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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Cine Especial: Boca do Lixo nos tempos da Pornochanchada: FINAL



Nos dias 17 e 18 de Setembro, eu estarei participando do curso Boca do Lixo nos tempos da Pornochanchada, criado pelo Cine Um e ministrado pelo jornalista Cassiano Scherner. Enquanto os dias da atividade não chegam, eu irei por aqui relembrar um pouco desses filmes, que atraiam milhares pessoas para o cinema e que posteriormente fazia um grande sucesso nas noites de domingo no SBT.



A NOITE DAS TARAS (1980)

Sinopse: O filme conta três histórias com o mesmo tema: a noite de marinheiros que desciam no Porto de Santos e subiam a serra para se envolver em aventuras em São Paulo.
Pode-se dizer que A Noite das Taras foi uma virada na mesa para a Boca do Lixo naquele período, sendo que o local já produzia com toda força e sucesso o subgênero da pornochanchada e aqui deram um passo mais ousado.  Se antes as cenas de sexo vistas em outros filmes eram tanto que inocentes, A Noite das Taras foi o ponta pé inicial para deixar tudo mais explicito. Como o filme foi dirigido por três cineastas, sendo que um dos seguimentos foi feito pelo ator David Cardoso (Noites Vazias), o filme também foi original nesse quesito, gerando uma continuação (Noite das Taras II)  e inúmeros outros títulos que pegaram carona com o sucesso. 
David Cardoso, aliás, foi o que mais comandou filmes seguintes nesse formato, como Aqui Tarados, Pornô!, Caçadas Eróticas e dentre outros títulos. Conforme os anos foram passados na década de 80, os filmes foram cada vez mais se tornando mais explícitos, mas ao mesmo tempo perdendo o público devido à chegada do VHS e gerando o principio do fim da pornochanchada nos cinemas.         

 

Mulher Objeto (1981)

Sinopse: Regina não passa de uma submissa e reprimida ex-secretária que só alcança o prazer através de fetiches que não abandonam sua imaginação. Ela sofre com essa situação incomum, que ameaça o confortável casamento com o rico empresário Hélio e, atormentada pela intensidade dos devaneios picantes, não consegue se relacionar sexualmente com o marido.
Dirigido por Silvio de Abreu (Sexo, amor e traição), o filme é uma homenagem explicita que o cineasta faz ao mestre do Suspense Alfred Hitchcock, pois em vários momentos da trama, acabamos lembrando temas vistos nos filmes clássicos do diretor inglês, como Psicose e Marnie: Confissões de uma ladra. Claro que aqui, a personagem principal (Helena Ramos, no auge da beleza), tem o seu problema de frigidez na cama colocado em pauta de uma forma muito mais explica. Embora a maioria das cenas de sexo se passem quando a personagem está sonhando, elas se tornando o chamariz do filme e não devendo em nada em termos de ousadia, principalmente após o que já foi visto em filmes como A Noite das Taras.
Vale destacar que o filme foi um grande sucesso nas reprises pela TV aberta, principalmente na saudosa Sessão das 10 do SBT, mas sofrendo logicamente inúmeros cortes para ser exibido.  



Interessados em participar da atividade cliquem aqui.

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