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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cine Dica: Em DVD: MINHAS TARDES COM MARGUERITTE

Sinopse: Uma história sobre os encontros inesperados da vida. Germain (Gérard Depardieu) é um iletrado e solitário homem. Para preencher suas tardes, ele faz amizade com a senhora Margueritte (Gisèle Casadesus).
Mesmo já tendo certa idade (e acima do peso) Gérard Depardieu não pensa em parar de trabalhar tão cedo e esta sempre engatilhando um filme atrás do outro. Até a pouco tempo, estava  em cartaz com ele,  na Casa de Cultura Mario QuintanaMamute (genial alias) e agora chega esse em DVD, um filme que oscila muito bem com momentos de humor e uns toques de drama bem refinado. Dirigido por Jean Becker (Olhar da Inocência) a trama acompanha a inusitada amizade (e porque não, historia de amor) de Germain (Depardieu) um homem de grande coração, mas meio solitário e com uma dificuldade na leitura, com a idosa Margueritte (Casadesus), que ambos se encontram sem querer, em uma praça qualquer, onde acabam conversando e tendo grande afinidade, devido a diversos assuntos, principalmente com a leitura.
Apesar da diferença de idade, imediatamente, percebe-se que ambos se preenchem, e com isso, acabam por se ajudar um ao outro no decorrer da trama. Apesar de Casadesus ser uma veterana e estar ótima em seu papel, Depardieu é que carrega o filme o tempo todo no seu bolso, ao representar um homem, até de bem com a vida, mas que ela poderia ter sido melhor, se caso tivesse uma infância um pouco mais feliz (em flashbacks reveladores) e tivesse mais acesso ao conhecimento, embora não escondesse o desejo por adquiri-lo. Com momentos de humor, bem ao estilo Francês, principalmente nas partes em que o protagonista se encontra com os amigos no bar, o filme só não é 100% perfeito devido algumas soluções forçadas demais, principalmente no ato final, onde imediatamente me fez me lembrar o já clássico Tomates Verdes Fritos, mas nada que prejudique o resultado bastante positivo de uma produção francesa bem caprichada e muito bem redondinha. Sem referencias a ninguém, Sr Depardieu.


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