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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Cine Dicas: Em Cartaz: X-MEN: PRIMEIRA CLASSE

SURPRESAS E REFLEXÕES NA MAIS NOVA AVENTURA MUTANTE PARA O CINEMA
Sinopse: 'X-Men: Primeira Classe' conta a história do épico início da saga dos X-Men e revela a história secreta de famosos eventos globais. Antes dos mutantes se revelarem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr assumirem os nomes de Professor X e Magneto, havia dois jovens descobrindo seus poderes. Nada de arqui-inimigos: naquela época, eles eram amigos íntimos e trabalhavam junto com outros mutantes (algo familiar, algo novo) para deter o Armagedom. Nesse processo, uma grave desavença aconteceu, dando origem à eterna guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X.
Depois do encerramento da trilogia e de um filme meia boca estrelado por Wolverine, ficava meio difícil imaginar que algo sairia de bom nesse novo filme dos heróis mutantes. Mas a FOX acerta a mão às vezes e por conta disso, chamou novamente Brian Singer para colocar ordem na casa, mas dessa vez com produtor. A direção ficou por conta Matthew Vaughn do elogiado Kiss Kass: Quebrando Tudo e só pelo fato de já ter uma adaptação de HQ no currículo e por ter injetado algo de novo no gênero, poderia se esperar algo de diferente nesta nova aventura e é exatamente isso que acontece.
Contando o passado de alguns dos principais heróis do universo X, o filme soube explorar ainda mais os conflitos e os dramas que esses personagens sofrem no seu dia a dia por serem diferentes e isso é muito bem retratado em Mistica (Jennifer Lawrence sensacional) e Fera (Nicholas Hoult), que são um bom exemplo de personagens que podem muito bem serem melhores trabalhados, diferente do que aconteceu na trilogia anterior.
Novamente com um pé no mundo real, o filme soube misturar ficção com fatos verídicos como no caso dos eventos que por pouco não desencadeou a 3ª Guerra Mundial nos anos 60. O roteiro enlaça fatos reais com fictícios de uma forma tão redondinha que ficamos imaginando o que outros eventos eles poderiam inventar para que os personagens pudessem se aventurar. Para os fãs das HQ, o filme é um prato cheio, principalmente por resgatar alguns personagens antigos que até a pouco tempo pareciam ser impossíveis de ser adaptados para o cinema, como no caso de Banshee (Caleb Landry Jones) um personagem que sempre achei meia boca nas HQ, mas que no filme foi muito bem adaptado e fez lembrar os momentos da  HQ da era de ouro dos x-men como a historia clássica do grupo contra uma ilha viva.
Mas o que faz desse filme especial é o fato de novamente a trama centralizar na amizade (e desavenças) do Professor x e Magneto, desta vez interpretados por James McAvoy (Procurado) e Michael Fassbender (Bastardos Inglórios). Ambos possuem desempenhos excepcionais, principalmente Fassbender que transmite todo o ódio e desejo de vingança que o personagem sente por ter perdido tudo na vida e mesmo caindo para o lado sombrio da força, nos o compreendemos e não rotulamos como vilão, apesar de questionarmos suas ações e decepcionando seu até então melhor amigo. Não posso deixar de mencionar o desempenho de Kevin Bacon como o grande vilão do filme Sebastian Shaw. Fugindo do típico personagem megalomaníaco, Bacon se sai bem como um vilão sem escrúpulos e que não mede esforços para conseguir seus objetivos (a cena onde ele é responsável por despertar os poderes de Eric é fantástica e angustiante).
Com um ótimo entrosamento entre o drama e ação, e com um ato final que culmina como o nascimento da maneira que conhecemos Xavier e Magneto, X-Men: Primeira Classe foi um exemplo de filme para não ser subestimado. Não confie em cartaz e trailers, só saberemos mesmo do resultado final de um filme ao vermos na telona, ou seja, não julgue o livro pela capa. E que venham mais aventuras e conflitos internos desses grandes personagens.

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