Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse:Todo herói tem uma jornada. Toda jornada tem um fim. Batman agora é perseguido pela lei acusado de ter assassinado Harvey Dent, em uma busca liderada por seu amigo Comissário Gordon. Ele precisa lidar rapidamente com a chegada do novo vilão Bane, que causa destruição e caos em Gotham City, enfrentar velhas feridas com a enigmática Selina Kyle e salvar a cidade antes que tudo seja perdido para sempre.
O que eu acho? Christopher Nolan tem a missão ingrata de fazer algo, pelo menos no mesmo nível que foi Cavaleiro das Trevas. A missão não é fácil, mas também não é difícil, contudo, ele já adianta que para o bem ou para o mau, ele encerra sua visão pessoal sobre o morcego neste filme, ou seja, não haverá volta, principalmente na forma que ele encerra a historia. E o que isso quer dizer? O herói morrera?
O que foi divulgado até agora, da entender que a trama se inspirou um pouco na saga a Queda do Morcego, onde o vilão Bane quebra o herói ao meio e domina a cidade de Gothan. Nunca apreciei muito esse oponente, somente no principio das primeiras historia quando ele surgiu, mas acredito que Nolan fará algo completamente diferente para o personagem e pelos primeiros trailers já deixa bem claro isso. Resta saber também se (mesmo que o filme seja 100% positivo) o publico não sentira falta da interpretação assombrosa de Ledger como Coringa.
De 23 á 26 de Janeiro, estarei participando do curso Historia do Cinema de Horror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando os principais filmes, desse gênero que assusta, mas conquista:
NOSFERATU
Sinopse: Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck), que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.
Adaptação não autorizada do livro Drácula, de Bran Stoker (o mesmo serviu de base para as versões de Werner Herzog e de Francis Ford Coppola). A força perene deste clássico do expressionismo está no seu belo visual sombrio, apoiado em incrível cenografia gótica. Grandes momentos: a chegada ao porto de Bremem, o povo carregando caixões e o antológico encontro entre o conde (Shreck, extraordinário e sinistro) e Ellen (Schroeder).
O filme é do tempo do expressionismo alemão um dos melhores filmes que representam o que foi essa época. Dirigido por F.W Murnau, um dos grandes gênios desse tempo que infelizmente morreu precocemente em um acidente de carro na década de trinta. Nosferatu é mais do que um clássico, é o seu testamento para o mundo.
Curiosidades: Originalmente o título de Nosferatu seria “Drácula”, assim como o livro de Bram Stoker em que foi inspirado. Porém, como o próprio Bram Stoker não autorizou o uso do nome, o diretor F.W. Murnau resolveu alterálo para o título atual.
Nosferatu é a primeira versão da clássica história do Conde Drácula nos cinemas.
Sinopse: Aventura mágica que mostra como Bilbo bolseiro conseguiu “O Anel”, peça fundamental para a origem da trilogia O Senhor dos Anéis:
O que eu acho? Eu começo 2012 lembrando desse importante lançamento que só chegara final desse ano. A trama se passa sessenta anos antes dos acontecimentos vistos na trilogia que conquistou o mundo, e a pergunta que fica é: Será do mesmo nível de qualidade dos filmes anteriores? Comandado pelo mesmo diretor (Peter Jackson), O Hobbit tem tudo para não só atrair os fãs, como também uma nova leva de admiradores e se tornar um campeão de bilheteria!
Por fim, Cinema Cem Anos luz, encerra suas postagens de 2011, onde eu encerro listando os dez melhores filmes deste ano. A pergunta que fica no ar é: Foi um bom ano? Alguns críticos por ai, disseram que foi um ano meio que fraco, mas eles se baseiam somente no cinema americano, que convenhamos, vive uma verdadeira crise de falta de idéias, que felizmente, isso não acontece com os pequenos filmes de lá, os independentes que vêm surpreendendo cada vez mais, desde os anos noventa, enquanto as produções de grande orçamento (com algumas exceções) tem só decepcionado. Mas o cinema em si é global, temos boas opções, saídos da frança, Argentina, Espanha, e logicamente, aqui do Brasil, que provou que cinema brasileiro, não fica preso na mesma formula, e se arrisca em outros terrenos, como a ficção O Homem Do Futuro e potencial para ótimos documentários como O Lixo Extraordinário.
E para aqueles que me acompanham por aqui, já adianto, que talvez saio um pouco de cena, para recarregar as baterias e aproveitar mais as férias que eu estou curtindo. Mas como eu sou viciado em escrever, sobre o que eu acho dos filmes que eu assisto, não se surpreendam que eu apareça mais cedo do que se imagina, principalmente porque em breve, participarei de mais um curso pelo CENA UM (Cinema de Horror) e portanto, aguardem novos especiais por aqui.
Além da lista e dos textos abaixo, cliquem nos títulos para lerem as criticas que eu escrevi na época.
DESEJO A TODOS UM FELIZ 2012 E ANO QUE VEM TEM MAIS!
O diretor Darren Aronofsky já havia provado que se pode criar um filme de terror (em Réquiem Para Um Sonho), onde o verdadeiro horror pode estar em nossas próprias mentes. Apesar de possuir elementos que lembram clássicos como O Inquilino e a Repulsa do Sexo (ambos de Polanski) Cisne Negro fala por si, com cenas arrebatadoras (com o impressionante ato final) e um dos grandes desempenhos dos últimos anos, que é de Natalie Portman, que desde O Profissional, sabia que essa jovem atriz iria longe.
O filme que me fez mudar minha opinião sobre Juliette Binoche, que antes, não considerava como uma boa atriz, mas as coisas mudam, e esse filme, me fez mudar de opinião completamente. Foi com esse filme também, que tive o prazer de conhecer o talento do diretor iraniano Abbas Kiarostami, que antes desse, havia criado uma filmografia impecável, onde pode se ver, inúmeros elementos que ele usaria neste filme (como no filme Dez). Com uma trama simples, mas eficaz, o filme nos leva a inúmeras interpretações sobre aquele casal central e quando a trama termina, ficamos com a pulga atrás da orelha sobre a verdadeira origem do encontro de ambos.
Acredito que o que Lars Von trier está querendo fazer, é uma trilogia do terror psicológico, apartir do filme anticristo. Embora as tramas sejam completamente diferentes, o que vemos em Melancolia, em comum com o anterior, é que são personagens sofrendo um terror interior, que simplesmente eles não podem se desvencilhar, e tudo que podem fazer, são abraçar o inevitável. Com um prólogo e epilogo arrebatadores, o filme apresenta um dos melhores desempenhos de Kirsten Dunst, que prova que vivera bem sem a cine serie do Homem Aranha.
Uns aman e outros odeiam completamente. Mas esses últimos que não gostaram do filme, deveriam ter se informado mais sobre onde estavam pisando, pois o que pode se esperar de um diretor (Terrence Malick) que teve a capacidade de sempre esperar “a hora magica do dia”, para filmar todas as cenas do clássico Cinzas do Paraíso?
Se soubessem disso, teriam mais ou menos uma base do que esperar desse enigmático A árvore da Vida, onde explora os significados sobre a união da família, interligados com a origem da vida, da morte, do que nos somos, para onde vamos e o que é exatamente o contato do ser humano com a natureza em volta. Ou então, o que isso tudo tem haver com Deus ou com o acaso? Como eu disse, ame ou odeie!
Por um momento, Pedro Almodóvar não parecia ele mesmo no inicio desse filme, mas isso foi apenas uma forma dele se inovar e criar uma trama completamente diferente de tudo que ele já fez. Mas ao mesmo tempo, conseguiu colocar todos os seus elementos (como crise de identidade) que tanto usou em seus filmes anteriores, e criar algo novo, mas que soa familiar, se comparado ao que fez no passado. O filme também marca o retorno da parceria dele com Antonio Bandeiras, que cá pra nós, viver só de Gatos de Botas não rende.
É bem da verdade, que os melhores filmes de Wood Allen, ainda são do inicio de sua carreira, mas convenhamos, o diretor tem surpreendido, ao largar o território americano e filmar em outros países. Dessa deliciosa nova safra, Meia Noite em Paris provou ser um dos seus melhores vinhos, ao criar uma historia mágica, que presta uma bela homenagem ao cinema, artes plásticas, literatura, e acima de tudo a própria capital francesa.
O novo cinema Argentino tem nos surpreendido cada vez mais, provando que O Segredo Dos Seus Olhos, não foi algo isolado. Novamente com o astro do momento de lá (Ricardo Darin) a trama acompanha a união inusitada desse ultimo, com o chinês (Ignacio Huang) que a principio, eles não tem ligação nenhuma, mas bem da verdade, as coisas são bem assim, e conforme o tempo passa, irão se ajudar um ao outro. Uma comedia dramática deliciosa e reflexiva.
Foi apartir de Cheiro do Ralo, que Selton Mello, provou para mim de uma vez por todas que era um dos melhores atores brasileiros atualmente, mas não é que ele é bom atrás das câmeras também!
Com uma trama deliciosa, com cores quentes, o filme acompanha a trajetória de um jovem palhaço em busca de sua própria identidade. Um raro caso do cinema brasileiro, que estreou de uma forma discreta, e logo foi conquistando o publico e a critica.
Tinha tudo, mas tudo mesmo, para essa reinvenção do clássico de 1968 dar errado, mas não é que estávamos completamente errados! Com uma trama fresca, acompanhamos o desenvolvimento do chimpanzé Cezar (Andy Serkis, espetacular). De sua origem, para o cativeiro, e de lá, para revolução contra os humanos. Isso pode ser apenas o principio, pois graças ao sucesso de critica e de publico, não me surpreenderia se viesse uma trilogia dessa nova versão. Para um diretor estreante como Rupert Wyartt, começou bem com o pé direito.
Thor e Capitão America foram boas aventuras criadas pela própria Marvel em seus estúdios, mas foi fora de lá (pela Fox) que se criou uma dos melhores filmes de HQ do ano. Com uma trama que se passa antes dos acontecimentos dos filmes anteriores, acompanhamos o desenvolvimento de personagens já conhecidos pelo publico, mas de uma forma não repetitiva, como se tivéssemos conhecendo eles novamente. Surpreendentemente, o filme nos apresenta o que parecia impossível, que é apresentar um desempenho tão bom, quanto de Ian McKellen quando fez Magneto, e Michael Fassbender é a bola da vez! Visto, falando frases de efeito em 300, o ator chamou atenção em Bastardos Inglórios, mas sua consagração finalmente veio por aqui, ao apresentar novas camadas da personalidade desse velho personagem, tão conhecido pelos leitores de HQ. Matthew Vaughn (Kick Ass) provou que o universo mutante no cinema se vive sem Wolverine!
O GÊNERO ÉPICO DE CAPA, ESPADA E SANDALIAS, PROVA QUE AINDA ESTÁ VIVO!
Sinopse: O longa acompanha Theseus guerreiro que irá guiar os seus soldados em uma batalha em que Deuses e homens irão lutar contra titãs e bárbaros.
Meio 300, meio Fúria de Titãs, porém, o filme fala por si. Porque diferente dos seus irmãos de sandália, o filme de Tarsem Singh(A Sela), da espaço para a dramaticidade e o desenvolvimento mais construtivo dos personagens. Embora, a grande estrela do filme, realmente seja ser visualmente bonito (tudo feito em estúdio, como 300) e o 3D funcione nos momentos certos onde rola solto as cenas de ação alucinantes (principalmente no ato final), mas sem aquela exigência de qualquer coisa ser jogada no publico.
Mas não espere uma aula sobre mitologia grega, porque desde antigamente, o cinema jamais respeitou levar ao pé da letra os contos mitológicos (algo visto como em Tróia), mas respeita bem a fonte em alguns momentos, principalmente no inicio, onde com uma narração off (de John Hurt) a trama coloca o espectador a par daquele universo, com a narração e belas imagens pintadas nas paredes onde contam a historia. Com relação ao protagonista (Thesus), é difícil dizer qual será o futuro de Henry Cavill, pois além desse, ele será o novo Superman no cinema, mas uma coisa já da para se adiantar sobre ele: O cara tem pose e jeitão de herói e pode muito bem ser o novo astro de filmes de ação e aventura, desde que escolha os caminhos certos a seguir no mundo do cinema. Mickey Rourke (o rei Hiperión) novamente está ótimo como um vilão sem escrúpulos e sem dó, embora com motivações um tanto que batidas. Já Freida Pinto (Quem quer ser um Milionário?) ainda não foi dessa vez que sua interpretação supera a sua beleza, ao fazer um oráculo, mas quem sabe na próxima vez.
Apesar de escuro em alguns momentos e frases de efeitos toscas lá e aqui, Imortais é um sopro de vida para um gênero que vive atualmente de altos e baixos e também para provar o potencial do diretor Tarsem Singh, que desde o filme A Cela, não vinha com uma obra que atraísse tanto publico como a critica.. Embora massacrado por esse ultimo nos EUA, o filme se deu bem nas bilheterias por lá e no resto do mundo, mas resta saber se o tipo de filme que é Os Imortais seja o que realmente o publico em geral tem interesse de assistir no cinema futuramente.
Faltando pouco para chegar aonde eu quero (os dez melhores filmes de 2011) não poderia deixar de me lembrar por aqui sobre como esse ano se levantou debates sobre diversos assuntos, como a possível volta da censura, o que o publico quer ouvir no cinema, Lars Von trier falando o que não devia e etc. Fora isso, lancei matérias para ser analisadas e discutidas, como o fato de eu discordar sobre Cidadão Kane ser ainda o melhor filme de todos os tempos, ou qual foi o melhor Drácula em cena e o Exorcista revisto hoje em dia. Deixo abaixo os principais especiais sobre os determinados assuntos que levantei durante esse ano, portanto analisem e dêem sua opinião.
PS: Cliquem nos títulos para acessar as matérias que eu escrevi na época!
Daqui nos próximos dias, irei postar aqui os dez melhores filmes de 2011, porém, não vou deixar de me lembrar de outros filmes que eu curti bastante neste ano que passou, portanto merecem serem lembrados. Tivemos retornos, polemica, nostalgia dos anos 80, o termino de uma saga e o começo de outra, o nascimento de um Cult, astros em busca de redenção e enfim. São filmes que merecem lugar ao sol, mas terá aqueles que irão discordar e outras irão aceitar, portanto dêem sua opinião!
PS: Os títulos abaixo não são os nomes dos filmes e sim o que eu considero sobre cada um deles. Cliquem nos títulos e acessem as matérias que eu escrevi na época.