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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Cine Especial: Boca do Lixo nos tempos da Pornochanchada: Parte 1



Nos dias 17 e 18 de Setembro, eu estarei participando do curso Boca do Lixo nos tempos da Pornochanchada, criado pelo Cine Um e ministrado pelo jornalista Cassiano Scherner. Enquanto os dias da atividade não chegam, eu irei por aqui relembrar um pouco desses filmes, que atraiam milhares pessoas para o cinema e que posteriormente fazia um grande sucesso nas noites de domingo no SBT.    

 

Histórias Que Nossas Babás Não Contavam (1979)



Sinopse: Sátira do conto de Branca de Neve, em que os sete anões mostram ao príncipe encantado que tamanho não é documento.

"Será que o lobo mal só comeu a vovozinha, o chapeuzinho vermelho não?" É com esta pergunta que começa esse filme brasileiro escrachado de 1979 do gênero pornochanchada, dirigido por Oswaldo de Oliveira. Pelo cartaz você já percebeu que o filme é uma paródia da história da Branca de Neve. 
Grande clássico daquele período, que reconta a história de Branca de Neve, sendo interpretada pela atriz simbolo sexual da época Adele Fátima. Produzida pela importante Cinedistri de Aníbal Massaini Neto, o filme contou com grande aparato técnico e com um elenco quase estrelar. A conselho de seu espelho mágico, a madrasta de Clara das Neves (Meire Vieira) contrata um caçador (Costinha) para matar a princesa. Porém, Clara das Neves saberá dar um jeitinho brasileiro para o caçador não a matar. 
Após fugir do caçador, Clara das Neves encontra os 7 anões sendo eles quase todos atraídos por ela. Quase, pois um era gay, sendo esse uma versão inesperada do anão Zangado. Esse, aliás, rende boas risadas, por que ele fica enciumado, pois todos os outros agora só querem saber de Clara das Neves e não mais dele. E ela tenta seduzi-lo, mas em vão.
E o anão que seria o mudo Dunga, era uns dos mais espertos, e sempre estava ali com Clara das Neves. Enfim, uma comédia deliciosa e que atraiu gerações, seja quando foi exibido no cinema, ou quando era exibido na nostálgica Sessão das 10 do SBT. 


A Super Fêmea (1973)


Sinopse:Bela modelo contratada para fazer a campanha de uma pílula contraceptiva para homens. O problema será conquistar a confiança do público alvo, uma vez que todos desconfiam que o tal produto pode causar impotência.


O filme se concentra em dois focos: o que acontece com Eva, a moça escolhida para ser a garota propaganda das pílulas e, ademais, o mundo sujo da propaganda que se move em torno da moça. No meio disso rolam piadas prontas, referências a filmes famosos, Adoniram Barbosa, tiradas sexuais, personagens estereotípicos, feministas que parecem um tipo de inversão do machismo, um publicitário genial e exótico, os peitinhos da Vera Fisher, algumas críticas aos militares  e coisas mais. Por conta dessa multiplicidade creio que não é adequado falar que haja um tema no filme, o que não implica que ele seja uma sopa de letrinhas que não dê uma frase. No geral, o gosto é bom. 
Um detalhe curioso: Vera Fischer tentou impedir que esses filmes de pornochanchada fossem visto mas assim como a Xuxa ,não deu certo.



Interessados em participar da atividade cliquem aqui.




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