippson. Esta colônia agrícola recebeu famílias vindas da Bessarábia, tinha uma sinagoga, escola e um cemitério – durando até 1928. Filmado em três períodos distintos entre 2015 e 2017, Uma Viagem a Philippson introduz esta história, procurando entender como Philippson ecoa na memória dos mais velhos e o que pode significar às gerações futuras.

GRADE DE HORÁRIOS
10 a 16 de maio de 2018

10 de maio (quinta)
18h30 – A Chinesa
20h – Morrer aos Trinta Anos

11 de maio (sexta)
16h – O Parque
19h – Uma viagem a Philippson
20h – Projeto Raros (Matango, a Ilha da Morte)

12 de maio (sábado)
14h – Arábia
16h – O Parque
18h – Destrua-se
19h30 – Acéfalo + debate com Michael Chapman e Renato Coelho

13 de maio (domingo)
14h – O Parque
16h – Duas Vezes
18h – Amantes Constantes

15 de maio (terça)
14h - Arábia
16h – O Parque
18h – Morrer aos Trinta Anos
19h30 – Perplexos: Artistas na Cúpula do Circo + debate com Gabriela Linck

16 de maio (quarta)
14h – Arábia
16h – O Parque
18h - Weekend à Francesa
20h – Pré-lançamento de A Vida Extra-ordinária de Tarso de Castro

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