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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: OS SENHORES DA GUERRA



Sinopse: A história é  dos irmãos Júlio e Carlos Bozano, que estiveram em lados opostos na Revolução de 1923, no Rio Grande do Sul, quando houve um conflito entre maragatos (federalistas) e chimangos (republicanos). Julio Bozano, advogado nomeado intendente aos 26 anos e que comanda o Exército contra o seu irmão, Carlos Bozano, vivido por André Arteche.

Embora aparente ser uma produção mais simples, o épico gaúcho dirigido por Tabajara Ruas se mostra muito mais  eficiente em alguns momentos do que uma produção mais cara que foi Tempo e o Vento como exemplo. Sua câmera tremida, montagem rápida e uma fotografia que sintetiza bem o período, fazem com que a obra possua uma aura de superprodução independente do seu valor.
Infelizmente a produção possui o mesmo mal da produção dirigida Jayme Monjardim, que é não saber dar conta de inúmeras subtramas, em meio a fatos históricos que merecem certa relevância. Por vezes, a produção se esquece do principal foco da trama: o conflito dos dois irmãos (Rafael Cardoso e André Arteche), que embora unidos em sangue, suas visões diferentes com relação à guerra civil gaúcha os fazem ficarem em lados opostos. Se o roteiro se concentrasse mais nesse conflito, o filme seria muito mais rico.
Em compensação, personagens secundários roubam a cena em inúmeros momentos. É como no caso  de  Andrea Buzato (Castigo Final), que embora a sua personagem esteja em poucos momentos em cena, da um verdadeiro show de interpretação. Isso faz com que o seu colega de cena  André Arteche meio que se perca nas cenas em que contra cena com ela  e faz com que o desempenho de Rafael Cardoso quando surge se torne mais interessante no decorrer do filme. 
Produção que foge um pouco do lado pretensioso, mas que poderia ter tido um voo mais alto.  



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